Capítulo 76

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Jack

Muitos podem me considerar louco por estar ir atrás de Suzanna depois de saber que ela já me traiu, mas eu a amo. Tentei negar os meus sentimentos por ela, mas não dá mais. Ainda mais agora que parece que ela mudou.

Quando a empregada da casa de Suzanna me disse que ela já havia ido para o aeroporto acelerei mais o carro. Temi não chegar a tempo de a impedir de viajar. Dei um murro no volante.

— Burro. Porque não a impedi de sair da minha casa?— perguntei a mim mesmo

Estacionei o carro de qualquer maneira na entrada do aeroporto e sai a correr em busca da minha mulher. Lembrei que não sabia o maldito destino de Suzanna por isso corri até uma das atendentes e pedi que me deixasse utilizar o sistema de som. Ela me olhou como se fosse louco, mas quando expliquei que estava ali para impedir a mulher da minha vida de partir sorriu e me deu autorização.

Olhei para o microfone a minha frente e fechando os meus olhos falei...

— Suzanna... — disse o nome dela — Se você ainda está aqui por favor não viaje. Sei que disse que não havia mais nada aqui em Seattle para você, mas estava errada. Eu ainda estou aqui, e te amo. Se me esta a escutar venha ao meu encontro... Você tem 10 minutos.

A atendente sorriu na minha direção e agradeci pela sua ajuda. Fiquei parado em frente ao balcão de atendimento e ao ver que o tempo passava e nada dela aparecer comecei a desesperar.

Eu a perdi. A perdi porque foi orgulhoso demais para a perdoar mais cedo. Estava a pensar em dar a volta e ir embora quando escutei o meu nome.

— Jack... — levantei o olhar e meus olhos brilharam ao ver Suzanna. Ela largou a mala que segurava e correu na minha direção enquanto eu corria na direção dela

— Suzanna...— disse quando estávamos frente-a-frente

— É verdade?— perguntou ela — O que você disse pelos altifalantes do aeroporto é verdade? Você me ama? Me perdoa?

— Sim para todas as suas perguntas. — respondi e ela se jogou nos meus braços

— Eu te amo. — disse ela antes de colar os nossos lábios em um beijo apaixonado

Estávamos entregues ao beijo, mas acabamos por ser despertados ao escutar o som de palmas. Separamos os nossos lábios e quando olhei ao redor vi que todos nos olhavam e sorriam. Abracei ainda mais Suzanna.

— Me perdoe por ter demorado tanto a te perdoar.— pedi e Suzanna tocou no meu rosto

— Você não me deve nada, muito menos perdão.

Beijei-a mais uma vez apaixonadamente e depois saímos de mãos dadas a correr pelo aeroporto.

— A mala.— disse Suzanna

— Esqueça a mala.

Christian

Pensar que podia perder Anastásia quase acabou comigo. Ana era a mulher da minha vida e agora mais do que nunca queria dar o passo seguinte na nossa relação.

Minha pequena ficou internada no hospital dois dias e depois teve alta. A carreguei nos meus braços até o nosso apartamento pois não queria que fizesse qualquer esforço.

— Não estou inválida, Christian.— disse ela

— Eu sei, mas quero e vou mimar você.

Ela sorriu e aceitou os meus cuidados.

Alguns dias depois...

Era hoje.

Hoje era o dia em que iria pedir minha Ana em casamento. Ela já estava recuperada do ferimento e eu havia preparado um jantar para nós no telhado do nosso prédio.

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