Chicago PD ( Concluído )

Parte cinco🔪

Segundo episódio parte três - Ela não se matou.

— Você precisa me dizer como anda o caso, Jay — diz a loira com um olhar suplicante.

— O tenente te quer fora dele.

— Mas você me deve essa — ela o abraça pelo pescoço — ou quer que eu conte para todos que perdeu seu BV comigo?

— Aquilo nem poderia ser considerado um beijo.

— Mas você beijou a nerd desajeitada — ela ri.

— Você não era desajeitada.

— Apenas me diga o que eu quero saber e te deixarei em paz.

— Está bem — ele se da por vencido.

— Agora que conte com detalhes.

— Conseguimos arrancar uma confissão do irmão da Trisha — a informação deixa a loira animada — A Trisha contou para um tal de Derek, sobre a conversa entre o irmão e namorada do irmão que ela ouviu. Ela disse que ouviu a garota falando para ele que teria que levar as drogas até uma determinada rua e citou nomes envolvidos no tráfico — ele olha para os lados e começa a falar mais baixo e próximo ao rosto dela — ela não sabia que o Derek pertencia ao tráfico e ele acabou a matando e forjando o suicídio.

— Isso é muito grave — ela passa as mãos nos cabelos freneticamente.

— Estamos indo agora armas uma emboscada para que o Derek confesse e possamos o prender em flagrante e assim conseguir mais informações sobre o tráfico.

...

Jenni tinha convencido o tenente de a deixar no carro. Ela não poderia se envolver no caso, mas ficaria observando e alertaria pelo rádio caso visse algo. O tal de Derek caminha até uma esquina e para ao lado de uma mulher loira, bastante magra e com olheiras profundas. Ele entrega algo para a mulher e depois saí dali. Kevin sai do carro e vai atrás da mulher e de Derek junto de Hayley e Kim.

O irmão de Trisha já havia gravado uma conversa aonde Derek confessava ter matado a garota, mas eles ainda precisavam o pegar em flagrante para terem mais agravantes e terem como o forçar a firmar um acordo.

— O tal do Derek entrou numa casa, a Kim está no encalço dele e ainda não nos descobriram — diz Kevin pelo rádio.

— Só tomem cuidado, e prendam esses cretinos.

— Pode deixar.

...

— Eu não acredito nisso — diz Jenni enraivecida.

— Nós vamos encontrar o Derek — diz Kevin.

— Será?

— Ele não pode se esconder para sempre, o importante é que já provamos que a Trisha foi apenas uma vítima.

— Você tem razão — ela respira fundo — vamos o encontrar nem que seja nos confins da terra, e a família da Trisha terá justiça.

— Posso te perguntar uma coisa? — ela apenas assenti — Por que você se envolveu de maneira tão pessoal nesse caso?

— Eu sei o que é sofrer preconceito. Você deve está pensando o que ela está falando?! Mas eu era o patinho feio e esquisito e por conta disso odeio que julguem alguém se antes procurar saber. Depois que passei a usar roupas melhores e larguei aqueles óculos, todos que antes me olhavam estranho passaram a me chamar de senhorita Griffo — ela ri sem humor — eu não queria que saísse mais uma notícia racista aonde falassem que uma garota negra do subúrbio morreu por ser viciada em drogas. Eu quero que todos saibam que ela foi vítima e era uma ótima garota.

— Vou fazer tudo para que todos saibam que a Trisha era uma boa garota — a loira sorri com o comentário de Kevin.