Continuamos com nossos amigos angustiados pois Raquel havia recebido uma mensagem estranha pela manhã assim como sua mãe, como se isso não fosse suficiente ela também havia recebido uma solicitação de amizade de um desconhecido misterioso e agora a sua mãe estava desaparecido. Sem mencionar o fato estranho que ocorrera em seu quarto e o grito vindo da cozinha que todos escutaram.
Algum tempo se passou e todos já estavam mais calmos quando o telefone da Raquel recebeu uma mensagem.
- Nossa é a Laura. Falou ela com surpresa pois nenhum deles realmente pensavam que ela iria ajudá-los.
- E ai? o que ela falou? Questionou Mario a sua amiga.
- Ela falou que não consegui localizar o carro... Quando foi interrompida pelas lamentações de Cleo.
- Eu sabia, essa ai nunca ajuda. Retrucou Cleo.
- Calma o que mais diz a mensagem Raquel? Perguntou Mario.
- Então né, ela falou que não conseguia ajudar mais a amiga dela passou a placa para o pai dela e ele conseguiu localizar o carro. Respondeu Raquel com um sorriso no rosto como uma forma de protesto a falta de confiança de Cleo.
- Ai sim, que legal então vamos lá e ver o que conseguimos descobrir! Fala Mario animado.
- Não é melhor deixar isso para amanhã? pois já está ficando tarde. Respondeu Cleo preocupada com a amiga.
- Sim é verdade,a gente conversa amanhã e não se preocupe Raquel, sua mãe deve ter tido alguma emergência, de qualquer forma irei falar com meu tio para ver se ele pode ajudar. Concordou Mario com a Cleo ainda um pouco envergonhado pois em tanta empolgação não tinha percebido que sua amiga Raquel estava muito preocupada e abatida.
- No outro dia logo pela manhã Raquel é acordado pelo telefone.- É Mario do outro lado da linha.
- Bom dia Raquel, estamos indo até sua casa, meu tio está nos acompanhando para irmos até o endereço que o pai da Amber conseguiu.
- Tudo bem, irei avisar minha avó e já sai para encontrar vocês em frente de casa. - Fala Raquel preocupada pois sua mãe ainda estava desaparecida e não tinha nenhuma pista do paradeiro dela.
- Minutos depois ela se encontra com os seus amigos e o tio de Mario.
- Estou mais aliviada pois iríamos procurar a polícia, fico feliz que o senhor esteja nos acompanhando. - Desabafa Raquel.
- Não se preocupe Raquel, iremos encontrar sua mãe, pode ficar tranquila. Assegura o policial e também tio de Mario tentando tranquilizar a menina.
- Depois de algum tempo dirigindo eles chega ao endereço.
- É parece que chegamos. - Diz o tio de Mario
- Para a surpresa de todos a casa é uma casa simples e com um ar de velha, aliás bem velha, na frente um canteiro com flores mortas e grama totalmente seca, algo realmente estranho pairava sobre aquela casa.
- É aqui? Sério? - Falou Cleo com uma cara assustada, pois nunca tinha ido até uma casa tão descuidada.
- Credo, que bagunça. - Indagou Mario.
- Parem de ser tão maus, até que a casa tem sua beleza. - Falou Raquel olhando para a casa e tentando se convencer de sua afirmação.
- O tio de Mario sem demora se dirige até a campainha da casa, ele anda como flutuando para desviar dos objetos jogados de forma aleatória pelo gramado morto.
- Ao tocar a campainha uma figura fantasmagórica aparece através da fina cortina que cobria uma janela ao lado da porta como se observasse os jovens.
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