Vozes, Telepatia II - O Baile De Máscaras

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S/n - Seu nome
S/i - Sua idade

Continuando...

  Estaria eu em choque?. Nada daquilo poderia ser real, e vem o sentimento de que o 'diferente' soava comigo, mas com ele também. Se estávamos trocando informações mentalmente, era claro que eu também poderia ser como ele.
   Sai de perto da janela rapidamente e me direcionei para fora do quarto.
   Absurdo!. Não, não, não e não!. Telepatia? Mas isso só existe em teorias científicas, livros fictícios ou mitológicos. E a perguntar que não ia me deixar em paz: Como eu sabia fazer isto?.
    Sai a passos apressados do corredor; extenso e paralelo ao corredor do outro lado, deixando a visão da sala principal bem vaga, ampla. Eu sabia que Matilde havia construído uma biblioteca ali, para residentes estudantes ou até mesmo para os que gostam de uma boa leitura, e era para lá que fui.

 Eu sabia que Matilde havia construído uma biblioteca ali, para residentes estudantes ou até mesmo para os que gostam de uma boa leitura, e era para lá que fui

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  Havia um stand onde só encontrava artigos científicos, com atenção procurei por conexão mental, psicanálise e coisas parecidas.

   Após procurar bastante, bem ao canto da prateleira, encontrei um sobre Parapsicologia. Folheando as páginas, encontrei em uma que dizia que:

"As pessoas que saem dessa percepção ordinária de fala que vivenciamos podem interagir apesar da barreira espacial que as separam. Resumindo, um fenômeno extra-sensorial, ligada a manifestações como a premonição, a clarividência e a empatia."

Um outro relatório que me chamou a atenção e que estava dentro daquele livro, foi o de Phantasms Of Living, onde a expressão Telepatia foi usada pela primeira vez, e eu me lembro que saiu bem recente, em 1889, porém não tive tempo de ler porque havia tarefas em casa para fazer e agora lendo com mais calma, tudo começava a fazer sentido. Meu pai, entes de morrer dizia que essas coisas eram besteiras, que era invenção de malucos, houve um tempo que acreditei nisso, entretanto agora, eu já não estou tão convicta quanto antes de que isso era apenas invenção.

Voltei ao meu quarto com o livro e o relatório em mãos, e só após fechar a porta, me encorajei a uma olhada pela janela. Ele já não estava mais lá.
  Ainda assim, deixei-a aberta, apenas com as cortinas.
  

   Eu ainda lia o livro quando escuto alguém bater na porta.

- Quem seria? - Pergunto tentando identificar a pessoa pela sombra debaixo da porta já de pé ao lado da cama.

- Sou eu querida. - Era Matilde. Alívio. Distranco a porta e vejo a mulher que sempre me acolheu em seu lar, e respiro aliviada novamente.

- Aconteceu alguma coisa? Você me parece pálida minha querida. - Matilde dizia com preocupação, e mesmo enrolado milésimos segundo para dizer, apenas deixo um "é que estou faminta". E ela ri. E rio também, só para não ter que contar-lhe a verdade.

Imagines - Henry CavillOnde histórias criam vida. Descubra agora