Minha mãe sempre dizia que todos temos controle da nossa própria vida e que, escrever o futuro está em nossas mãos. Mas não era assim que eu me sentia naquele momento. Sabe a sensação de quando você se afoga? Que os pulmões ardem como fogo, sua garg...
Capítulo dedicado a KiimLuana, lembra quando a gente aprendeu a coreografia de River? Kkkkkkkk
Boa leitura
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Meus olhos brilharam ao entrar no enorme local, o palco estava bem a frente e o DJ Alok já remixava alguma música desconhecida por mim. Aquilo estava parecendo uma rave, pessoas pulando, se pegando, dançando, bebendo.
Eu e Axel entramos com facilidade, queria saber o que ele fez para conseguir com que entrassemos mas sabia também que ele não iria falar nada, infelizmente. Meus olhos passearam pelo local, observando a quantidade de pessoas que estavam presentes, eram muitas.
— Em hipótese alguma saia de perto de mim. — Axel sussurra no meu ouvido, me causando um arrepio infelizmente notável, ele deixa um leve beijo no meu pescoço me provocando e quando eu olho para ele um sorriso convencido estampa seu rosto.
Revirei os olhos e ele segurou minha mão, me puxando por entre as pessoas até um pouco perto do palco, eu não conseguia ver muito devido minha pouca altura mas dava para se divertir.
— Está conseguindo ver? — Axel pergunta nego levemente, sua voz estava alta pela música. — Sobe.
Olhei confusa e ele apontou para suas costas me fazendo negar, eu não subiria ali apenas para ver. As costas de Axel podem doer com isso, me carregar não é o trabalho dele.
— Não, da para ver daqui. — falei convicta e ele ergueu uma sobrancelha, me desafiando, coloquei uma mecha do cabelo atrás da orelha e revirei os olhos, bufando. — Tudo bem.
Subi em suas costas enxergando melhor, Alok era uma perdição e suas músicas mais ainda, eu simplesmente amava a vibe boa que ele tinha.
Pude notar várias pessoas do mesmo jeito que eu, logo me senti menos incomodada, uma mão toca no meu cabelo e eu levo um leve susto, olho para o lado e é uma menina mas costas de um cara.
— Que cabelo incrível! — ela fala, sua voz demonstrando diversão me fez rir, ela tinha cabelos castanhos até abaixo dos ombros lisos, seu rosto era redondinho mas não por ela ser gordinha, mas sim pelas enormes bochechas, ela usava um aparelho azul e um óculos fundo de garrafa.
— Obrigado! O seu também é lindo! — eu não mentia, o cabelo dela tinha um toque a mais que somente o castanho, mas eu não conseguia dizer qual era.
— Qual seu nome? — ela pergunta animada, a música é trocada por uma que se chama Síndrome de Peter Pan, era uma música em português mas eu já tinha ouvido e sabia cantar, minha mãe era brasileira então eu sabia o português e tinha alguns costumes de lá, como o brigadeiro.
— Amélia, esse é meu melhor amigo Axel. E vocês? — falei apontado para Ax que estava me fitando com um enorme sorriso, o mesmo sabia o quanto eu tinha dificuldade em fazer amizades.
