Capítulo 29

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Anastásia

Sai da empresa desgovernada sem saber para onde ir ou que fazer. Apenas tinha uma certeza, precisava ficar longe de Christian para pensar com mais clareza sobre o que ultimamente andava a sentir por ele.

Christian

Fiquei estático na sala que dividia com Ana por algum tempo e depois decidi ir à sala de Taylor, pois precisava conversar. Ao entrar na sala deste e perceber que o meu amigo estava sozinho fiquei aliviado e logo peguei em um copo e me servi de uma dose de Bourbon.

— Não bate mais na porta Christian? Pensei que tia Grace havia te dado uma boa educação.— disse Taylor

— Não me enche Taylor. – disse irritado

— Vish estou vendo que aconteceu algo com Anastásia para estar com esse humor de cão. – bebi um pouco e depois decidi falar

— Não sei mais o que fazer em relação a ela. – sentei na frente de Taylor que começou a prestar atenção no que eu dizia – Estar perto dela me deixa louco, mas ao mesmo tempo estar longe dela me deixa louco. Será que dá para entender ou eu endoidei de vez? – meu amigo continuou calado – A pouco nós discutimos e do nada eu beijei ela que no início me correspondeu, mas depois ela me empurrou, deu um tapa na minha cara e saiu da nossa sala correndo que nem uma louca.

— Sei exatamente o que está acontecendo. – ergui a sobrancelha

— Isso é ótimo, pois eu não sei. Será que dá para me explicar?

— Christian, você pode ser tudo menos trouxa. Está claro que sabe o que está acontecendo você só não quer é aceitar. Você se apaixonou pela Anastásia. – cuspiu a bebida que ainda tinha na boca

— Andou conversando com Ryan e decidiu fazer a mesma piada que ele? – Taylor negou – Isso não é possível, pois eu não me apaixono e todo mundo sabe disso.

— Se engane o quanto quiser, mas quando acordar espero que não seja tarde demais.

Andrea

Escutava atentamente as novas informações que José me contava sobre Anastásia e estava surpresa com tudo.

— Isso quer dizer que ela não é a menina pura que todo mundo acha que é.

— Ainda me custa crer que fui um idiota que acreditei nela por tanto tempo. Se você visse o modo como ela e Katherine conversavam pensaria que aquela era outra Anastásia e não a minha. – não gostei desta última parte e tratei de deixar claro

— O que quer dizer com isso dela ser sua? – perguntei enciumada

— Você entendeu Drea, não vem com esse seu ciúme. Preciso encontrar uma forma de pegar Anastásia para obrigar Ray a pagar caro pela sua volta.

José

Queria muito colocar a mão no dinheiro dos Steele pois tinha muitos planos para ele por isso havia passado os últimos dias observando Anastásia. Perceber que ela agia de um modo diferente ao lado dos amiguinhos do que quando estava comigo me deixou curioso para conhecer aquela faceta. Queria saber o que a levava a agir como duas pessoas, mas não poderia comentar com Drea esta minha curiosidade por conta dos seus ciúmes. Outra coisa que também me chamou a atenção foi a tensão entre Ana e Christian, sempre que os via juntos havia algo que não batia certo, só não sabia ainda o quê.

Paul

Enquanto malhava não conseguia deixar de pensar em Hannah e em tudo que fiz de errado no passado. Por medo de assumir os meus sentimentos por ela a deixei e agora que a queria de volta na minha vida tinha um rival a altura e ainda por cima um amigo, Luke. Senti que a loira ainda sentia algo por mim quando a beijei e estava disposto a lutar por ela ainda mais agora que tinha a ajuda de Leila, mas sabia que nem todos os meus amigos me iriam apoiar.

Acabei por decidir que iria naquela noite na casa de Hannah a convidar para jantar.

Jack

Suzanna estava animada desde que a pedi em casamento e queria começar logo com os preparativos, mas ultimamente essa não era mais uma das minhas prioridades e ela parecia começar a perceber.

— Quando vai me contar o que está acontecer? – perguntou ela e a olhei sério – Você parece que não se importa mais com a gente, vive com o pensamento longe.

— Isso é coisa de sua cabeça amor, estou apenas cansado por conta do trabalho.

— Acho bom que seja mesmo isso. Andei pensando e vou convidar Gia e Elena para serem minhas madrinhas.

— Tem certeza? Você mal as conhece e o pessoal parece não gostar muito delas, em especial da Gia. – alertei

— Estou pouco me lixando se gostam ou não delas. O casamento é meu por isso eu quem decido. Além do mais o pessoal de quem você fala são os seus amigos e não meus. Todos sabem que eles não me suportam.

Decidi não dizer mais nada, mas no fundo sabia que aquela escolha não daria certo e só iria trazer problemas. Eu não tinha ideia de quem iria convidar, pois ultimamente não pensava muito no casamento e sim em Leila. Como ela de um momento para o outro começou a ocupar todos os meus pensamentos? Não estava a gostar nada daquela situação, pois sempre a mantive afastada de mim assegurando que ela não era meu tipo de mulher.

Anastásia

Depois de andar pelas ruas acabei parando perto de uma praia. Tirei os sapatos e comecei a caminhar na areia em direção ao mar, molhei um pouco os pés e depois me afastei e sentei vendo as ondas virem na minha direção. Desde criança olhar o mar me acalmava, mas naquele dia não estava a funcionar, pois ao olhar a água me lembrava de Christian e tudo que vivi com ele passou na minha mente. Acabei deitar na areia depois de um tempo.

— Droga. Como é que fui me apaixonar por ele? – perguntei em voz alta olhando o céu

Leila

Entrei em casa e vi que não tinha sido boa ideia ir até lá, pois meu estava sentado no sofá da sala com cara de poucos amigos. Antes de me aproximar dele senti o meu braço ser puxado e suspirei ao ver Guilherme, mas notei que ele não estava normal, parecia preocupado e meu próximo pensamento foi: Onde está Anastásia?

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