CAPÍTULO XVII

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Meses depois

Tudo estava um caos!

Taehyung estava bem desanimado porque não conseguia manter sua vida e a galeria ao mesmo tempo. Nem mesmo seus pais poderiam o ajudar na situação.

Ele não tinha ânimo mais para nada, e já faz um tempo desde que nos vimos pela última vez, já que ele não sente vontade de sair de casa.

Poxa, quando tudo estava indo perfeitamente bem a crise econômica bateu em sua porta. Queria muito poder ajudá-lo, mas também o que eu ganho só é suficiente para me manter!

A irmã de Taehyung tenta o animar com coisas simples, e até mesmo o cachorrinho Yeontan vem percebendo que seu dono não brinca com ele com frequência.

É uma sexta-feira e estou sentada em meu escritório da empresa de modas na qual eu trabalho, com a cabeça baixa, chorando e me culpando por não conseguir ajudar o meu namorado quando ele mais precisa.

Até que ouço batidas na porta.

— Louisa? Posso entrar?

Rapidamente seco as lágrimas com a palma da mão e sorrio de lado.

— Claro, Sr. Park. Fique a vontade!

— Está chorando? Desculpe por atrapalhar é só que...

— Não é nada — minto.

— Tem certeza? — ele me olha profundamente.

— Taehyung está passando por problemas e não sei como ajudar — a essa altura já estava chorando.

— Que tipo de problemas? — ele pergunta curioso.

— Ele vai fechar a galeria. — respondo baixo, meio hesitante.

— Nossa, mas isso é muito sério! A galeria de Taehyung é tão importante para nossa cidade.

— Sim, eu também acho! Mas ele está tão desanimado e acho que nada o faz mudar de ideia.

— E se eu desse a galeria para ele?

No mesmo instante arregalo os olhos e olho para o Sr. Park.

— M-mas não seria incômodo?

— Claro que não, Louisa! Faço isso porque você é uma ótima funcionária e vem trazendo uma grande melhoria para a nossa empresa com suas ideias. Creio que você foi um milagre, então eu quero retribuir! E isso é o mínimo que eu poderia fazer.

— Meu Deus, Sr. Park! Muito obrigada, sério. Não sei nem o que dizer! — sorri.

— Não precisa agradecer, querida.

— Minha nossa, Taehyung vai ficar tão feliz!

— Então vá contar a ele! Pessoalmente, por favor! Quero encontrá-lo amanhã mesmo para fecharmos o negócio.

— Quer dizer que estou liberada?

— Sim, pode ir mais cedo para casa hoje!

Agradeço mais uma vez e corro até um táxi e fui diretamente para a casa dos Kim. Parecia que aquilo estava demorando demais ou eu estava ansiosa demais.

Quando cheguei, toquei a campainha e a senhora Kim não demorou em atender. Contei rapidamente a novidade e a mesma se animou muito.

— Onde ele está? — pergunto enquanto entramos na casa.

— No quarto, como sempre. Nenhum de nós consegue animar ele.

— Espero que dessa vez dê certo! — digo e mordo os lábios de tão ansiosa que estou!

— Vá enfrente...

Abro a porta do quarto lentamente me deparando com um Taehyung desanimado e deitado na cama. Ao seu lado, Yeontan também estava cabisbaixo.

Senti ao seu lado e faço um carinho em seu cabelo.

Ele nem ao menos reage.

Paris não é a mesma sem você | KTH Onde histórias criam vida. Descubra agora