- chris?
- diz, Minho. - colocou o celular entre o ombro e a orelha, seus olhos presos a tela do notebook na sua frente e seus dedos digitavam apressadamente no teclado.
- eu tô aqui no mercado, saindo dele na verdade, comprei umas coisas pros meninos e pretendo ir buscar eles já que tô perto.
- não precisa, eu vou buscá-los hoje.
- certeza? Ja ta quase na hora, não me importo de ir.
- eu posso ir, só tô terminando uma coisa aqui no trabalho.
- tudo bem então, vou passar no seu apartamento pra deixar as compras lá. A chave tá no mesmo lugar de sempre?
- sim.
- beleza, vê se não se atrasa de novo. - enfim desligou.
Colocou o celular ao lado do notebook, lendo o que tinha escrito antes de arrumar sua mochila e enviar o arquivo para seu chefe. E realmente, faltava pouco minutos para os seus filhos saírem da escola.
(...)
Estacionou o carro em frente a creche e saiu de lá depressa, seus passos eram longos e ele suspirou ao ver seus meninos dormindo ao lado de Changbin. E como Minho havia dito, ele havia se atrasado, e muito, por culpa do trânsito. Aproximou-se do Seo que sorriu pequeno na sua direção, ambas crianças dormiam encostado no professor.
- eu sinto muito. - chris disse. - eu te fiz esperar e você podia ter algo importante para fazer, sério, eu sinto muito mesmo. - estava quase se ajoelhado para pedir desculpas, estava se sentindo culpado.
- não precisa disso tudo. - o moreno riu fraco. - está tudo bem, eu não tinha nada de importante para fazer.
Christopher se aproximou de Jisung, pegando o garotinho sonolento no colo e sua mochila. Changbin ajudou Chris com Felix, pegando o australiano nos braços e levando ele até o carro do mais velho que estava do outro lado da rua, passaram sem grandes interrupções e chan destrancou as portas, colocando os menores atrás presos nas cadeirinhas. Ao fechar a porta, o loiro encarou o coreano.
- posso te levar até a sua casa como forma de me redimir por hoje. - sugeriu nervoso.
- eu aceito. - o moreno sorriu.
Ambos entraram no carro, chan deu uma última olhada em seus filhos que ainda dormiam apesar de todo esforço para colocá-los ali atrás, sem muitas enrolações ligou o automóvel e colocou o carro de volta na estrada.
(...)
Parou em frente a casa do Seo, era consideravelmente pequena e tinha uma aura acolhedora. Um pequeno canteiro de flores na frente lhe dava boas vindas e o pequeno caminho da rua até a entrada da casa era enfeitada de pedrinhas de vários tamanhos. Era uma casa muito bonita. Chris virou-se na direção do moreno, seus olhos se encontraram por um curto momento, sem motivo algum estavam tímidos ao estarem lado a lado.
- obrigado pela carona. - Changbin agradeceu, sorrindo mais uma vez para o Bang.
- é o mínimo que eu podia fazer por ter te deixado esperando com os meus pestinhas.
- você gosta de chamá-los de pestinhas, não é? - riu.
- ah é o costume. - coçou a nuca tímido.
Ficaram em silêncio por alguns segundos até Changbin desviar atenção a abrir a porta, o moreno saiu do carro e passou na sua frente e antes que pudesse chegar na entrada acenou para chris.
Chan acenou de volta, sentindo aquela sensação estranho no estômago e uma vontade imensa de sorrir como um bobo.
- já chegamos, appa? - a voz fraquinha de Jisung se fez presente, chan acordou do transe que havia se metido e encarou o filho.
- já estamos chegando, volte a dormir bebê. - sorriu para o seu loirinho que assentiu e fez o que foi pedido.
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APPA
FanfictionChristopher Bang era pai de dois garotos e por conta do emprego tinha pouco tempo para os menores. Changbin era professor substituto em uma creche e por coincidência os filhos do rapaz estudam em um dia quase normal, Jisung - filho de Christopher...