Chicago PD ( Concluído )

Parte dezoito📱

Sétimo episódio parte um - Caso de Phoenix.

— Jenni? — Kim a chama.

— O que houve? — a loira respiro fundo.

— Você anda tão aérea nos últimos dois dias.

— Já foi decidido o destino da Mary.

— E com quem ela vai ficar? — indaga a morena.

— Com aquele casal — seus olhos se enchem de lágrimas.

— Sinto muito — Kim a abraça —   Eu sei como você tinha se apegado muito a ela.

— Obrigado — a loira seca as lágrimas.

— Jenni, venha até a minha sala — diz Hank.

...

A Griffo teria que passar o resto do dia afastada do trabalho. Estava muito abalada depois do que tinha acontecido. Até então ela nem sequer se achava capaz de criar uma criança, mas tudo mudou quando a pequena Mary estava em seus braços.

— Oi loira — diz um rapaz de cabelos avermelhados.

— O que você quer? — indaga com a voz embargada.

— Lembra daquele caso  em Phoenix, quando Beatrice Laroix foi abusada?

— Já faz uns três anos, um garoto que se dizia amigo dela. Ele a chamou para ajudar com um suposto corte e quando ela chegou ele a violentou e depois a sufocou até a morte com a ajuda de uma camisa que ficou manchada com a maquiagem dela.

— Saiu em todos os jornais na época, mas o tal amigo sumiu do mapa.

— Não conseguimos encontrar, mas o que você tem haver com isso?

— Eu vi sua foto nos jornais, tão linda que não saiu mais da minha cabeça.

— Quem é você? — ela vira de frente para ele.

— A Trice era boa demais e sinto até hoje a sua morte. Não queria ter feito aquilo, mas não resisti quando a vi, todo o desejo que sentia e ela até aceitou meu beijo. Depois quando as coisas começaram a esquentar ela pediu para eu parar, mas eu só conseguia pensar em possuir aquele corpo perfeito e depois em pleno desespero tentei calar ela, mas acabei a matando.

— Então foi você — ela tenta pegar sua arma, mas sente algo a picar.

— Me desculpe — ele a abraça enquanto a loira começa a sentir seu corpo ficar fraco — Você não sai da minha mente, não consigo dormir sem imaginar como seria sentir seu cheiro.

...

Jenni estava presa pelos pulsos, encostada a uma parede que fedia a mofo. Seus fios loiros caiam sobre seu rosto e seu casaco tinha sido retirado. Ela olha em volta até que o rapaz surge com a arma de Jenni em mãos.

— Bela arma — ele passa o objeto metálico pelo abdômen de Jennifer que estava coberto pela regata branca.

— Não me toque — diz o fitando com raiva.

— Isso vai ser impossível — ele passa a arma pelo decote de Jenni — Você tem um belo corpo.

— Não me toque seu nojento — ela grita.

— Eu não quero te machucar, seja minha sem resistir.

— Nunca — ela cospe as palavras.

— Isso é o que vamos ver — seu semblante antes sereno se torna de raiva e ele rasga a regata que a loira usava a deixando com o sutiã a mostra.

— Você não tem como resistir. Seus tornozelos e pulsos estão amarrados e eu duvido que alguém te encontre aqui — ele segura o queixo da garota e usa a outra mão para encostar a arma em sua barriga — Eu vou te ter assim como tive ela e ninguém vai me impedir.

Ele sai dali e a loira começa a chorar de raiva e por se sentir totalmente impotente. Ela grita a plenos pulmões e seu grito ecoa por aquele lugar. Sua única chance era ser localizada através de seu telefone que ela não sabia aonde estava.