XII· Onde Está o Axel?

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E eu desacostumada aos novos dias de postagem esqueci que era para postar hoje? Kkkkkkk, desculpem a demora, espero que o capítulo recompense vocês.

Boa leitura!

Axel não apareceu no dia seguinte, não sei o que havia acontecido mas depois de domingo ele havia se distanciado de mim, eu estava curiosa e muito, muito intrigada

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Axel não apareceu no dia seguinte, não sei o que havia acontecido mas depois de domingo ele havia se distanciado de mim, eu estava curiosa e muito, muito intrigada. Mandei mensagem para ele durante a noite mais o mesmo não respondeu.

Dois dias depois e nada de Axel dar as caras, eu estava extremamente preocupada com ele, ninguém some assim do nada. Fui em sua casa mas seus pais também estavam sem notícia dele, o que me preocupou ainda mais.

Nesse momento já era madrugada, eu roía as unhas, a casa estava silenciosa pois meu pai já dormia, mas eu não conseguia pregar os olhos uma vez sequer. Meu peito apertou e uma dúvida se passou em minha cabeça, Axel estava bem?

Minhas mãos tremiam, não ter notícias dele era o mesmo de não ter notícias de meu pai, Axel se tornou alguém tão importante para mim em um tempo minúsculo, me deitei e abracei um travesseiro, pedindo silenciosamente para que ele voltasse para cá, para mim.

💝

Alguns dias se passaram e nada de Axel, hoje completaria a terceira semana do primeiro mês, meu tempo estava passando mais rápido do que eu desejava. Eu não tenho feito nada além de procurar Axel, meu pai tem ajudado muito psicologicamente, seu tempo com o trabalho diminuiu para cuidar mais de mim.

Madrugadas sem sono, quando que Axel se tornou tão importante para mim? Como que eu pude me apaixonar por alguém em menos de um mês? Porque eu sentia esse enorme aperto no peito quando ele não estava perto?

Eu estava nesse minuto vendo minhas fotos com Axel, vídeos e nossos covers, cada segundo sem ele era extremamente doloroso, eu me odiava por gostar tanto dele. Um barulho na janela fez meus olhos escaparem da tela do celular, Ax estava apoiado na porta que dava para a sacada, com algo nas mãos.

Corri para abrir, era ele? Axel estava mesmo ali depois de dias sem aparecer? Porque ele tinha sumido? Ele estava bem? Dúvidas e mais dúvidas, tudo isso se ruiu e meu coração apertou ao ver seu estado.

Seu cabelo estava alguns centímetros maior, a barba por fazer o deixava lindo, mas sua aparência cansada quebrava tudo, ele estava com olheiras profundas. Na sua mão ele carregava uma garrafa de vodka.

— Oi pequena. — sua voz arrastada denunciou que ele estava bêbado, ele cheirava a bebida e a perfume feminino barato, eu estava me preocupando com ele enquanto o mesmo estava farreando por aí.

— Por onde você esteve Axel? — perguntei e ele não respondeu, se jogou na minha cama e soltou uma gargalhada, aquele não era meu Axel, não era o cara cavalheiro, brincalhão e gentil que ele era.

— Por aí. — sua resposta me irritou, as lágrimas desciam desesperadamente, Axel estava ali, tão perto mas tão longe de mim, porque eu simplesmente não conseguia sentir que era ele ali? — Precisava de um tempo longe de você.

Um soco doeria menos.

Aquele realmente não era meu Axel, seu corpo estava ali, mas não era ele, não podia ser ele. Me virei de costas e fechei a janela, a brisa fria soprando fez eu me arrepiar.

— Então porque esta aqui? Não queria ficar longe de mim? — minha voz quase não saiu, trêmula, ele estava bêbado, não estava falando a verdade. Ou estava?

— Você foi a primeira pessoa que eu lembrei, não sabia de ninguém que estava acordado a essa hora além de você. — porque ele estava sendo tão cruel? Sua voz estava fria, como se ele não se importasse de estar machucando meus sentimentos profundamente.

— Porque está agindo assim? — eu não tinha vergonha das minhas lágrimas, queria que ele visse o quanto duas palavras estavam me doendo. — Porque está sendo tão cruel?

— Você faz perguntas demais loira. — ele revirou os olhos, bufando. Axel se levantou da minha cama e se aproximou de mim, passo por passo. Eu sentia medo dele, nunca pensei que era possível mas eu estava sentindo medo de Axel.

Ele chegou perto de mim, mas não me tocou, em nenhum segundo. Axel estava olhando atentamente para meus olhos, mas por algum motivo seu olhar me amedrontava, sua mão se aproximou do meu rosto e ele fez um carinho. Gritei.

— Amélia! Abre a porta filha! — papai gritou do outro lado, Axel me olhava como um predador olha para sua presa, analisando minuciosamente o segundo exato para me atacar.

Um estrondo foi ouvido, papai tinha arrombado a porta do meu quarto, Axel me soltou e foi para perto da sacada, subiu em cima do parapeito prestes a pular. Se ele caísse dessa altura, morria certamente, pois embaixo haviam pedras decorativas.

— Filha você tá bem? — papai perguntou preocupado, mas eu não conseguia tirar meus olhos de cada movimento que Axel fazia.

Ignorei papai, me aproximando dele, seus olhos não eram mais sombrios de minutos atrás, ele estava diferente, agora, olhando em seus olhos eu enxergava o arrependimento, aquele sim era meu Axel.

— Axel, desce daí, por favor. — falei com a voz mansa, dando passos pequenos e lentos, um passo errado e a vida de Axel ia embora.

— E-eu machuquei você? — ele perguntou exasperado olhando meus olhos assustados, parecia que um choque de realidade havia passado sobre seu corpo, como se ele tivesse acordado de um transe.

— Não, claro que não. — me aproximei mais, estava a uma distância minúscula dele, meus passos eram calmos e quase imperceptíveis.

— Eu machuquei você! Eu machuquei a única pessoa que eu me importo, eu sou um mostro Am, e-eu não m-mereço você. — ele chorava desesperado, um misto de emoções, seu corpo se inclinando para o lado.

Corri em sua direção, segurando seu braço forte e pendendo meu corpo para o lado oposto, Axel caiu em cima de mim e eu o abracei com todas as minhas forças, ele chorava como uma criança na curvatura do meu pescoço, papai me olhava assustado e eu fiz um sinal de que estava tudo bem, ele negou, querendo se aproximar mas silenciosamente eu pedi para que ele não o fizesse.

Eu sabia que Axel não me machucaria mais. No final de contas, não era nada sobre mim, mas sim sobre Axel.

Eu não abandonaria ele, mesmo não sabendo o que se passava em sua cabeça, eu estaria ao seu lado assim como ele estava do meu, sempre será eu por Axel e Axel por mim, não importa o que aconteça nesse intervalo de tempo.

Eu não abandonaria ele, mesmo não sabendo o que se passava em sua cabeça, eu estaria ao seu lado assim como ele estava do meu, sempre será eu por Axel e Axel por mim, não importa o que aconteça nesse intervalo de tempo

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Eu sei que o capítulo ficou extremamente confuso, mas tudo vai ser explicado no próximo okay? Fiquem tranquilos que vai dar tudo certo.

Sete Coisas Para Amar Em Axel JohnsonOnde histórias criam vida. Descubra agora