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[2° capítulo da maratona surpresa]
amo vocês! 💜

--🇰🇷--

[no capítulo anterior...]

Ele olhou em volta como se procurasse algo e de repente pareceu se lembrar aonde estava. Levantou um pouco a barra da camisa e eu pude ver claramente a arma ali. Ele a pegou, mirou para mim e destravou a arma.

– Últimas palavras?

[no capítulo atual...]

"A morte pra mim foi merecida. Para você, sem escolha. Adeus, Hyseon."

– Espero que você queime no inferno, V. - Eu disse e ele sorriu. E então ele atirou.

Eu caí deitada no chão, mas ainda estava consciente.

(coloquem a música da mídia AGORA, é a música tema do capítulo e fará mais sentido se você ouvir ela apartir de agora.)

Ouvi os passos dele se afastarem de mim e então uma música estranha começou a tocar. Parecia bem macabra e meus olhos começaram a pesar. Eu os fechei, mas ainda ouvia as coisas ao meu redor. Além de sentir uma dor insuportável.

Ouvi seus passos se aproximarem novamente de mim, e então abri os olhos. Ele estava ajeitando uma máscara branca no rosto e uma gota de sangue escorria do buraco do olho.

Era o fim. Meu fim.

Eu desejei isso.

Ouvi pela última vez a risada dele.

Maldito.

•••

– Uma história fascinante, Sr.Jung. Como foi vivenciar isso?

– Foi traumatizante. Eu não passei por tudo que eles passaram, mas eu imagino que tenha sido horrível.

– Eu também. Como o senhor sabe de tantos detalhes daquela noite em questão? - Ela me perguntou.

– Depois de tentar ajudar ela, e depois de também ter falhado, eu fugi.

– Por quê?

– Por medo. Então eu me senti mal, mas não voltei. Eu não podia. Eu passei todos esses anos pensando sobre e pesquisando. Concorri a vagas para ser detetive, para poder tentar pegar o caso daquela noite que até então ninguém achava respostas. Não quiseram me aceitarar no caso no início já que eu também havia passado por um pouco dele. Mas visto que ninguém conseguia respostas, me deixaram encarregado.

– Ela provavelmente estaria agradecida pelo seu esforço. Você tinha algum tipo de relação com a senhorita Ming ou com os amigos dela, Sr.Jung? - A entrevistadora perguntou.

– Poderíamos ter tido uma relação de amizade. Mesmo assim, não tivemos tempo para isso. Eu não conheci os amigos, só ela.

– Entendo. Você não nos contou se houve algum ataque a você da parte do assassino. Houve?

– Eu saí ferido naquela noite. Ele me acertou com a faca e me deixou para morrer. Quando ele saiu para procurá-la, eu aproveitei a oportunidade para fugir. Mesmo machucado e com dor, eu fugi. Eu desmaiei no caminho e acordei no hospital.

– Você mandou ajuda para ela?

– Eu contei aos médicos quando recobrei a consciência, mas já era tarde demais. A polícia chegou lá e ela já estava morta.

– E o que aconteceu com o assassino?

– Após ter atirado nela, ele fugiu. Deve ter ido atrás de mim.

– Então o assassino esta solto? - Eu achei que tinha ficado óbvio.

– Sim. - Abaixei os olhos. Eu só aceitei dar essa entrevista pra esse jornal para que parassem de me cobrar sobre o que havia acontecido naquela noite. O povo exigia explicações, e eu as tinha. A única que não tinha era de onde ele estava agora.

•••

Não havia 1 minuto sequer que eu não pensasse naquela noite. O que teria acontecido se eu não tivesse saído de casa? Ela com certeza morreria de qualquer forma, mas e eu? Eu teria virado quem eu sou hoje? Teria meu emprego como detetive? Alguém acharia as respostas que eu achei?

No mundo havia pessoas como V era, cujo real nome era Kim Taehyung. Sempre houve alguém com certas doenças mentais, e sempre haverá.

O mundo se tornara sombrio a muito tempo. O nosso papel como seres humanos era impedir que nos deixássemos levar sobre a maldade e fizéssemos coisas como Taehyung fez.

Ming Hyseon e seus amigos eram pessoas inocentes. Mal viveram a vida e logo esse direito lhes foi arrancado.

– Pensando sobre aquilo de novo? - Namjoon, meu amigo de trabalho, me chamou a atenção.

– Sim. Eu já vou para casa, Namjoon. Só vim aqui depois daquela entrevista para pegar isso. - Mostrei os papéis com informações de outros casos em minhas mãos e ele assentiu.

– Não se preocupe demais com o fato dele estar solto. Vamos achá-lo.

– Eu sei... Eu me culpo por não ter conseguido ajudar ela. Ela poderia estar viva agora.

– Nós sabemos que foi cruel, mas a culpa não foi sua. Você tentou ajudar ela, mas ninguém disse que iria conseguir. E tudo bem. Certo? - Ele estendeu a mão e fechou o punho.

– Certo. - Eu suspirei e toquei minha mão com a dele.

– Boa noite, Jung.

– Boa noite, Kim.

FIM.

☇ Te achei, Hyseon < | > 𝐤𝐭𝐡 • 𝐤𝐣𝐬 (COMPLETA)Onde histórias criam vida. Descubra agora