Parte quinze🍁

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Sexto episódio parte um - Instinto materno.

— Não precisava me levar até o trabalho.

— Se quiser ser discreta eu posso estacionar um pouco antes.

— Tudo bem — a loira sorri.

— Sobre aquelas tequilas... Se estava bêbada demais e se Arrependeu eu posso fingir amnésia.

— Que nada, eu sou bem grandinha e você é um cara legal, Kevin.

— Fico feliz que pense assim.

— Não foi a primeira vez que ficamos e eu não tenho motivo para me envergonhar de ficar com um cara tão legal... Nossa.

— O que foi?

— Lembra que eu disse que aquele bolinho não estava muito legal?

— Sim?

— Para o carro que eu vou ter que devolver ele a natureza. Aquela coisa devia está estragada — ele estaciona e Jenni sai correndo até a lixeira aonde vomita.

Após terminar ela respira um pouco e escuta um barulho vindo de uma caixa de papelão. A loira segue e abre o objeto assim encontrando um bebê enrolado em panos. Era uma menina, ainda estava com o cordão umbilical e chorava baixo provavelmente por está fraca. A mulher a abraça contra o seu peito e segue até Kevin que tinha ido ver como ela estava.

— Precisamos avisar sobre uma criança em situação de risco.

— Vamos levar ela até o Chicago med. Ela está muito fraca e não quero que morra.

...

— Como está a menina?

— Está passando por exames, tem muita chance dela sobreviver.

— Ela é tão pequena, Natalie. Eu quero muito que ela fique bem.

— E ela vai, se você não encontrasse provavelmente ela teria nenhuma chance.

— Quem será que a abandonou?

— Provavelmente alguma mãe que não estava preparada, alguém muito jovem ou que estava com depressão pós parto.

— Eu fico pensando, se não tivesse chamado a Riley para morar comigo, ela poderia ser como a mãe dessa criança? Quando ela veio morar comigo estava com suspeita de gravidez e não sabia quem era o pai.

— O importante é que está cuidando dela. A Riley vai ficar bem e sei que vai se previnir de agora em diante já que a notícia da suposta gravidez a assustou.

— Assim espero — ela se levanta, mas acaba quase caindo para trás.

— Você está bem?

— Acho que foram as emoções. Acabei de por o café da manhã para fora após comer comida estragada. Acho que preciso beber água e sentar um pouco.

— Acho melhor fazermos alguns exames só para prevenir.

— Não precisa, eu tenho uma reunião na escola da Riley. Iria sair um pouco durante o trabalho, mas vou ter que ir agora.

— Está bem, mas se cuida e se sentir mau me liga.

— Pode deixar, e parabéns novamente pelo noivado.

— Quer carona até o trabalho? — indaga Kevin.

— Eu vou até a escola da Riley. Mais tarde eu apareço no trabalho.

A loira entra num ônibus e segue até a escola de sua irmã. Ela queria está presente na vida dela, não queria que fosse mais uma em meio a estatística. Mais tarde voltaria ao hospital para ver o bebê, tinha se afeiçoado a criança.

Chicago PD ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora