33 - Vida

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Cheguei na garagem, eu não via nenhum presente a não ser os carros do meu pai e o deu Miguel, eu ia saindo quando fui abordado pelas costas, por um abraço.

- Sentiu saudades loiro? - Perguntou o dono daquela voz tão irritante que eu amo.

- Pensei que tinha ido para Las Vegas. - Me virei com lágrimas nos olhos de felicidade.

- Eu não iria sem você loirinho. - Disse passando a mão em meu cabelo.

- Se você pular, eu pulo. - Falei sorrindo para o baixinho.

- É isso aí Luci, feliz aniversário. - Me abraçou novamente.

- Que tal subimos para a festa Gabe? - Perguntei segurando a sua mão.

- Vamos, eu quero brigadeiro e mais brigadeiro, você tem que me alimentar. - Disse fazendo bico.

- Você vai morrer comendo um monte de doce todo hora. - Falei olhando sério pra ele.

- Cala a boca e me dá doce ou te capo. - Disse me desferindo um soco leve no meu braço.

- Ta bom senhor mandão. - Falei o levando para a bandeja de brigadeiros de diversos tipos.

E eu que pensei que viveria pra sempre na tristeza, eu estava tão enganado, Luci é a minha âncora e assim como sou a dele. Não somos namorados passamos dessa fase, somos apenas amigos, quase irmãos. Aí meu santinho, só de me lembrar que eu desse do vôo de última hora só para dizer para o Lucifer que não ia o abandonar, foi tudo por ele, só por ele e por mim. Eu amo esse loiro.

Um Grito De DesesperoOnde histórias criam vida. Descubra agora