SÓ QUANDO A CESTA DE PÃES CHEGOU COM AS NOSSA BEBIDAS, e foi colocada sobre a mesa brilhante entre nós, que consegui controlar melhor minha respiração. O nervosismo havia retornado no caminho até o restaurante, embora Kovu parecesse não ter notado e estivesse completamente tranquilo.
Passei um bom tempo analisando o cardápio, pois estava lutando contra o impulso de começar a roer minhas unhas.
Kovu me cutucou sob a mesa com o pé e olhei para cima.
— Que foi?
Ele apontou para a minha esquerda e vi o garçom parado com um sorriso.
— Ah, sim vou querer o... — Escolhi a primeira coisa em que meus olhos conseguiram focar. — Frango ao molho Marsala.
O garçom anotou o pedido e, então, Kovu pediu um filé malpassado com salada e uma batata assada. Quando o garçom se afastou Kovu atacou os pãezinhos.
— Quer um pouco?
— É claro. — Torci para não engasgar. Observei-o partir um pedaço ao meio e passar manteiga nele. — Obrigado.
Ele ergueu a testa, mas não disse nada ao me ver mordiscar o pão, pedacinho por pedacinho. Forcei meu cérebro a pensar em algum assunto, algo para dizer. Nem precisava ser interessante. Eu só precisava falar. Por algum motivo, a conversa que ele tivera com Justin ressurgiu na minha mente e comecei por ela.
— Você pratica algum esporte?
Kovu piscou, meio que pego de surpresa.
Fiquei sem jeito.
— Desculpe. Foi uma pergunta aleatória.
— Tudo bem. — Ele mastigava lentamente o pão. — Eu costumava praticar.
Aliviado por ele ter cooperado, relaxei um pouco.
— Que esporte?
Ele partiu outra fatia de pão.
— Eu jogava handebol.
— Sério? — Por que todos os jogadores de handebol eram maravilhosos? Seria algum tipo de lei universal do handebol? — Que posição?
Mesmo tendo noção de que Kovu, provavelmente, imaginava que eu não sabia patavinas sobre handebol, ele prosseguiu.
— Eu era atacante, que é uma posição no meio de campo.
— Ah sim! — Concordei como se soubesse o que aquilo significava.
Kovu sorriu, mostrando sua covinha.
— Isso significa que eu fazia um monte de gols.
— Então você era bom?
— Razoável. Tinha que ser rápido, então, precisava correr muito.
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ESPERO POR VOCÊ! [ROMANCE GAY]
Romance⠀⠀⠀⠀ROMANCE GAY - ESPERO POR VOCÊ - LIVRO 1. É o primeiro semestre de aula da faculdade de Daníel. Pra ele, isso é mais do que um recomeço. Ele quer ser livrar dos acontecimentos fatídicos do passado, do seus pais opressores e de todo o sofrimento...