Capítulo 20

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VICTORMATTHEUSSAYS: Olá leitor(a). Chegou aqui com seu psicológico bem? Espero que sim. Então, será que já chegaram aqui poderiam votar no capítulos anteriores? Eu sei que isso é chato e fica atrapalhando a sua leitura. Mas, você não sabem como é IMPORTANTE o seu voto para levar meu conto para demais pessoas. Então, lasca o dedo na estrelinha que vai está ajudando muito a titio V. aqui. Amo você! Boa leitura

NÃO FUI PARA A AULA DE ASTRONOMIA NA SEGUNDA nem na terça

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NÃO FUI PARA A AULA DE ASTRONOMIA NA SEGUNDA nem na terça. Eu não conseguiria encarar Kovu. Não depois de ver sua expressão quando percebeu de onde provinha a cicatriz no meu punho. Não depois de ter fingir que tudo estava bem na frente dos pais dele antes de partimos. Embora só os tivesse conhecido por um curto período, eu os achava maravilhosos e odiava o fato de que estava indo embora, sabendo que era mínima a probabilidade de vê-los novamente. Não depois da viagem tensa e angustiante para casa, na sexta-feira de manhã, ou quando Kovu me acompanhou até meu apartamento e tentou conversar comigo.

E, com certeza, não depois de ele tentar aparecer no domingo de manhã com ovos e eu não ter atendido a porta.

Passei a maior parte do final de semana na cama, meus olhos doíam tanto por causa do choro incessante que pensei que não acabaria nunca. Evitei o telefone. Bria escreve para mim. Jordan escreveu para mim.

Kovu escreveu pra mim.

Kovu também tentou me visitar no domingo à noite, na segunda à noite e na terça à noite. Toda vez que ele aparecia, era como tomar um soco no estomago.

Eu não conseguia olhá-lo nos olhos, porque a expressão dele tinha causado em mim o mesmo mal que a da minha mãe.

Havia passado cinco meses desde a festa de Halloween quando decidi que não aguentava mais aquilo. A avalanche de e-mails, mensagens de texto, ligações e mensagens de Facebook tinha sido ruim, mas na escola, na vida real? Nos corredores, nos banheiros, na cafeteria e nas salas de aulas, as pessoas não apenas sussurravam sobre o que ouviram que tinha acontecido quando Andrew e eu fôramos para o quarto dele. Eles falavam abertamente a respeito do assunto, na minha frente. Chamavam-me de todas as combinações possíveis de veado e mentiroso. Os professores não impediram isso, nem os funcionários.

Portanto, eu e aquele porta-retrato, que costumava conter uma foto minha com meu melhor amigo – o mesmo garoto que tinha me chamado de veado naquele dia, no meio do corredor lotado da escola —, havíamos nos tornado bem próximos.

Meus pais mal olhavam para mim antes de eu cortar meus pulsos, mas depois? No quarto de hospital, minha mãe perdeu a cabeça. Pela primeira na vida, ela perdeu a cabeça.

Invadiu o quarto e meu pai veio logo atrás. O olhar desconcertado dela ia do meu rosto à bandagem em meu pulso.

Um pânico desesperador tomou conta de seus traços perfeitos, e achei que, finalmente, ela me tomaria nos braços e me diria que tudo ficaria bem, que superaríamos isso juntos.

ESPERO POR VOCÊ! [ROMANCE GAY]Onde histórias criam vida. Descubra agora