Capítulo 16

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SÓ QUANDO A CESTA DE PÃES CHEGOU COM AS NOSSA BEBIDAS, e foi colocada sobre a mesa brilhante entre nós, que consegui controlar melhor minha respiração

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SÓ QUANDO A CESTA DE PÃES CHEGOU COM AS NOSSA BEBIDAS, e foi colocada sobre a mesa brilhante entre nós, que consegui controlar melhor minha respiração. O nervosismo havia retornado no caminho até o restaurante, embora Kovu parecesse não ter notado e estivesse completamente tranquilo.

Passei um bom tempo analisando o cardápio, pois estava lutando contra o impulso de começar a roer minhas unhas.

Kovu me cutucou sob a mesa com o pé e olhei para cima.

— Que foi?

Ele apontou para a minha esquerda e vi o garçom parado com um sorriso.

— Ah, sim vou querer o... — Escolhi a primeira coisa em que meus olhos conseguiram focar. — Frango ao molho Marsala.

O garçom anotou o pedido e, então, Kovu pediu um filé malpassado com salada e uma batata assada. Quando o garçom se afastou Kovu atacou os pãezinhos.

— Quer um pouco?

— É claro. — Torci para não engasgar. Observei-o partir um pedaço ao meio e passar manteiga nele. — Obrigado.

Ele ergueu a testa, mas não disse nada ao me ver mordiscar o pão, pedacinho por pedacinho. Forcei meu cérebro a pensar em algum assunto, algo para dizer. Nem precisava ser interessante. Eu só precisava falar. Por algum motivo, a conversa que ele tivera com Justin ressurgiu na minha mente e comecei por ela.

— Você pratica algum esporte?

Kovu piscou, meio que pego de surpresa.

Fiquei sem jeito.

— Desculpe. Foi uma pergunta aleatória.

— Tudo bem. — Ele mastigava lentamente o pão. — Eu costumava praticar.

Aliviado por ele ter cooperado, relaxei um pouco.

— Que esporte?

Ele partiu outra fatia de pão.

— Eu jogava handebol.

— Sério? — Por que todos os jogadores de handebol eram maravilhosos? Seria algum tipo de lei universal do handebol? — Que posição?

Mesmo tendo noção de que Kovu, provavelmente, imaginava que eu não sabia patavinas sobre handebol, ele prosseguiu.

— Eu era atacante, que é uma posição no meio de campo.

— Ah sim! — Concordei como se soubesse o que aquilo significava.

Kovu sorriu, mostrando sua covinha.

— Isso significa que eu fazia um monte de gols.

— Então você era bom?

— Razoável. Tinha que ser rápido, então, precisava correr muito.

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