7. O pior lugar do mundo.

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Escritora escreve capítulo escutando cover do Jk e quase morre de tanto chorar, entenda o caso.
Eu estou extremamente sensível com esse capítulo, e é bastante importante porque é a partir daí que acontece muita coisa. Difícil explicar, mas eu já amei o cap 8, que já está escrito e só precisa de uns complementos. Bjs, boa leitura. <3

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— Por que esse é o pior lugar do mundo? — perguntou caminhando lado a lado do outro, enquanto Taehyung pegava a carteira de couro marrom e abria, tirando de lá um cartão azul.

— Sempre tem muita gente, tem filas infinitas, os atendentes não gostam de ninguém e as pessoas são muito sérias — listou com os dedos os quatro defeitos. Simplesmente não gostava de bancos, preferiria mil vezes conversar com o seu bom amigo que é responsável por trocar as moedas de ouro por dinheiro humano, mas a realidade é que não é tão seguro guardar todo esse dinheiro dentro de casa.

— Parece a sede — torceu o nariz falando isso engolindo a seco e puxando uma mecha escura do seu cabelo para trás a fim de afastá-las do campo de visão. Ao escutar isso achou uma observação muito boa, faria até sentido se isso fosse algumas das razões fortes para não gostar daquele ambiente. Mas naquele momento Jeongguk achava ao contrário, estava entusiasmado com aquele lugar, as paredes eram transparentes pois a entrada era toda de vidro, sem falar o quão tudo aquilo era futurista ao seus olhos, pessoas mexendo em uma pequena maquininha em suas mãos, assim como a do cavaleiro, capaz de acessar toda a informação do mundo e se comunicar com todos os humanos de um planeta tão grande, e o mais impressionante, era que usavam essa incrível tecnologia para ver videos de gatos derrubando coisas de uma superfície plana.

Respirou fundo enchendo os seus pulmões de ar sorrindo e forma genuína, ficando cheio de energia. Taehyung que caminhou até a primeira fila que viu, guardou o celular no bolso e olhou para os lados procurando pela pulguinha entusiasmada que antes caminhava do seu lado, contudo o mesmo não ficaria parado e estava pronto para descobrir mais sobre aquele local. Uma boa noite de sono, comida, banho, roupas limpas e um pouco de sorvete podem até ser coisas sem muitas importância, mas se tornaram de extremo valor para o nobre, dito que teve duvidas demais durante toda a vida e percebeu que só teria as respostas se fosse atrás. Jeongguk tinha uma personalidade inegavelmente curiosa, queria ocupar a mente com o máximo de coisas possíveis.

"O que é isso?" fora uma pergunta redundante, repetida no mínimo uma dúzia de vezes, seja no caminho até o banco ou no próprio banco, o loiro pensava o que iria acontecer assim que chegassem no mercado, e teve sua resposta. Além de já ter visto o príncipe entusiasmado com cartas de papel colorido e com o boca do caixa quando entregou o dinheiro em papel em sua mão, também poderia vê-lo surtando no mercado.

Poderia facilmente tatuar essa frase em seu rosto, pois toda vez que os olhos redondinhos e extasiados de curiosidade lhe dirigiam atenção, sabia que essa frase seria dita logo em seguida. Estava se tornando um marco histórico em sua vida, o dia que teve que explicar para uma criança que acabou de chegar ao mundo a existência de todas as coisas, para o que elas servem e porque existiam.

Era difícil decidir com o que exatamente Jeongguk havia se impressionado mais, entre elas estava a padaria, os produtos de limpeza e principalmente os alimentos congelados. Ele jamais poderia imaginar que a comida já poderia vir pronta, bastava clicar em um botão e lá estava. Quando ainda não estavam no caixa, fizeram mais que compras, Jeon parecia extremamente interessado em tomar outro café da manhã depois de ver todos aqueles pães decorados na vidraça e o loiro não lhe negaria esse pequeno prazer, a atendente ficou constrangida em ver um homem estranho vendo e analisando cada um dos seus passos enquanto pegava o salgado decorado e colocava no microondas, e ainda mais quando o mesmo levou um susto e soltou um pequeno grito quando viu o aparelho bipar e desligar. A mulher olhou para Taehyung que esperava do lado definhando em vergonha e pegou o prato em suas mãos, abandonando o carrinho pequeno por alguns segundos para entregar o dinheiro. E nobre continuava parado com as duas mãos sobre o balcão e os olhos dobrados de tamanho, sentindo o cheirinho gostoso. Kim aproveitou para comprar um docinho para si também, e não se importaria de dividir com o moreninho em sua frente.

MEU HERÓI • taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora