━━ ❝ 𝐈𝐕 ❞

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NEW HAVEN, CT
📌 YALE UNIVERSITY
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A LUZ SOLAR TEM UMA EXTREMA IMPORTÂNCIA PARA A SOBREVIVÊNCIA DOS SERES HUMANOS. Menos quando isso se inclue à Athena. Quando ela sentiu o calor e a claridade entrarem no seu quarto na segunda feira de manhã, ela estava prestes à cometer um suicídio.

- Vamos Annie, você vai perder a sua primeira aula. - Rory disse, enquanto puxava as cobertas de
cima da colega de quarto.

- Puta que pariu, eu preciso mesmo ir? - Athena murmurou com a cara no travesseiro. Ela ouviu a morena dar uma risada e pular em cima da cama. - Puff, que saco. Eu juro que eu já tô de saco cheio, e esse semestre ainda nem começou.

- Você tem 20 minutos pra se arrumar. - Rory finalmente saiu do quarto, deixando a loira se espreguiçar para começar o dia. Athena demorou alguns segundos numa posição estranha que lembrava uma tartaruga, antes de levantar da cama. Ela abriu o pequeno armário - ela sentia tanta falta do enorme closet da sua casa - para escolher a roupa do dia. Primeiro dia oficial de aula em Yale, e ela precisava vestir para matar.

Escolheu uma saia curta bege, uma blusa de manga curta branca, com um babado na frente, e seu fiel blazer da Burberry. Já dentro do minúsculo banheiro que dividia com as duas, ela tomou o banho mais rápido da sua vida, e ajeitou o cabelo com duas presilhas de cada lado. Passou um pouco de maquiagem no rosto: corretivo, blush, rímel e gloss.

Equipada de seu salto alto Jimmy Choo e a mochila branca, ela saiu do quarto à procura das meninas. Quando puseram o olho na recém chegada, a boca de Paris se abriu.

- A Vogue vem tirar fotos hoje, e eu não estava sabendo? - Ela perguntou pra Rory, que deu uma cotovelada na amiga. A morena, então, sorriu para a herdeira, cerrando os olhos ao ver os objetos de luxo que ela portava.

-Ah Annie, aqui você não precisa se vestir assim. É apenas a faculdade.

- Ei, eu não interfiro nas suas roupas de brechó e vocês não falam das minhas, tá certo? Agora vamos, meu corpo precisa urgentemente de cafeína antes que eu desmaie.

- Isso não seria nada ruim. - Paris murmurou assim que saíram do dormitório.

- Eu não te daria tanta alegria assim, Geller. - Athena retrucou para a loira, jogando o cabelo pra trás, fazendo com que batesse na cara dela.

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Depois do seu primeiro dia de aula, Athena não esperou as menina saírem de suas aulas. Ela partiu direto para a cafeteria, onde uma quantidade razoável de alunos estava. Ela franziu o nariz quando entrou na fila, apenas para pegar um bagel e um copo de café.

- Ah! Odeio esperar em filas. Você também? - Um
sotaque familiar soou atrás dela, e ela se virou. Era o pervertido da outra tarde, aquele que havia tombado no amigo da Rory.

- Não tô acostumada à pegar filas, geralmente passo reto. - Ela respondeu, passeando os olhos nele, tentando observá-lo mais. Ele tinha belos olhos azuis e traços do rosto bem marcantes.

- Hm, a princesinha tem privilégios? - Nate abriu um sorriso de canto, se apoiando no balcão. A loira demorou para responder, pegando o seu pedido.

- Não sou princesa. Tô mais pra deusa grega. - Ela deu uma piscadela e saiu, seu quadril balançando enquanto desfilava pelo refeitório, em direção à saída. Nate sorriu para si mesmo, também pegando o seu pedido e indo pelo mesmo caminho que ela fez.

Athena já estava sentada num dos bancos do lado de fora, recebendo sol e leves brisas de vento quando ele sentou ao seu lado. Com os dois olhos fechados e o rosto inclinado para cima, tomava o café feliz.

- Eu sou Nate. - Ele começou novamente a conversa. A loira abriu apenas um dos olhos, e riu de leve.

- Eu sei.

- E você é Athena, não é? A amiguinha do barman. - Ele continuou a puxar assunto.

- Sim, sou a Athena. Não, não sou amiga dele. Sou amiga da amiga dele. Não sou de fazer amizade com pessoas que me servem.

Nate observou a garota. As roupas de marca, a mochila cara, o medalhão de pedra no pescoço dela. Pela maneira que ela andava, de nariz empinado, ele supôs que ela fosse rica, ou milionária; assim como ele.

- O que faz aqui em Yale, senhor Brooklyn? Está meio longe de casa. - Ela perguntou, finalmente abrindo os dois olhos e olhando diretamente para ele.

- Em primeiro lugar: eu sou de Upper East, não me insulta desse jeito. Segundo: meu pai acabou se metendo em encrencas no trabalho em NY, e nos mandou pra cá.

- E ele trabalha com o quê? - Ela perguntou interessada, mordiscando o bagel sem recheio.

- Ele tem uma empresa de representação comercial. Meu pai é formado em Administração e Publicidade e minha mãe é uma Van der Bilt. - Ele sorria enquanto falava. Athena percebeu pequenas ruguinhas se formando quando ele fazia isso. - E seus pais?

- Meu pai é Cassio Carrington. Dono da Carrington Energy Corporation. E minha mãe é membro-fundadora e ativa do CASNA*. Acho que não precisa muito de explicação.

Ambos riram pela situação dela. Era como se estivesse estampado na testa "herdeira de toda a fortuna americana". Todos sabiam como era a indústria de energia.

- Acho que deusa grega é apenas um adjetivo que te representa. - Ele deu uma segunda olhada. - Muita pressão né?

- Sendo a primogênita, herdeira de uma fortuna que remota 140 anos de tradição Carrington e filha da fundadora de um dos comitês mais concorridos de todos os Estados Unidos? Nem sei o que é pressão.

Ela deu outra mordida no pão, chacoalhando os ombros fazendo os cabelos loiros esvoaçarem.

- Mas sabe o que dizem né? Pesada é a cabeça que ostenta a coroa.



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NOTAS DA AUTORA

ai ai ai ui ui
cês me perdoa né, pq eu tenho esses bloqueios de escritor sempre, aí eu fico com preguiça tb KKKKK me perdoem e não desistam de mim.

mamãe ama vcs

bjo tchau 👋🏽 🤠

Comitê da Alta Socialite do Nordeste Americano - nem sei se existe, inventei p/ mamãe dela fazer alguma coisa né gente, não é só de fofoca, champanhe e shopping q uma mulher vive (mas queria rs)

𝑮𝑹𝑬𝑬𝑲 𝑻𝑹𝑨𝑮𝑬𝑫𝒀  ━━ 𝑔𝑖𝑙𝑚𝑜𝑟𝑒 𝑔𝑖𝑟𝑙𝑠Onde histórias criam vida. Descubra agora