Vozes, Telepatia I

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Desculpa incomodar mas vim indicar um video maravilhoso ali em cima do canal chamado ILoveÜ Official, é so clicar pra assistir (ouvir) enquanto estiverem lendo esse capítulo, e depois, curtam, compartilhem e se inscrevam pra mais. Se bem que tem alguns videos maravilhosos nele, inclusive do Henry Cavill 🤭. Beijos!
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1891
Londres

- Senhorita s/n, estavamos ansiosos com a sua chegada. - referiu-se à mim Matilde, a governanta do hostel.

- Olá Matilde, o prazer é todo meu, como vão as coisas por aqui?.

- Estão indo muito bem, obrigada. - E me abriu um sorriso afetuoso.

  Matilde era dona de um hostel luxuoso no centro de Londres, era a única mulher em meio a esse século que se destacou por ser herdeira de algo tão grandioso, já que nem todas tinham esse mesmo êxito e apenas os homens tomavam posse de alguma herança. Porém Matilde não, era exemplar e muito inteligente, até deras, se casou com um homem que a respeita e a ajuda na parte financeira do hostel.

  Acho que meus poucos anos de idade não me deram boas oportunidades em conhecer seu pai, que infelizmente faleceu faz exatos 5 anos, mas ouvi falar muito bem dele, era um homem de bom caráter e tinha Matilde como sua única filha e tinha orgulho disso. Certa vez esta me disse que ele preferia ter ela como filha e ensina-la coisas que apenas familias da alta sociedade, como a dele, ensinava apenas para os meninos, coisas que mulheres são privatizadas, como por exemplo, de ser donas de seus próprios negócios.

- Vem cá minha flor de Lótus, vou leva-la para seus aposentos.

- Que honra Matilde, ser acompanhada por você já deixa meu dia bem melhor. - E rimos enquanto subiamos a escada para os corredores principais do hostel que tinha seu equivalente 3 andares a mais.

- Separei um quarto pra você s/n, o mais perto possível do jardim da casa, sei o quanto gosta das flores daqui. - E ela estava certa, eu amava os cheiros das Tulipas.

- Obrigada Matilde!. - Demos as mãos uma de frente pra outra e nos abraçamos. - É muito bom estar aqui e revê-la.

- Digo-te o mesmo florzinha, agora vou pedir aos empregados que lhe sirvam algo de comer, suponho que a viajem foi bem exaustiva e você precisa repor as suas forças.

- Claramente. Obrigada mais uma vez. - E ela saiu.

  Voltei para o quarto e fechei a porta, eu precisava de um banho quente nesse dia frio, mas antes pus-me a observar o jardim pela janela, era maravilhoso como o vento gelado deixava o ambiente do jardim sereno.

   Eu estava finalmente tranquila e sossegada da cidade, exatamente tudo corria muito bem, porém eu sabia que algo me deixava inquieta, eu não sabia o que era, houve um momento de estranheza minha ao ver uma pessoa andando para o jardim e sentando em um dos bancos, bem de frente a minha janela. Ele estava de costas. Observava pacientemente o mesmo que eu.
Bom, não o mesmo que eu pois agora eu estava a observa-lo. Não vi muito bem, mas deduzi que ele havia virado levemente a cabeça para olhar em minha direção.

"Se eu fosse vossa beldade, viria até meu encontro".

   De repente uma voz!. Olhei ao redor e não vi ninguém, mas algo me falou, tive certeza disso em poucos segundos mesmo que logo eu pensasse que fosse algo de minha imaginação.
   Impossível.
   Me recompondo, me preparei para voltar aos meus afazeres, mas antes mesmo de dar o primeiro passo em direção ao quarto, aconteceu de novo.

"Assustada? Não precisa sair da janela, não quero lhe machucar."

- Que-quem é você?. - Falei baixo, quase como um sussuro.

"Quem sabe um amigo". E falou novamente. Procurei por todo quarto mais não havia ninguém ali mesmo.

- Que amigo?. - Dessa vez falei um pouco mais alto.

"Podemos ser se quiser...". Me concentrei um pouco mais e reparei no tom aveludado da voz ao se referir a mim.

- Quem é você?

"Venha até a janela.". Devagar andei novamente até a janela, e lá estava, o mesmo homem que vi a pouco, parado e olhando pra mim.

"Então é você que está falando comigo mentalmente? Mas isso é impossível" - Me ousei pensar.

"De fato, mas quando vois enxergar em alguém possibilidades, nada é impossível" -Ele disse e abriu um sorriso generoso que parou o meu mundo.

  Que belo sorriso. Igualmente ao dono.

 Igualmente ao dono

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Continua...

Imagines - Henry CavillOnde histórias criam vida. Descubra agora