Imagines - Henry Cavill

Cliente Regular

13:10, no restaurante.
   
     "E então o primeiro ele vai fazer o gol... GOOOOOOOOOOOOOOOOL... Um golaço de categoria...". Jogo de futebol na televisão e restaurante não tão cheio.
       Era seu horário de almoço, e que por sinal já estava terminando. Porém você estava relaxada pois havia terminado de comer uns minutos antes e estava apenas descansando para não ter que sair pelas ruas nova-iorquinas colocando o almoço pra fora.
     Antes de dar o horário você se levanta pronta para sair dali. A conta já estava paga então não tinha com o que se preocupar. Bem, era o que pensava, mas as coisas nunca vão bem quando deveriam. Apesar de que em breve iriam ficar bem sim. De cabeça baixa procurando algo na bolsa, chegando a porta, você sem querer esbarra com uma pessoa, e sua bolsa cai no chão junto com alguns pertences.

- Opa!... Ai meu Deus!. - Você se abaixa para pegar. A pessoa com quem você esbarrou fez o mesmo.

- Me desculpe por favor, é que eu estava indo pro trabalho e... - quando você levanta o olhar, percebe que não era apenas uma pessoa.

- Me desculpe você, por favor. - Ele ri tímido. - Eu que deveria ter notado você antes para não esbarrar assim e acabar atrapalhando. - Ele fixa o olhar em você. Um olhar cruelmente intimidador.

       O homem que estava lhe ajudando era incrivelmente bonito e sexy. Seria desperdício não te-lo notado. Você o encarava ciente da conduta intimidadora e não recuou, e continua a colocar os objetos caídos dentro da bolsa. Ao se levantar ele para em sua frente observando curioso.
     "Que é estátua de mármore feita e polida pelos deuses? Vai sair da frente ou não, Ken humano?". Você pensou, era o que iria falar mas desistiu por estar com parte íntima entre as pernas queimando. Então você apenas diz:

- Obrigado. - Ele assente. Você olha pra o relógio e se assusta. Estava atrasada e... "Quanto tempo ficamos fazendo aquilo." Você pensou, e então sai apressadamente sem dar tchau para o estranho desconhecido.

04:00 p.m., na loja.

         Seu expediente ainda estava a algumas horas para terminar, mas você não iria desanimar. A loja de ternos masculinos e caros ficava algumas ruas daquela restaurante.
        Você estava arrumando alguns ternos em cima do balcão, colocando em embalagens para envios. Distraída, sua mente finalmente pensa naquele belo homem com que você havia esbarrado no restaurante horas antes. Perguntas como "da onde ele era" ou "para onde iria depois dali" e "nem de longe que ele era americano, o sotaque e a influência britânica na fala eram evidentes".
         Ouvindo Halley chamando na salão principal onde havia os ternos ficavam expostos, você vai até lá. A animação de Halley era tanta que, após ela se encontrar com você no corredor e mostrar o que era, você percebe o motivo da animação. Havia contado a Halley sobre o estranho moço no restaurante e suas descrições exatas e o mais detalhadas possíveis, e como sua amiga deixa qualquer agente do FBI no chinelo, ela apenas diz:

- É ele né? E nem ouse me enganar porque as descrições são EXATAS! - Ela fala em um sussurro animador.

         Sim! Era ele. Em carne e osso analisando alguns ternos pendurados em um cabideiro não tão distante de onde estávamos.

- Vai lá sua covarde, não fica babando não. - Halley se aproxima do meu ouvido e continua:

- Se ele não deixar você vermelha do jeito que eu gosto, então me diga que eu mesma farei isso. - Ela diz em um sussurro sexy. Mordo o lábio inferior. Aquela loira corpuda e talentosa me deixava louca sempre, e ela sabia como me deixar excitada e onde me tocar. Agora era saber se ele faria o mesmo. Halley me empurra e faz um gesto com a mão para eu seguir em frente.

         Paro a poucos metros de distancia daquele homem. Ele estava distraído ou fingia distração? Um dos dois era bem provável. Então apenas digo:

- Esse modelo do William Westmancott é o ideal para quem costumar ir em restaurantes finos. Vai levá-lo? - Ele ergue o olhar e logo sorri. "Merda de sorriso, para por favor antes que eu mande Halle chamar uma ambulância!". Você pensa.

- Na verdade, eu estava atrás de quem perdeu isso aqui. - Ele tira o que parecia ser uma carteira de trabalho do bolso... Mas espera... Era a SUA CARTEIRA DE TRABALHO!. Você se aproxima e pega gentilmente da mão dele e verifica. E e ali estava, seu nome completo e bem nítido.

- Você trabalhou em muito lugares pelo visto... É algum tipo de vício?. - Ele diz brincalhão e você devolve um olhar frio e um risinho debochado.

- E você, costuma olhar os pertences das pessoas assim... É algum tipo de vício?. - Você devolve a brincadeira no mesmo tom. Ele sorri e você se mantém com uma feição brincalhona porém séria e se retira.

Duas semanas depois...

         Henry ainda continuava frequentando a loja que você trabalhava, - você soube de seu nome na primeira compra que ele havia feito e lá estava o nome na nota fiscal - e sempre com a desculpa de que tinha muitos eventos para ir e gostava de mudar de terno, porém você já tinha sacado a dele, desde o momento quando Halley disse, no dia que ele apareceu a primeira vez ali, que de você ele não iria desistir tão fácil pois "pra uma bela mulher, inteligente e gostosa que nem você, me dá até ciúmes de saber que a esses caras não iriam desistir nunca de tentar provar um pouco desse corpo." Ela dizia enquanto você estava no colo dela na sala de estar de seu apartamento.
         Se era verdade ou não, Henry vivia aparecendo ali. Entretanto você estava com uma pulga atrás da orelha e resolveu que iria o confrontar assim que pudesse, e aquele dia era perfeito. Você não iria desistir e sua carteira de trabalho com todos os ligares que você havia passado era a prova disso.
         Você então esperou dar 4 em ponto e lá estava ele, entrando majestosamente em seu local de trabalho.

- Bom dia, senhoritas. - Era sua fala automática ao entrar ali. Era sua chance. Como de costume, se aproxima, com uma olhar de esguelha dele sobre mim. Depois de pensar cautelosamente no que iria dizer e de uns 5 segundos em silêncio, começa:

- Olha, eu sei que você tem muitos eventos e isso pede sempre uma repertório diferente mas... não acha que já comprou muitos ternos? - Ele olhava para ao tempo que você terminava de falar. Depois de um breve momento ele levantar o olhar e fixa em você, e diz:

- Não... Enquanto eu não puder usar todos eles levando a pessoa que me recepciona para compra-los em todos os jantares que formos, ainda não serão o suficiente para mim. - Ele sorri. Por um momento seu mundo havia parado. "Era para mim aquilo?" Você pensa. Saindo de seu atordoado transe, diz:

- Espera... Está me... - Mas ele a interrompe.

- Sim, senhorita, quero que saia para jantar comigo... em especial naquele mesmo restaurante que a vi pela primeira vez. - Ele sorri e dar um piscadinha com um olho. Você fica tensa e sem reação.

- Mas... Mas porquê não me convidou antes?. - Pergunta nervosa.

- Não a convidei antes porquê eu gostava de ve-la vermelinha toda vez que me atendia aqui, e precisava conhecer você, e como a minha vida é um pouco agitada, eu apenas me aventurei em vir no horário que sempre fico livre. - Ele aperta de leve a ponta do seu nariz com o nó dos dedos e ri. Corando levemente, você olho de esguelha para Halley que está do outro lado do salão principal e olha para você com diversão no rosto, e em seguida você olha pra ele. 

- Então está me devendo um vestido por cada terno que você comprou para jantar comigo se quiser que eu aceite. - Ele rir e cora lhe olhando em seguida.

- Então terei que comprar muitos para jantar com você sempre, então. - Ele acaricia meu rosto com a palma do dedos e eu sinto meu rosto ficar vermelho. Ele sorri e encara você.

         Se essa era frequência com que ele gostava de ir ali e Halley então estava certeza, você apenas pensa em como vai ser nos próximos dias, já prevendo os burburinhos com seu nome por ai... E com frequência.

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Capítulo final será o próximo então, já preparem seus corações ou suas bucet... Opa, quero dizer, suas respirações hahahaha.