24. boy made of poetry.

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"Como pode um coração como o seu pode amar um coração como o meu? Como pude viver antes? Como eu tenho sido tão cego? Você abriu os meus olhos". ── heart like yours, willamette stone.

Após tanto discutir com a diretoria do hospital e com seu psicólogo, não só com o seu, mas com os outros que se intrometeram na história sem serem chamados, Jimin conseguiu autorização para sair do hospital

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Após tanto discutir com a diretoria do hospital e com seu psicólogo, não só com o seu, mas com os outros que se intrometeram na história sem serem chamados, Jimin conseguiu autorização para sair do hospital. Um dia, foi o que Hoseok disse, ele repetiu várias vezes, deixando o moreno irritado, mas tinha certeza que se mostrasse o dedo do meio como queria fazer não teria nem mesmo o um dia.

Era sábado, um típico dia quente, ensolarado e cheio de suor. Jeongguk pegou um ônibus de manhã cheio de pessoas fedendo a suor, quis fingir um infarto como quando Taehyung o fazia passar alguma vergonha na rua ou no colégio, se fosse assim talvez as pessoas lhe dessem algum espaço, mesmo que mínimo, mas ele decidiu não usar aquele truque uma vez que mal podia mover o corpo sendo empurrado contra a porta do automóvel.

Prometeu a si mesmo que assim que chegasse a casa de Moon, que era seu destino e salvação, lavaria as mãos até os cotovelos com muito cuidado. E claro, apertaria muito bem a torneira.

Jeongguk falou sobre aquilo com sua mãe, sobre como tudo lhe preocupava recentemente, coisas que ele sabia que eram banais, mas que não conseguia deixar de se importar. A torneira não estava pingando, ele sabia. O estojo estava de fato guardado em sua mochila, a mesma que estava com toda sua certeza ── ou metade dela ── fechada. Foi uma conversa bem calma, ela ofereceu ajuda dizendo que conhecia bons psicólogos, mas que se não quisesse sua ajuda tinha outras pessoas como Hoseok ou Taehyung, foi quando ele descobriu que seu irmão também tinha um psicólogo.

── Sério? ── pergunto o mais novo. Taehyung o olhou com a boca suja de chocolate. Eles estavam fazendo um bolo, era um novo passatempo de acordo com o louro, cozinhar te acalmava, lhe fazia sentir menos vontade de bater em algumas pessoas.

── Gosto de ir ao psicólogo, me faz muito bem.

── Isso é estranho

── O quê?

── Você ter um psicólogo.

── Não é estranho, coelhinho. É até mais normal do que as pessoas pensam, nós não podemos fazer e resolver tudo sozinhos, entende? Por isso os profissionais nos ajudam.

── Não é isso. Sei que psicólogos são necessários, na maioria das vezes. Mas Você não parece ser o tipo de quem precisa de um. ── Taehyung ergueu a sobrancelha. ── Você não parece ter problemas Tipo, você sempre me parece ser forte e incrível.

Um sorriso delineou os lábios do mais velho. ── É porque me mostro dessa forma.

Taehyung contou calmamente enquanto quebrava alguns ovos que tinha pesadelos com Hyunsook quase todas as noites, que precisava verificar toda hora se as portas estavam fechadas mesmo. Ele tinha medo, tristeza, raiva e era frágil, só não mostrava isso para todos. Jeon se sentiu mais próximo do irmão de alguma maneira, afinal, ele acabou por encontrar alguém com quase os mesmos problemas que ele. Quis abraçar o irmão, e sem vergonha, o fez. Taehyung sorriu pequeno e abraçou levemente o corpo do irmão.

lâmpada quebrada || Livro 03. Onde histórias criam vida. Descubra agora