A verdade é...

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... Harry deveria ter escutado Molly, se ela disse que isso não era trabalho para crianças, então ele não deveria ter feito o trabalho.

- E O SENHOR DEIXOU ELE ENSINAR AQUI E ELE DISSE A VOLDEMORT PARA ATACAR MEUS PAIS.

- Harry me escute por favor. – Dumbledore disse calmamente enquanto assistia Harry se afastar com raiva. – Harry, você não entende. – Harry se virou e olhou em seu rosto e pela primeira vez Dumbledore temeu que tivesse sido demais. Harry o olhava com uma expressão em branco, parecia terrivelmente calmo para uma pessoa que, até poucos segundos atrás, estava tendo um ataque de raiva.

Harry puxou a cadeira em frente a ele e se sentou. Seu sorriso fez Dumbledore ter um arrepio.

- Eu não vou mais com você.

- Achei que queria...

- A senhora Weasley tem razão, isso não é um trabalho para crianças. Eu tenho 16 anos e já passei por mais coisas que um adulto da sua idade passou. – Se levantou. – Eu vou lavar minhas mãos quanto a Voldermot. Se quiserem ele morto, fique a vontade para mata-lo, não vou mover um músculo. – Harry se virou pra sair deixando Dumbeldore chocado, mas antes que atravessasse a porta se virou para o diretor. – É pensar que se você tivesse demonstrado um pingo de consideração por mim, eu teria ido com você, mesmo após saber que o cara que é responsável por infernizar o único lugar que é parecido com casa para mim também é responsável por um alvo na cabeça dos meus pais.

- Ele não sabia que se referia aos seus pais. – Disse em uma tentativa desesperada de convencer o menino.

- Então tudo bem matar outra pessoa? – jogou e sacudiu a cabeça. – Você se importa com alguém além de si mesmo? – Não esperou resposta, apenas saiu batendo a porta.

Harry nunca esteve tão calmo antes, ele desceu subiu as escadas cantarolando uma música desconhecida, ignorando qualquer um que viesse conversar com ele. Entrou na sala comunal ignorando a todos, foi até seu quarto, pegou pergaminho, tinta e pena. Após aquilo, escreveu algo que pela primeira vez queria que saísse na primeira página do profeta diário.

- Dobby? – Chamou e logo seu amiguinho estranho apareceu. – Pode fazer um favor.

- Dobby pode sim, Harry Potter senhor.

- Obrigada Dobby. – Entregou a carta. – Entrega a Rita Skeeter.

- A besouro ruim?

- Sim. Você pode fazer isso?

- Dobby pode, sim senhor. – em um pop Dobby sumiu e Harry foi começar sua segunda missão auto impostas. – Pegou o mapa e sua capa antes de descer, invisível, as escadas para fora da torre da Grifinoria. Após passar pelo quadro da mulher gorda, abriu o mapa e localizou “Draco Malfoy”. O menino estava a um andar abaixo e subindo as escadas. Quando o mesmo passou por si, seguiu em silêncio e quando parou no sétimo andar, descobriu onde queria.

Assim que a sala precisa foi aberta, Harry estuporou Draco e o levou para dentro da sala. Rapidamente o amarrou e aguardou que o mesmo acordasse, o que aconteceu logo em seguida.

- O QUE PENSA QUE ESTA FAZENDO POTTER! - Gritou. – ME SOLTA.

- Vai me ouvir ou continuar gritando? Só para lembrar, eu tenho o dia inteiro. – Draco olhou avaliativamente para Harry que estava sentado em sua cadeira com a varinha girando em sua mão.

- O que quer?

- Quero que de um recado a Voldermort, de preferência o mais rápido o possível.

- Está louco?

- Absolutamente não! – Riu. – Eu nunca estive tão lúcido em toda a minha vida.

A verdade éOnde histórias criam vida. Descubra agora