FINALIZADA.
Finalmente Jeon Jeongguk conseguiu um emprego que poderá ajudá-lo a ajudar a sua progenitora que está endividada. O trabalho consiste em organizar documentos, agendar consultas e facilitar a vida de Jung Hoseok, um psicólogo mais perdid...
Só sua silhueta me faz suar. Estou em apuros. Oh, eu tenho estado atordoado e confuso desde o dia em que te conhecia. Sim, eu perdia a cabeça. E faria de novo. ── ruel, dazed and confused.
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Às vezes a tristeza parece não ter fim.
Enrolado em uma coberta não muito quente e sentado na ponta de sua cama, Jimin pensava sobre isso. Remexia nas gavetas das suas memórias e encontrou nada. Nenhum momento em que a felicidade durasse mais que quarenta minutos.
Ele havia aprendido que era de fato passageira, mas queria que a tristeza pudesse ir embora tão rápido quanto a felicidade.
Remexendo em suas gavetas cheias de memórias, lembrou-se de Yoongi. Do sorriso gengival do menino, parecia inocente, mas era um lobo em pele de cordeiro. Lembrou-se das drogas, das bebidas, do sexo em público e também do desaparecimento. Bons e ruins tempos.
Às vezes... Parecia que morrer era sua única opção. Talvez não houvesse felicidade na morte, mas no fim também não havia tristeza.
A noite do Park não havia sido boa. Tinha tido um pesadelo com sua mãe, acordou com o corpo todo suado e não conseguiu voltar a dormir. Jeongguk, por outro lado, dormiu feito um anjo, como não dormia havia semanas.
Estava grato por tudo, mas o colchão inflável do Sr. Min não era muito bom, na verdade, nada bom. Suas costas estavam doloridas e mal podia mexer seu pescoço sem sentir dor.
Jeongguk dormiu tão bem que sonhou com anjos, nuvens comestíveis, gatos e chocolate quente em dia chuvoso. Foi bom. Dormiu tranquilamente e se esqueceu dos problemas.
Quando acordou sentiu a sensação de ter dormido por semanas. Com os olhos ainda cansados e embaçados não conseguiu ver nada além de uma pequena silhueta escura sentada na ponta da cama, os olhos castanhos de Jimin encontravam-se fechados e seu corpo quase todo caído para o lado.
── Jimin? ── chamou o mais novo.
── O quê? Já está na hora do outro? ── perguntou pensando ter escutado a voz de Nana, que havia passado mais cedo para lhe medicar. O garoto arrumou a postura e suspirou ao encontrar os olhos jabuticaba do menino mais novo.
── Onde estou?
── No meu quarto. ── disse simplista.
── Ah... ── Após alguns minutos em silêncio a ficha caiu. O desespero veio. ── O que eu estou fazendo aqui?
── Você dormiu aqui.
── Eu do-dormi com você?
Isso não era um problema para Jimin, mas era evidente que para Jeongguk sim, então brincar um pouco seria divertido.
