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"Por que estou sozinho? Entre todas as pessoas que me rodeiam. Por que estou sozinho? Estou completamente só, eu preciso de alguém. Eu preciso de alguém agora". ── day6, i need somebody.
Era a primeira vez que ele via aquela expressão no rosto do colega, Namjoon não era muito de sorrisos e sempre se mostrou uma pessoa séria. Mas naquele momento a sua expressão havia superado todos os limites de seriedade, Hoseok não conseguia decifrar ou tentar entender quais eram os pensamentos do mais velho.
A sua paciente estava morta, depois de meses e quase anos cuidando da mesma. Jung conhecia aquela dor, também havia perdido pacientes, pessoas de quem passou um bom tempo dedicando seu próprio tempo, ouvindo e conhecendo aos poucos. Era dolorido e parecia não passar nunca.
── Amor... ── sussurrou Seokjin, tocando no ombro do platinado. Namjoon desviou os olhos da mulher em cima da mesa gélida, só conseguia imaginar o quão desconfortável era, mas não importava, pois Seoyeon sentia nada. ── Está tudo bem.
── Eu sei. ── foi sincero. Ele se afastou da mulher e sem esperar que o legista fizesse, cobriu o rosto da mesma, desejando para que ela pudesse ir para um bom lugar.
Os três saíram da sala e encontraram Hyorin com a cabeça abaixada. Ela não usava o vestido branco, dessa vez estava de calças e um moletom que pertencia a Jimin. O rosto inchado e mãos trêmulas.
── Vocês podem me esperar no carro? ── se referiu aos colegas, ambos assentiram em resposta, fizeram uma reverência a Hyorin e partiram. ── Posso me sentar aqui?
A mulher balançou a cabeça lentamente, sem retirar seus olhos do chão. Namjoon sentou-se e pensou em como poderia confortar a mais nova.
── Ela gostava muito do senhor. ── falou Hyorin.
── Eu sei. Eu também gostava muito dela.
── Vivia dizendo que gostaria de casar como um homem como o senhor... ── fez uma pausa, derrubando algumas lágrimas. Namjoon franziu o rosto tentando manter as suas dentro de si. ── Ela só tinha a mim e eu a ela.
O psicólogo abraçou a morena com pouca força e ficou por bons minutos consolando a mulher com o silêncio. O que mais ele poderia dizer além do nada?
── Isso é sempre uma merda. ── sussurrou Seokjin, encostado no carro. Hoseok cruzou os braços sob o peito e puxou a gola alta da sua camiseta mais para cima, tampando sua boca. Ele odiava frio.
── Sempre. ── respondeu abafado.
Na clínica psiquiátrica, Jeongguk se sentia morto. Seu corpo estava jogado sob a própria mesa e o silêncio o perturbava com todas suas forças. O celular marcava quase a hora de ir para casa e apagar as luzes do escritório.
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lâmpada quebrada || Livro 03.
FanfictionFINALIZADA. Finalmente Jeon Jeongguk conseguiu um emprego que poderá ajudá-lo a ajudar a sua progenitora que está endividada. O trabalho consiste em organizar documentos, agendar consultas e facilitar a vida de Jung Hoseok, um psicólogo mais perdid...