•» 𝑳𝒖́𝒄𝒊𝒇𝒆𝒓 - 𝑾𝒐𝒐𝒔𝒂𝒏 «•

➷Novo Amigo➷

🍒Avisinho antes de seguirmos: Eu adicionei umas fotos nos capítulos anteriores (caso alguém queira ver ou pegar, tô sendo bonzinho) e se em algum momento eu mencionei a idade do Wooyoung, esqueçam, ele tem 20 anos e será assim daqui em diante, beleza?

Era só isso, fiquem com a fic.🍒

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- O diabo? - Wooyoung falou em tom meio debochado, obviamente não acreditando. - Me lembro de ter dito isso na boate, mas é sério, qual o seu nome?

- Lúcifer. Se não quer acreditar, ai é com você. - Ele deu de ombros voltando sua atenção ao copo agora vazio, brincado com ele.

Um momento de silêncio fora estabelecido entre os dois até o mais velho levantar seu olhar. O jovem lhe encarava com uma de suas sobrancelhas arqueadas, braços cruzados e sua postura indicava que o mesmo também havia cruzado suas pernas.

- Tudo bem, tudo bem, se não quiser me chamar de Lúcifer tenho uma segunda opção.

- E qual seria?

- Choi San, melhor? - Em seu olhar havia deboche mas sua feição era séria, contendo apenas um mínimo sorrizinho de canto.

- Com certeza, aliás, esse seu nome é muito bonito, San!

- Tenho que concordar, mas não é só o nome, não acha?

- Primeiro item da lista, narcisista? - Fizera uma pergunta retórica ao Choi.

- O que tem de mal em ser narcisista? Sou lindo de mais para negar isso, mas olha, você é tão lindo ao ponto de superar o diabo.

- Que metáfora doida é essa de se auto-denominar como "Lúcifer" ou "diabo"? - O Jung fazia aspas no ar e estava se divertindo com o "papo" maluco do outro a sua frente.

- Oras, não estou mentindo, me chamo Lúcifer, mas como vê, a etnia do meu corpo é coreano e Lúcifer é apenas meu nome infernal, vim até Los Angeles para provar que aqui não há nenhum anjo, e como quis me reinventar, decidi mudar meu nome para Choi San.

- Segundo item de lista, metáforas malucas.

- Primeiro, sério que criou uma lista para mim? Segundo, não são metáforas malucas, eu nunca minto! Pode acrescentar isso se quiser, e aliás, ainda não me disse a sua idade. - Seu nariz empinado abaixou ao fazer a pergunta.

- Vinte, e foram dois anos ainda trabalhando nesse café, e você Choi?

- Esse corpo possui vinte e sete, mas se surpreenderia se eu dissese que estou vivo desde o início dos tempos, Jung? Trabalhei como a cobra e meu único utensílio fora uma maçã, realmente Eva estava doida pra sair de lá, pensa em um homem chato, era Adão!

- Não me surpreendo, definitivamente não porque você não existe desde o início dos tempos e nem foi cobra nenhuma, olha você é bem humorado para um cara sério! - Ele brincava e deixava um riso baixo escapar, se encostando no acolchoado.

- Oh, me acha um cara sério? Eu tenho esse efeito nas pessoas, inclusive tive o mesmo efeito em Eva. - Ele piscou para uma mulher aleatória que passava na rua, do lado de fora do estabelecimento, está que ficou toda sem graça e assanhada porém continuando a seguir seu rumo. - Você não me viu sério de verdade, mas ainda vamos nos esbarrar muito por ai.

- Como sabe? - Wooyoung se levantava ao ver San fazer o mesmo.

- Eu sei de tudo quando envolve a mim, anjo.

- Você não é Deus. - O jovem cruzou os braços.

- Não mesmo! Graças à..... - San parou um pouco para pensar na continuidade de sua frase, se repreendendo em seguida. - Uau, nunca pensei que um dia diria isso, mas muito bem, sei que com certeza quer que eu continue aqui anjinho, mas tenho que seguir rumo a Precious, aquele lugar não se cuida sozinho ainda mais com o Mingi por lá, aquele inconsequente.

- Precious? Cuidar? Você trabalha lá por acaso? - Ele não estava debochando, era nítido para qualquer um e até mesmo para o diabo, que sempre sabe quando alguém está falando a verdade, que ele estava sendo apenas curioso nas perguntas.

- Oras, não podemos sanar nossas dúvidas todas de uma vez, é a curiosidade que nós levará a buscar um pelo outro, se soubermos tudo vai ficar chato, não acha? - Dois de seus dedos juntos passeavam por de baixo do queixo do mais novo, trazendo o olhar do mesmo de encontro ao seu.

- É, tem razão. - Ele lentamente quebrou o contato físico que Choi os fizeram ter.

- Eu sempre tenho razão.

- Ah, não tem não.

E assim, Jung viu o homem de porte sedutor se afastar, logo dando as costas para si e seguindo caminho ao lado de fora, porém, sem antes parar na porta e com seus dedos jogar os fios pretos e vermelhos pars trás. Bobo, pensou o atendente, esse sim é quem parecia estar bobo com seu novo amigo.

Espera, eles eram de fato amigos?

- O que foi aquilo? - O menino de fios loiros e longos apareceu atrás do Jung, juntamente de Jongho.

- Tô avisando, você vai me contar tudo sobre esse homem quando chegar em casa, eu vou vigiar ele pra não fazer nada de mal com meu docinho de coco queimado.

- Foi só uma conversa normal, nem deu tempo de nós conhecermos direito, ele parecia com pressa, e para de me chamar assim Jongho! Que apelido esquisito!

- Perfeito pra você! - Ele sorriu, aquele sorriso de dentinhos que é impossível você querer dar um soco, independente do tamanho da sua raiva por aquele garoto.

Será que Jongho tinha razão? Ele deveria mesmo vigiar o tal homem?

🍒Eu sei, capítulo ruinzinho e pequeno, eu pretendia fazer algo maior, porém esse "algo maior" estaria muito rápido para duas pessoas que ainda nem se conhecem.

Então, para não deixar-los sem nada, aqui está um pequeno coisinho.🍒