10_ "Era só o que me faltava."

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500 leituras?? Aaaahh muito obrigada meus amores. ❤️❤️

...

O Domingo havia passado e nada de interessante tinha acontecido. No entanto hoje já é Segunda-feira e eu recebi a notícia de que meu irmão volta para o palácio hoje. Confesso que estou ansiosa para vê-lo, não sei o motivo, talvez seja só curiosidade em saber o que aconteceu.

— Senhorita? — Agnólia me chama e eu percebo que estava tão entretida nos meus pensamentos que nem vi que tinha parado de comer.

— Não estou com fome Agnólia, pode levar — Falo e ela logo pega a bandeja cheia de frutas e leva do meu quarto.

Segundo Agnólia hoje eu teria aula com a senhora Junner, e depois do almoço uma aula de canto. Fala sério, quando ela falou isso eu ri da cara da coitada, eu? Cantando? Essa é boa. A última vez que eu fiz isso quase estourei os tímpanos do meu professor de música.

Saí do quarto em direção a imensa sala que ficava no térreo.

— Senhora Junner?

— Alteza — Ela fez uma reverência.
— Está pronta para retomarmos as aulas de onde paramos?

Lascou tudo! Eu não me lembrava mais disso, nem sequer peguei em um livro pra saber do que essa doida estava falando na aula passada!

Será que se eu fingir um desmaio vou precisar estudar?

— Alteza?

— Perdão senhora Junner, mas eu não me lembro de nada da aula passada, acho que a queda do cavalo mexeu um pouco com a minha cabeça.

— Oh, então podemos revisar tudo senhorita. Por favor sente-se — Ela disse apontando pra cadeira de madeira à sua frente.

Bendita queda de cavalo que eu não sofri, me ajuda bastante.

***

Depois da aula chata da minha "professora" fui almoçar na sala de jantar mas ninguém havia ido também, então almocei sozinha. Estranhei um pouco onde será que o rei e a rainha estavam?

Depois do almoço fui guiada por Agnólia até outra sala que eu não tinha visto ainda. Aquele palácio era gigante, acho que eu precisaria de um ano ou mais para poder explorar ele todo.

Quando entramos me deparei com uma sala com uma claridade que chegava a ser incomoda. Tinha instrumentos espalhados por ela toda. Era até aconchegante, claro se tivesse uma cortina naquela janela e uma poltrona bem ali. Mas mesmo assim era aconchegante de qualquer forma.

— Alteza, queridaaa — Escutei uma voz masculina meio afeminada me chamando.

Me virei e me deparei com o meu professor de música da minha vida normal, sim aquele que eu quase estourei os tímpanos, Michael.

Ele fez uma reverência e apontou para um banco rosa na frente de um piano branco.

Sentei no banco que era bem confortável por sinal e ele sentou em uma cadeira próxima.

— E então, tens praticado?

Claro que não.

De repente em outra época. [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora