... Dumbledore confiou demais em Petúnia e tudo de errado.
Os goblins receberam que algo estava errado quando o caixa Griphook correu até o rei após escoltar o herdeiro Potter. Ele sabia que era inútil contar com palavras, por isso somente retirou sua memória é deixou para o rei analisar.
O rei rapidamente se debruçou sobre a penseira e se viu no saguão do banco com o guarda caças de Hogwarts escoltando o herdeiro Potter.
- Chaves. – Griphook pediu sem olhar para eles e o guarda caças começou a retirar um monte de bugigangas do bolso. Contudo, aquilo não era importante. O importante da cena era o menino tão pequeno que deveria ter no máximo sete anos, e seus enormes olhos verdes brilhantes olhavam quase sem piscar para o goblim. Assim, Hagrid achou a chave e entregou ao caixa.
- Olá! – Potter disse animado assim que o caixa o olhou. – Eu sou Harry e hoje é meu aniversário.
- Meus parabéns herdeiro Potter.
- Eu estou feliz. Hagrid disse que eu sou um bruxo. Eu não sabia.
- Não sabia? – O menino sacudiu a cabeça.
- É legal ser um bruxo, senhor Griphook? - Griphook olhou estranhamente para a criança.
- Sim senhor Potter, e legal ser um bruxo. – A criança sorriu e bateu palminhas.
Griphook analisou a chave e o levou até os carinhos. No geral, os goblins dos carrinhos eram os jovens em treinamento, mas Griphook estava curioso com o jovens Potter, e principalmente com sua minúscula aparência com roupas ridiculamente grandes.
Eles se sentaram no carrinho e o jovem gritava feliz a cada volta. – Podemos ir mais rápido, sr. Griphook?
Griphook sorriu e acelerou o carrinho para a felicidade da criança e infelicidade do meio gigante. Quando pararam, Hagrid vomitou e o menino o olhou com enormes olhos.
- Vocês iriam ganhar muito dinheiro se isso fosse uma montanha russa. – Comentou a criança endireitando o cabelo. Griphook então abriu o cofre.
- Apenas 200 galeões Harry. Deve ser o suficiente. – Disse o guarda caças.
- Harry fará. – O menino entrou no cofre e se sentou no chão contando cada moeda. Ele contou devagar, como se pudesse errar caso não fizesse assim. – ... 199, 200. Harry bom menino. Contou tudinho. – A forma de falar na terceira pessoa, foi um outro alerta para Griphook.
- Sim senhor Potter, um bom menino. – A criança sorriu, parecendo muito feliz por aquilo simples elogio.
- Por que não pega um pouco mais, para comprar mais livros senhor Potter. – Griphook o olhou. – É talvez mais algumas roupas.
- Eu não sei. – Olhou para Hagrid. – Eu posso pegar senhor Hagrid?
Como o meio gigante parecia querer negar, Griphook se adiantou. – Claro que pode. Esse cofre foi deixado pelo seus pais para você comprar coisas pra você. Isso inclui roupas, livros, brinquedos e lanches.
- Oh! Tudo bem. – O menino parecia incomodado.
- O que foi Sr. Potter?
- Eu não tenho autorização pra ter brinquedos. – Griphook apertou as mãos com raiva antes de dar um sorriso falso.
- Quando o senhor for comprar malas, peça uma mala com um quarto. Nesse quarto você pode deixar seus brinquedos.
- Um quarto em uma mala?
- Sim, você pode até dormir nele.
- Mágica é muito divertida senhor Griphook.
- Sim é. Venha mais tarde, eu vou te dar um presente de aniversário.
Harry deixou uma lágrima cair. – Hoje é um dia feliz senhor Griphook.
- Sim é. – Griphook os levou e deixou a memória com o rei antes de comprar um ursinho de pelúcia grande o bastante para ser maior que um goblim e que encolhia quando o menino precisasse carregar. Enquanto isso, o rei decidiu passar um pente fino nas contas Potter.
----oOo----
Os alunos e professores de Hogwarts no entanto, só descobriram que havia algo errado, quando Minerva McGonagall chamou Harry Potter e o mesmo estava com um ursinho de pelúcia na mão. Alguns zombaram ao ver a cena ao invés de repararem em coisas mais importantes.
Todos os professores olharam o jovem a sua frente, porém só viram James com os olhos de Lily. E então o chapéu foi posto em sua cabeça.
- Olá Harry. – Disse o chapéu em voz alta, fora de seu costume e chamando atenção do mais entediado dos professores. – Como você está?
- Eu estou bem sr. Chapéu. Você vai escolher uma casa pra mim?
- Sim, eu vou. Mas antes, eu gostaria de conversar com você. Podemos conversar, Harry?
- Sim senhor.
- Bom menino. – Disse e o menino pareceu feliz. – Você gosta de conhecer pessoas, jovem?
- Sim senhor.
- Não precisa mentir pra mim, jovem. – O menino perdeu o sorriso.
- Eu sou um mal menino?
- Não, você não é. No entanto eu gostaria de saber a verdade se puder.
- Algumas pessoas machucam Harry. – Disse triste.
- É se eu te apresentar duas pessoas que não vão machucar.
- Eu gostaria de conhecer então. Eu gostei de conhecer o Sr. Griphook. Ele deu Ted pra Harry. - Disse apontando para o ursinho.
- Senhor Griphook é o goblim?
- Sim, senhor.
- Muito bem, eu vou escolher uma casa para você, enquanto alguém vai chamar Poppy Ponfrey e Amélia Bones. – Severus Snape saiu imediatamente do salão enquanto Victor Vector o seguia, porém foi para a enfermaria. – Enquanto isso, a aluna Nimphadora Tonks, - A menina em questão se levantou ao ouvir seu nome. – Irá te ajudar, e depois do banquete irá te apresentar essas duas pessoas. Tudo bem Harry?
- Sim senhor.
- Agora vamos ver. – O chapéu ponderou. – Você é inteligente, mas acho que a casa da Corvinal não é pra você. Acho que a Sonserina também não é boa pra você. O que deixa a Grifinória, mas você não gosta de barulhos, não é mesmo?
- Não.
- Então você vai pra Lufa Lufa e fazer muitos amigos. Tudo bem?
- Tá bom. – Minerva retirou o chapéu de Harry apenas após secar seu olhos. – Tchau chapéu.
- Adeus jovem Harry.
- Oi Harry. Eu sou Nimphadora Tonks.
- Você é uma Nimpha? – Aqueles olhos verdes arregalados impediu qualquer comentário sobre seu nome.
- Não exatamente. – Tonks mudou seu cabelo pra rosa e Harry aplaudiu. – Posso pegar sua mão? – O menino parecia indeciso. - Vem, não vou machucar. Prometo.
Ele então segurou a mão de Tonks que o levou gentilmente a mesa e o fez sentar entre ela e um aluno do terceiro ano. Enquanto isso, a seleção continuava em silêncio. Ninguém mais aplaudiu. – Harry esse é Cedric.
- Olá Harry.
- Olá. Eu sou um menino bom.
- Sim, você é. – Cedric deu um sorriso para Harry enquanto se lembrava da própria irmã.
- Cedric, você pode fazer um super favor?
- Claro. – Disse um tanto confuso.
- Você se importa em ir até o corujal e mandar uma mensagem para meus pais. – Tonks olhou para o menino discretamente apontando e Cedric entendeu. Cedric saiu do salão antes mesmo da seleção terminar e depois correu.
Alguns minutos se passaram e o diretor disse algumas palavras antes de muita comida aparecer. Tonks escovou os cabelos de Harry quando o garoto não fez movimento para pegar a comida.
- Não vai comer?
- Eu já comi hoje Nimpha.
- Que horas você comeu?
- As seis da manhã.
- Hora de comer novamente. – Tonks pegou o prato dele e colocou uma porção pequena de tudo o que tinha na mesa. Purê de batata, ervilhas, cenoura, uma coxa de frango, arroz, e várias outras coisas. – Come. – Ordenou.
- Eu posso?
- Você pode comer, e pode repetir se quiser. – Disse uma menina na sua frente. – Meu nome é Ster.
- Olá. Eu sou Harry e sou um bom menino.
- Bons meninos devem comer sua comida. Tudo bem? – Harry sorriu pra menina e comeu, mas na metade parecia que iria vomitar.
- Harry, não precisa comer se não consegue mais, certo. – Disse Tonks
- Eu sou um mal menino? – Parecia triste.
- Não, você não é. – Disse Ster. – Se não aguenta mais, espere, daqui a pouco tem sobremesa. Você vai adorar a torta. – Harry assentiu e Tonks continuou a fazer carinho em seu cabelo.
Devido ao silêncio, todos viram o momento em que o pequeno menino adormeceu. Robert Graves, o prefeito chefe, que era da Corvinal, rapidamente se voluntariou para pegar o pequeno menino no colo até a enfermaria enquanto Tonks segurou sua mão até lá.
Eles seguiram em silêncio, calmamente andando para não acordar o menino. Ao se aproximarem da enfermaria, Tonks andou a frente e abriu a porta mostrando diversas pessoas que pareciam discutir na sala, incluindo seus pais.
- Silêncio! - Disse alto, ainda que não gritasse. – Ele está dormindo.
Robert entrou na sala e depositou o menino e seu urso na sala. – Minha irmã de cinco anos pesa mais que ele. - Disse e deu as costas para todos.
Tonks observou a equipe de médicos rapidamente jogarem diversos feitiços no menino. O professor Snape estava lá, fazendo anotações de todas as poções que precisariam.
- Fez bem em nos chamar. – Sua mãe disse ao seu lado.
- Senhorita Tonks. – Um goblim chamou sua atenção.
- Sim?
- A senhorita está disposta a ter um emprego?
- Emprego?
- Resumindo a história, depois que o senhor Potter esteve no banco, descobrimos várias irregularidades. Isso inclui lorde Sírius Black preso sem um julgamento. Ele vai ter seu julgamento amanhã e enquanto sua mãe estará cuidando dele em casa, precisamos que o jovem herdeiro Potter – Black tenha alguém que lhe de suas poções e cuide dele boa parte do tempo.
- Principalmente devido aos ossos. – Disse madame Ponfrey. – Ele está com os ossos tão frágeis que pode quebra – los andando.
- Eu aceito.
Do outro lado da sala, observando o jovem estava Albus Dumbledore. Ele não acreditava nem um pouco nessa face apresentada. Ele sabia do abuso, mas Petúnia não o levou a este ponto. Esse garoto estava sendo usado, e sabia que Tom estava o controlando.
- Albus. – Amélia disse ao seu lado. – Assine isso. – Lhe entregou uma folha.
- O que é isso?
- Seu reconhecimento de que perdeu a guarda da criança. E que a mesma está sendo passada para Edward e Andromeda Tonks.
- Como? Harry foi confiado a mim pelos pais.
- Não de acordo com o testamento que você ajudou a selar. Só assine, e depois recomendo um bom advogado, por que quando isso sair na mídia, você será demitido.
- Não precisaremos da mídia para demiti-lo. – Augusta Longbottom disse saindo da lareira. – Neville chamou um elfo e me avisou o que aconteceu. Você me anulou e garantiu que o jovem Potter estava em segurança. O conselho entrou com um pedido de médicos e psicólogos, se qualquer outra criança demonstrar sinal de abuso, você será demitido imediatamente.
- Sua tia era a segurança. Lily lançou enfermarias baseadas no sangue e....
- Só agora você diz? – um dos médicos gritou. – Precisamos um quebrado de maldições aqui. – Ouve correria, pessoas e goblins abrindo espaço entre as camas e desenhando no chão, enquanto outros continuavam trabalhando na criança enferma.
---oOo---
Os moradores de Privet Drive descobrira que tinha algo errado quando as sirene altas e o auto falante da polícia indicou a todos os moradores que acordassem pois precisavam conversar.
Todos saíram curiosos para saber o que havia acontecido, e só ficaram ainda mais curiosos quando os policiais pararam em frente ao número 4 e levaram uma histérica Petúnia, um muito bravo Valter e um choroso Dudley.
A senhora do número 5 se aproximou um tanto séria dos polícias. - A criança está morta, não está?
- A senhora sabia o que acontecia aqui?
- Se tivessem feito seu trabalho, saberiam que denunciei todos os dias desde que me mudei faz dois anos. Aquele garoto era maltratado e nunca vi ninguém mover uma palha.
- Poderia dar seu depoimento para o agente Jones. - Apontou para outro policial. A mulher assentiu e se afastou. - Senhora? Chamou o mesmo oficial. - A criança está viva e sendo tratada. - A mulher respirou aliviada e foi até o policial.
- Ele está bem? Realmente? - Chamou a senhora do número 3.
- Quantas denúncias a senhora fez?
- Exatamente 244 desde que ele tinha 3 anos. Eu implorei para que me deixassem cria-lo. Até ofereci dinheiro. - O policial parecia que iria desmoronar também. Ele tinha dois filhos de idade aproximada do garoto Potter.
Assim, um a um ele foi descobrindo que, por algum motivo, não havia registro de denúncias e muito menos na assistência social. Os vizinhos contaram sobre o quão doce o menino era, sobre sua educação perfeita e sobre como Petúnia dizia a todos que ele era um problema e criador de casos, quando na verdade o primo, Dudley, batia em todas as crianças do bairro.
Os policiais ouviram com atenção a todos os vizinhos. Assim como alguns professores que foram visitados, mesmo sendo tarde da noite. E no final Petúnia e Valter só, realmente, tiveram noção de que tudo deu errado quando um policial os jogou em celas lotadas e contou aos prisioneiros o que Harry passou. Eles não saíram intactos daquela cela.
---oOo---
A última pessoa que descobriu que tudo deu errado foi Albus Dumbledore. Na manhã do dia seguinte, por volta das seis, ele se sentou na cama do menino Potter. Os médicos, goblins, quebradores de maldições, alguns aurores, Amélia Bones, os Tonks e Augusta tinham acabado de sair, todos exausto. O mundo magico em breve saberia o que o garoto Potter sofreu por “Culpa” dele. Amélia fez questão de frisar aquilo.
- Olá Tom. - Disse quando o menino piscou acordando.
- Oi! Eu sou Harry. Eu sou um bom menino! - O menino disse sorrindo quando o viu.
- Não, você não é! - O sorriso no rosto do menino sumiu.
- Eu não sou? - Seus olhos se inundaram de lágrimas. - Eu sou um mal menino. - Ele começou a fungar. - Eu quero ser um bom menino.
- Para de chorar Tom! - disse, a raiva subia em seu peito. - Pare de fingir.
- Quem é Tom?
- Você é! Você possuiu Harry! Eu vou fazer você admitir. - Apontou a varinha pro menino, só para vê-la voar pela sala até a porta, para as mãos de Nimphadora Tonks.
- Você ia atacar ele? - Ela gritou e Dumbledore estava preparado para conte-la, mas ela correu gritando sobre ele atacar Harry. Professores e aurores apareceram e sem sua varinha, ele foi preso rapidamente. Nem mesmo sua fênix o ouviu.
Duas semanas depois foi seu julgamento. Ele ficou as Azkabam, pois muitas pessoas queriam seu pescoço. Tom estava os enganando, ele não iria deixar, infelizmente ninguém acreditou nele, mas deixaram que o menino infeliz fosse vê-lo em sua cela no ministério depois de sua sentença de 50 anos em Azkaban.
- Oi! Eu sou Harry, e Nimpha disse que você é mal e não eu. - Disse o menino para ele enquanto o guarda saia.
- Largue o fingimento Tom. - O garoto sorriu debochado.
- Você está certo. - Disse e até sua voz “engrossou” - eu realmente estou fingindo, mas não sou Tom. Eu me livrei da Horcrux a muito tempo.
- O que quer? - Perguntou sem muito acreditar que não era Tom.
- Lhe contar uma história. - O garotou sentou no chão de pernas cruzadas. - Era uma vez um menino chamado Harry Potter, muitos eram gratos por ele ter sobrevivido e misteriosamente derrotado o lorde das trevas, mas ninguém se importava verdadeiramente com Harry.
- Aonde quer chegar?
- Aguarde e verá. - Sorriu. - Então o menino foi pra Hogwarts e foi classificado na Grifinória. - Albus ergueu uma sobrancelha. - Ele salvou a pedra filosofal, lutou contra um basilisco, e dementadores. No final de seu quarto ano o diretor maligno da sua escola o enfiou em um tornei mortal, ele mal saiu vivo da última prova onde Cedric Digory morreu e Voldemort voltou a vida. No ano seguinte as pessoas não acreditavam nele, elas o julgavam como maluco e o diretor mais uma vez deixou que pessoas machucassem Harry. Então Voldemort apareceu atrás de uma profecia.
- Você sabe...
- O menino não deixou que vissem a profecia, mas no final, seu amado padrinho morreu. Então, o diretor que sabia sobre as Horcrux, morreu deixando um monte de pistas ruins ou nenhuma para que o jovem Harry e seus amigos corressem e depois, através de uma mentira fez o jovem se matar.
O diretor só não contava que nesse meio tempo, o jovem se tornasse o mestre da morte.
- Isso é impossível!
- Mas o diretor também tinha um plano de backup para transformar a vida de Harry pós batalha e um inferno. Ele assinou um contrato de casamento para o jovem que o escravizava por sua filha bastarda Ginevra Weasley.
Ginevra era uma sádica, e torturou o pobre Harry. Ela só não considerou que o homem era forte, mais sagaz do que ela pensava e seu presentinho da morte.
Ele se matou, então a morte concordou em envia-lo através do tempo em seu corpo de bebe recém-nascido, então o jovem Harry planejou como ele seria amado por todos.
- Você veio do futuro.
- Apenas meus conhecimentos. - Ele se levantou. - Só para você saber, a única diferença entre esse personagem que inventei e o eu de antigamente, era que eu escondi minha deficiência mental melhor. Tudo o que eu sou é real. Você poderia ter estragado tanta coisa.
Harry fechou os olhos e seu rosto se suavizou. - Não seja mal na cadeia. Seja bonzinho e eles vão te deixar sair antes. Adeus diretor. - O menino saltitou. - Tio policial, ele me disse que vai ser bonzinho.
- Que bom querido. Quer tomar um sorvete agora?
- Eu posso?
As vozes se afastaram e Dumbledore amaldiçoou sua confiança de que Petúnia não iria longe.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A verdade é
FanfictionE se os personagens de Harry Potter agissem de maneiras diferentes em certas ocasiões.