Acordado

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Brooklyn

Ele estava acordado, vemos pelo munitor da câmera do quarto, vou até a porta e suspiro. Toco a maçaneta gelada e coloco um sorriso no rosto antes de entrar no que parecia um quarto, ele me encara em análise com aqueles olhos parecendo dois oceanos azuis, ainda sentado na cama formulando qual pergunta faria primeiro.

— Bom dia.– digo firme e fecho a porta atrás de mim, encaro meu relógio e fico a frente de sua cama.— Ou melhor boa tarde.– sorrio e coloco minhas mãos pra trás. Ele parece surpreso ao me ver o que me dá certa confusão.

— Jordana?– ele pergunta calmo mas parecia assustado.

— Perdão?– pergunto confusa

— Onde estou?– ele pergunta olhando em volta, sem me responder.

— Está neste quarto se recuperando em Nova Iorque.– continue sorrindo, minha mente me dizia. Eu sou uma ótima atriz, af.

Ele me olha de cima a baixo, posso ver dúvidas no seu olhar, ele o leva até o rádio que passava um jogo antigo de basebol. Ele o escuta por alguns segundos e me encara de novo, dessa vez firme.

— Onde realmente estou?– sinto meu coração bater forte, o que ele poderia fazer comigo ali? Talvez me esmagar.

— Acho que não estou entendendo.– tento manter a calma, o protocolo Brooklyn, segue o protocolo.

O jogo é de 19 de maio de 41. Eu sei porque eu estava lá.– Droga, não contávamos com isso, de quem foi a ideia idiota de colocar o rádio pra funcionar naquela merda de quarto. Ele levanta da cama e caminha lentamente até mim — Eu vou perguntar de novo, onde eu estou? – aperto meu dispositivo pra chamar ajuda, ele iria me matar eu sentia isso.

— Capitão Rogers.– falo deixando transparecer meu medo pela aproximação dele.

— QUEM É VOCÊ? – ele não consegue chegar até mim e então os agentes entram no quarto. Fico parada vendo eles irem pra cima dele pra tentar conte-lo mas ele os joga contra a parede do cenário e faz um buraco, ele pula por ali e sai correndo.

— Espere Capitão Rogers!– tento chamá-lo mas ele não me escuta e sai da sala de insenação. Pego meu rádio e ligo — Todos os agentes, código 13.– aviso — Repetindo, todos os agentes código 13.

Desligo o rádio e tiro aquela roupa ridícula de bandeirantes, coloco meu uniforme preto e pego minhas armas rapidamente colocando todas no meu coldre. Saio da sala e sou seguida pela minha equipe até o lado de fora do prédio.

— O que fez com ele?– Fury me pergunta gritando, e entramos no carro pra seguir o Rogers.

— Eu segui o maldito protocolo, porque vocês não deixaram eu fazer do meu jeito.– grito de volta e o carro da partida.

— Se ele acordasse em um hospital seria pior.– ele tenta colocar raciocínio na minha cara.

— Ah e acordar em um quarto depois de cair em um iceberg seria um ótimo plano de vida.– irônizo e assim que o carro para percebo que estamos na Times Square, toco na minha arma e Nick segura minha mão.

— Isso não será necessário.– ele me conforta com o olhar e eu bufo antes de sairmos do carro, todos nossos carros o encurralaram e Fury caminha na frente o passando confiança.— Descansar soldado.– reviro os olhos e o sigo ficando atrás dele, coloco meus braços pra trás e encaro Rogers que tinha um olhar perdido. Nick fica frente a frente com ele — Olha eu sinto muito por aquela insenação mas... Achamos melhor contar devagar.– ele diz calmo.

FOREVER | STEVE ROGERSOnde histórias criam vida. Descubra agora