O Primo

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Esse capítulo eu dedico à Bolinho_United. Me espoco de ri com esta criatura 🤭, agora é serio. Bora pro que interessa.

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s/n : seu nome
s/g : seu signo

Era 6:00 da manhã quando s/n acordou. O sol ainda estava nascendo no horizonte e tudo que s/n pensava naquele momento era apenas estar em paz consigo própria. Mas quem disse que dias comuns há paz?. Seja lá qual for o incômodo, sempre tem um nome, um alguém envolvido. Ninguém escapa de dias assim.

O costume era, acordar tarde durante a semana e acordar cedo aos finais de semana. Que merda hein s/n. Sem problemas, a pessoa que tá narrando a tua tragédia também faz essas barbaridades. Enfim, voltando ao ponto, s/n ainda não conseguia regular os horários direito, eram tantos pensamentos pela noite, parecia que o peito iria explodir de aflição, e piorou mais ainda quando sua mãe disse, na noite anterior, que parentes iriam ficar sábado e domingo ali na sua casa, parentes que mal ela conhecia; nunca ouvira falar.
Encaminhou-se para o banheiro. Cabelos bagunçados, pijama de estampa, apenas respirou e se olhou no espelho e pensou: "que diabos seriam essas pessoas? O que mamãe tem na cabeça?". O medo de s/n não era o fato de trazer gente para dentro de casa, era o fato de trazer pessoas estranhas que a deixava preocupada, até então, com tudo que anda acontecendo no mundo , desde estupros até mortes, ela já não confiava em mais nada. Mas eram apenas pensamentos que a acabavam por dentro, logo isso iria passar com uma boa dose de distração.

Após um café reforçado, voltou para o quarto, queria apenas a companhia de seu denguinho de estimação e seu entretenimento digital.

Já era quase 10 horas, e ainda no quarto, s/n ouviu sua mãe gritar:

- S/N, QUERIDA, VEM DAR BOAS VINDAS AOS SEU TIOS!

- JÁ VOU MÃE! - Gritou revirando os olhos. Detestava a ideia de cumprimentar visitas. Seria anti-social da parte dela? Sim, na visão de quem não estava em seu lugar ela era anti-social sim.

Lagou o telemóvel e se levantou para sair do quarto. Já andando pelo corredor, rezou para que não fosse um bando de velho enxerido só esperando a oportunidade de rasga-lhe as roupas com o olhar. Mas quem disse que foi um velho que fez isso?. Sim, quando ela chegou na sala, de primeira ainda não o tinha visto, só cumprimentou Marienne e Colin, seus tios, pessoas muito simpáticas a propósito. Até que:

- Já falou com o seu primo? Henry...? - A mãe a apresentou a ele, que se aproximou de s/n com um leve sorriso. Naquele momento s/n desejou que constatemente as visistas fossem apenas deles, até porque ela não sabia que tinha um primo tão gato!. O cumprimento de mãos foi tranquilo, bem, para ele sim, para ela não, até então o nervosismo resolveu aparecer com voracidade no mesmo instante.

- Bom, parece que você vão se dar bem. - Marienne disse alegremente, sem segundas intenções no tom de voz. Mal ela sabe o que uma s/g e um Taurino podem aprontar a sós.

Enquanto os pais de Henry e de s/n estavam conversando, eles dois ficaram apenas calados, um em cada sofá, de frente para o outro. Às vezes se encarando, às vezes não, mas sempre com os olhares de Henry sob s/n. Isso a deixou com mais vergonha ainda? Sim. Até porque não tinha se acostumado com tamanha beleza e nem com caras lhe observando.

Após um longo dia, a npite já estava chegando, e quando s/n achou que estava ficando tranquilo, seu pai vem com um:

- Filha, eu e sua mãe vamos sair para jantar fora com Marienne e Colin, para celebrar a vinda deles, faz tanto tempo que não os vemos, eles até perguntaram a Henry se ele queria ir mas o jovem disse que não, e você, quer ir com a gente? - A mente pervesa e ao mesmo tempo inocente de s/n logo entrou em ação.

Imagines - Henry CavillOnde histórias criam vida. Descubra agora