Harry não tinha que obedecer Dumbledore.
- Sinto Harry, mas não. - Dumbledore o olhou com pesar.
- Meus tios não gostam de mim. - Teimou.
- Seus tios lhe protegem. - Harry o encarou confuso. Aquilo era novidade. - Quando Voldemort atacou sua família naquela noite, sua mãe usou um feitiço de proteção muito antigo. Esse feitiço de proteção garante que Voldemort e aqueles que o segue não cheguem até você.
- E esse feitiço não pode ser lançado em outra casa?
- Esse feitiço foi feito com magia sacrificial. Sua mãe sacrificou a vida dela para que você viva, e sua tia alimenta esse feitiço. Então é necessário que fique com a sua tia pelo menos algum tempo durante o verão, para que o feitiço não se quebre. Algumas semanas Harry, depois permito que você viaje para a casa de algum de seus amigos.
Ele permite? Ele iria permitir? Quem ele pensava que era para decidir aquilo? Harry fechou as mãos em punho com raiva. Sabia que se explodisse, o homem poderia se intrometer em seus assuntos. - Muito bem, obrigada senhor. - Harry não esperou que dissesse mais alguma coisa, apenas partiu e foi para seu quarto e depois para o corujal.
No dia 1 de julho, Harry acompanhou seus amigos para fora da plataforma. Se despediu de Hermione e Ron, e então a mãe intrometida de Ron teve que fazer perguntas.
- Onde estão seus guardiões? - Questionou ao não ver ninguém próximo. Harry olhou em volta e viu uma mulher sozinha parada próxima a estação. - Ali está a minha tia. Obrigado pelo suéter senhora Weasley. - Harry se apressou até a mulher estranha e parou em frente a ela que o olhou confuso. -Boa Noite, a senhora se importa se ficar perto por alguns minutos? Minha tia está atrasada e aquela senhora ali. - Apontou para a senhora Weasley que o encarava. - Ela está me dando medo.
A mulher sorriu. - Claro querido. Quer que eu chame algum funcionário?
- Não, precisa. Veja, ela está indo. Minha tia me avisou que chagaria um pouco atrasada. - Harry se curvou. - Obrigado.
- Tem certeza? Posso ficar aqui com você.
- Tenho, existe uma lanchonete aqui perto, vou esperar ela lá. - Harry apontou para uma outra mulher. - Ali está ela. Tchau. - Correu deixando a mulher para trás. Por que as mulheres tinham que fazer tantas perguntas?
Harry saiu da estação e caminhou até o caldeirão furado, mas antes de entrar, se cobriu com sua capa de invisibilidade. O bar estava cheio, mas não o suficiente para ter que andar se afastando das pessoas. Ele caminhou para trás do balcão onde o barman, Tom se não estivesse enganado, limpava metodicamente um copo. Harry sentou no chão atrás do balcão e retirou a capa dando duas puxadinhas na roupa do homem que levou um susto.
Com um gesto de pedido de silêncio, Harry chamou o homem que se ajoelhou na sua frente.
- Eu preciso de um quarto.
- Harry ...- Homem começou a falar e Harry tampou sua boca. - Desculpa. - Sussurrou.
- Eu quero descrição, ninguém pode saber que estou aqui.
- Você vai ficar quanto tempo?
- O verão inteiro. - O homem franziu a testa e Harry rapidamente pegou a carta de autorização de sua tia. - Minha tia me autorizou a ficar aqui.
- Você não é muito jovem para está sozinho?
Harry negou com a cabeça. - Minha tia autorizou eu e meu primo a conseguirmos trabalhos de verão. - Harry quase se deu um tapinha nas costas por sua história. - Pedi a ela que deixasse que eu ficasse no mundo mágico para aprender mais.

VOCÊ ESTÁ LENDO
A verdade é
أدب الهواةE se os personagens de Harry Potter agissem de maneiras diferentes em certas ocasiões.