Capítulo 2

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Chegou a hora de conhecer o Brad!!! Preparem o coração porque as coisas vão começar a esquentar 🖤 Ah! E se vocês estão acompanhando as postagens de TINHA QUE SER VOCÊ verão que alguns personagens daquele livro começarão a aparecer por aqui!!! Um crossover MARAVILHOSO! Boa leitura e não esqueçam das minhas estrelinhas e dos comentários. Eu me alimento deles 🙈

Brad

Pego a mala da mão do motorista de Uber e subo as escadas da casa de Candice. Toco a campainha, mas ninguém atende, o que é uma merda porque estou muito cansado depois de um plantão de vinte e quatro horas, uma hora no trânsito em Los Angeles, seis horas em um voo lotado e mais 40 minutos em um carro até aqui. Olho mais uma vez para meu celular, apenas para confirmar que ele continua sem bateria.

— Porra!— praguejo e toco a campainha novamente. — Candice! — grito e quando estou prestes a tocar mais uma vez, a porta se abre. Mas não é minha irmã quem aparece, é um cara loiro vestindo apenas uma calça de moletom. Imagino que ele seja o Dean e confesso que não estava preparado para o que vejo. A única coisa que sei sobre Dean é que ele divide a casa com minha irmã desde que se conheceram na faculdade. Nunca o vi, mesmo ele sendo melhor amigo dela e tendo passado quase todos os feriados de Ação de Graças na casa dos meus pais na Califórnia.

— Cara, não tenho nada para a gorjeta — fala, coçando os olhos e bocejando. — Espera, você não é o entregador de pizza — fala frustrado, apoiando o braço no batente, exibindo de forma despretensiosa os músculos fortes.

— Não — digo, achando graça.

— Ah, merda! Você é o irmão da Candice? — Faço que sim. — Merda! — Ele bufa e me dá as costas, mas deixa a porta aberta para que eu entre.

— Minha irmã avisou que eu vinha, né? — pergunto preocupado, porque é bem a cara dela esquecer esse tipo de coisa.

— Avisou, só tô frustrado porque Candice pediu uma pizza pra mim antes de sair, mas pelo jeito não acordei com o entregador. — Não consigo conter uma risada quando ele estende o braço para me cumprimentar. — Sou o Dean.

Deixo a mala maior encostada na parede ao lado da porta, tiro a mochila pesada do ombro e seguro a sua mão. Um estranho arrepio percorre minha nuca quando nossas mãos se tocam. Estranho demais porque, apesar de ser muito bem resolvido com minha vida sexual, não sou de sentir essas coisas, principalmente com alguém que acabei de conhecer.

— Brad.

— Ia te chamar de Brian, tinha certeza de que seu nome era Brian. — Ele ri e vai se sentar no sofá, cruzando as pernas sobre a mesa de centro. — Droga, que horas são?

— Não sei, estou sem bateria desde que entrei no avião, por isso toquei a campainha desse jeito. Mas deve ser onze e alguma coisa.

— Relaxa. — Ele estica o pescoço para a cozinha, sigo o movimento e vejo as horas no relógio do microondas. — Onze e quarenta e cinco. Não acredito que dormi tudo isso— diz e esfrega o rosto.

Vasculho minha mochila à procura do carregador, mas devo tê-lo deixado no hospital outra vez. E não poderei recuperá-lo já que estou do outro lado do país agora.

— Você tem um carregador para me emprestar?

— Tenho. — Sorrio, achando graça porque ele quase salta do sofá, ameaça ir até o corredor outra vez, mas dá meia volta. — Vamos levar essas coisas para o quarto, Candice detesta bagunça na sala. Regra número quatro da lista.

— Candice ainda cria regras?

— Ela sempre foi assim?— Ele passa a mão pela testa e então pega a mala maior, sigo-o com minha mochila.

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