Capítulo 77

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77º CAPÍTULO

O táxi chegou e ele me colocou no banco traseiro com cuidado.
Guilherme: Põe tua blusa. – Ele me olhou meio sério e fez um gesto com a cabeça, me fazendo olhar pro taxista, que me encarava e me secava. Eu peguei minha camiseta na bolsa e coloquei. Tentei por o shorts, mas era impossível com aquela dor no meu pé.
Rapidamente nós chegamos e Guilherme me tirou do taxi depois de pagar o mesmo. Me levou pra dentro do hospital. Logo ele fez minha ficha e um médico me atendeu.
Merda! Eu tinha quebrado o pé e foi feio. Meu pé estava super inchado ainda. O médico passou uma pomada pra desinchar e tirou raio-x pra ter certeza que tinha quebrado mesmo. Depois ele colocou gesso no meu pé. Odiei por aquele negócio. Ia estragar todos os meus planos. Merda mil vezes!
Guilherme não saiu do meu lado nem um minuto e me levou pra casa quando o médico me liberou. Me ajudou subir até o meu quarto e me deitou na minha cama. Foi um fofo.
Manuela: Obrigada mesmo, Gui.
Guilherme: Não precisa agradecer, estranha.
Manuela: Tua namorada deve ter ficado bolada por tu ter ido embora da chácara.
Guilherme: Que namorada?
Manuela: Tu sabe... Não se faz de desentendido. – Ele estava de pé e sentou-se do meu lado da cama, me fazendo me afastar um pouquinho pra ele caber.
Guilherme: A Bruna? Po, que nóia é essa? Ela não é minha namo...
Manuela: Ok. Ok. – Eu cortei-o. Impedindo dele de terminar de falar. – Tu não me deve satisfação. Namora quem quiser. Eu não tenho nada com isso.
Guilherme: Mas eu...
Manuela: Esquece isso! – O interrompi de novo.
Guilherme: Suave. – Ele ficou quieto e me encarou. Minha nossa, por que ele tinha que ser tão bonito? Ter um maxilar tão marcado? Tem lábios tão macios? Por que? – Ta olhando o que?
Manuela: Na-Nada, por que?
Guilherme: Sei não. Me olhou estranho.
Manuela: Besteira.
Guilherme: Ta com fome? Eu pego algo pra tu, se quiser.
Manuela: Vai me mimar assim e quando eu tirar esse gesso, tu ta fudido.
Guilherme: Posso aguentar. – Ele sorriu e eu fiquei admirando-o. Droga! Por que eu tinha que gostar do que era mais difícil de ser gostado? Do que podia me prejudicar?
Manuela: Quero qualquer coisa doce que tiver em casa.
Guilherme: Vou te trazer açúcar.
Manuela: Haha, engraçadão.
Guilherme: Valeu. – Ele riu e inclinou o corpo. Ele estava perto demais. Droga! Eu nem conseguia mais disfarçar o quanto ele mexia comigo. Minha respiração ficou meio abalada por ele estar perto demais. E pra piorar, ele colocou as mãos no meu rosto. Ficou me olhando e começou a sorrir. Eu respirei fundo e ele aproximou o rosto do meu. Eu mordi o meu lábio inferior de leve e ele encostou a testa na minha. Ficou me olhando daquele jeito. Eu sentia a respiração dele e a mão quente no meu rosto. Guilherme alisava o meu rosto e começou a me beijar. "Que insanidade, Manuela. Você prometeu que não se meteria com ele. Você prometeu. Sua fraca". Fala pra mim mesma, mas já era tarde. Nós já estávamos nos beijando. Eu coloquei as mãos na nuca dele e alisava devagar.

PUTA PROFISSIONAL [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora