CAPÍTULO XIII

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Tudo bem, a culpa não é minha de esquecer o aniversário de Taehyung. E sim dele que não me falou disso em nenhum momento.

Agora que sei, faltam praticamente 3 dias e não vem à mente nenhuma coisinha especial para presentear o mesmo.

Tive que fingir que sabia do aniversário de Tae para a senhora Kim que mostrava animadamente o álbum de seu filho quando criança.

— Essa daqui foi no primeiro dia de aula de Taehyung no maternal! Ele tinha 3 anos — ela dizia enquanto apontava para a foto.

— Aish, mãe! Pare de mostrar essas fotos para a Louisa, toda a vez que alguém vem aqui você faz questão de mostrar isso. — Tae fala cruzando os braços enquanto rimos de sua atitude.

— Claro que devo mostrar, você era muito fofo e cresceu muito!

Continuamos conversando até ao entardecer e eu disse para a senhora Kim que estava ficando tarde para poder voltar para casa. A mesma entende então nos despedimos e Taehyung se ofereceu para me levar para casa.

Me despedi de Tae e entrei em casa. Depois que jantei, apressadamente corri até o notebook onde procurei ideia de presentes, teria que ser algo bom, mas que não fosse tão caro que já ainda não arrumei um emprego aqui.

E de repente, como se fosse uma mágica, uma ideia brotou em minha mente. Um sorriso se forma em meus lábios e corro até a loja na rua do hotel onde vendia exatamente o que eu precisava. Era algo simples, mas que tinha certeza de que Taehyung gostaria! Eu faria aquele pequeno gesto se tornar especial.

Dias depois

Nos últimos momentos, Taehyung e eu não mantemos muito contato, porque eu estava muito empenhada em fazer algo para o seu aniversário que me dediquei totalmente a aquilo. Caso eu me aproximasse muito do mesmo, ele iria perceber tudo e meu plano iria por água abaixo.

Então, no dia do seu aniversário fiz questão de acordar cedo para enviar uma mensagem de texto para ele o parabenizando por seu dia.

Logo depois, marcamos de tomar café na padaria em que sempre vamos, como de costume.

Peguei uma bolsa maior, guardei as coisas que fariam parte do presente e tentei disfarçar a maior parte do tempo quando o mesmo chegou.

Nos cumprimentamos e ele fez o pedido.

Sinto seu olhar sobre mim e pergunto:

— Aconteceu alguma coisa?

— Eu quem devo perguntar isso, não acha? — ele arqueia as sobrancelhas — Louisa, está estranha. Está aprontando algo?

— Eu? Por quê?

— Porque você está distante de mim, e sei que não é assim.

— Apenas estou ocupada com algumas coisas do curso, você sabe... aprender uma língua nova não é fácil. — tento disfarçar.

— Ainda não acredito. Não pense que vai me enganar, você está enrolando muito!

— Então vem comigo até lá fora que te levo a um lugar e te digo o porquê estou distante.

— Mas estamos bem aqui, você pode falar.

— Não! Lá fora! — insisto.

— Tudo bem!

Quando saímos o entrego uma venda.

— O que é isso?

— Coloca! — mando.

— Não! Preciso estar ciente de para onde vai me levar.

— É uma surpresa. Prometo!

— Aish, tudo bem!

Ele coloca contra sua vontade.

E é aí que as coisas começam.

Paris não é a mesma sem você | KTH Onde histórias criam vida. Descubra agora