"𝐴̀𝑠 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑜 𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟 𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑠𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑏𝑜𝑟𝑏𝑜𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑝𝑜𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑑𝑎𝑟 𝑡𝑢𝑑𝑜."
O mundo de Midoriya Izuku sempre foi fechado a qualquer decisão. Não tinha individualidade, isso era um fato. Graças ao seu pe...
ÁS VEZES seus ídolos não são o que parecem. Midoriya aprendeu isso de uma forma dolorosa e, mais tarde, viu como as coisas poderiam ser pior do que imaginava. Na história original, ele seria o herói número um pelo seu amor à humanidade. Mas quando você perde qualquer motivação, o que acontece? Quando, ao invés de querer proteger a humanidade de perigos como One for All, Midoriya apenas quisesse alcançar o objetivo de a tornar um lugar melhor, não só com vilões mas heróis também? Desde que uma única ação mudasse, todo seu futuro seria alterado. Quando criança ele amava heróis. Agora, eles os repudia. Quais motivações um garoto quirkless tem para seguir em frente além de mudar o mundo a sua imagem?
Chaos Theory; Chapter 3
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MIDORIYA tentou conter um gemido irritado enquanto encarava Katsuki e sua gritaria na sala de aula. Já estava cansado das brigas do amigo — naquele dia em específico. Era a quinta, quinta em dois períodos de aula. Bakugou, claro, nunca conseguia controlar aquele gene irritado com seus colegas por perto e mesmo quando reparava no olhar frustrado de Izuku sob si ele continuava a tagarelar. Isso é, quando ele tinha noção que Izuku estava de bom humor. Desde o dia em que Izuku respondeu Katsuki na frente de adultos e logo após uma matéria sobre quirkless explodindo um prédio — algo do tipo, ele não se lembrava — o loiro passou a tentar reconquistar a amizade de Midoriya, seguindo-o como cachorrinho que o próprio quirkless já foi. O tempo foi passando cada vez mais e a relação entre Midoriya e Bakugou se tornou diferente, muito diferente. Katsuki nunca sequer se atreveria a encostar um dedo em Izuku mesmo quando brigavam tanto. No fundo o loiro sabia que fazia o papel do extra seguindo o protagonista.
— HEY, QUIRKLESS! — Midoriya se virou para o novato. Havia chego a exatos dois anos, mas não sabia o quanto o esverdeado era respeitado — e temido — naquele lugar. Ter não só a companhia de Bakugou como também sempre ter uma forma de neutralizar a quirk de todos ali era o que deixava seus colegas acordados de noite. — Não está cansado de ser tão inútil e patético para a humanidade? Garotos como você nunca serão heróis! — O tom de deboche fez Midoriya querer rir, sincera e honestamente como raramente fazia. Ainda sim, apenas cruzou os braços e colocou seu melhor sorriso malicioso no rosto, não desviando o olhar do aluno em sua frente.
— Sabe, — Começou, ciente da atenção de todos na sala. O professor irresponsável estava fora, atrasado. Pelos cliques que Midoriya ouvia ele sabia que o professor chegaria em, no máximo, três minutos. Tempo o suficiente para abaixar a bola do garoto. — garotos como eu não querem ser heróis. Quer dizer, eu prefiro muito mais ficar na minha do que me preocupar com problemas alheios de pessoas que desprezam outras por se acharem superiores. Tsk, você mesmo disse para nós, certo? Sobre o livro da semana passada. Você odeia pessoas que agem de forma superior quando na verdade, são apenas infantis que acham carregar a razão. — A resposta foi o máximo lata silenciar o garoto, que desviou o olhar corado. Midoriya estalou a língua em desprezo de como foi fácil fazê-lo calar a boca. Esperava se divertir mais.