06. i don't want to understand.

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TW: agressão física. homofobia.

"Se está passando por um momento difícil você pode me abraçar, porque eu estou passando pelo mesmo, não importa o quanto você esconde. Você sabe que é algo que não se pode esconder". ── seventeen, hug.

Sob a lua, quase pronta para trocar de lugar com o sol que dormiu a noite toda, a casa de Jeongguk lutava com a tristeza

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Sob a lua, quase pronta para trocar de lugar com o sol que dormiu a noite toda, a casa de Jeongguk lutava com a tristeza.

O Jeon mais novo dormia tranquilo após passar horas preso em seus pensamentos ruins sobre como o dia havia o detonado de diversas formas. Agora sonhava com algo que mais tarde não lembraria e se importaria, que naquele momento era bom o suficiente para deixá-lo relaxado.

Entretanto, o pesadelo do dia anterior ainda não havia acabado.

Jeon acordou no meio de uma conversa.

── Não me toque! ── esbravejou Jihyun irritada, mas acima de tudo cansada. Hyunsook se afastou.

── Querida... Não fique nervosa. ── pediu em um tom de voz calmo e quente, como ele costumava fazer quando queria a agradar.

Essa voz costumava trazer prazer para sua esposa, costumava causar o sorriso feliz de Jeongguk, que quando criança corria para abraçar o pai que ele tanto admirava. Jihyun não conseguia se lembrar de quando a mesma voz se tornou tão assustadora, tão nojenta... Ah, sim... No primeiro tapa, não em si, mas em seu filho.

Ela sentia-se tão pesada, como se alguém estivesse sentado sob suas costas. Aquele era o peso de ser uma vítima sem poder falar nada a ninguém.

── Não ficar nervosa? ── perguntou pasma. ── Você acha mesmo que essas rosas irão melhorar tudo? ── apontou para as mesmas na mão do homem, eram lindas de fato, mas não mudavam os outros fatos.

── Rosas-brancas são suas favoritas. ── explicou o homem, mostrando um olhar de tristeza em seguida. Falso. Jihyun passou a mão por seus cabelos despenteados.

── Elas não mudam nada, Hyunsook. Você não cansa disso? De encher a cara, me espancar, deixar o seu próprio filho morto de medo e...

Jeongguk colocou as mãos sob a madeira da porta do quarto e fechou os olhos com força. Ela estava certa, ele estava morrendo de medo, pela mãe, pela vida, aterrorizado com a pistola guardada na gaveta de uma cômoda, como se não fosse grande coisa. Ele tinha pavor de muitas coisas.

── Não é a minha intenção... Assustar o Jeongguk... Ele é um bom garoto, não é? Como estão as notas dele no colégio?

Jihyun abriu a boca várias vezes, sem saber exatamente o que responder.

Houve um tempo em que aquele homem em sua frente, o mesmo que a espancava quando estava cheirando a álcool, era um bom pai... Mal podia acreditar. Mal podiam acreditar. O que havia acontecido?

lâmpada quebrada || Livro 03. Onde histórias criam vida. Descubra agora