Our Little Secret (MinSung)

segunda etapa

Minho pov’s

- Nunca duvidei de você maninho. – estava na casa de Felix, e acabo de contar o resumo do meu dia enquanto ele e Changbin escutavam não tão atentamente e ainda soltavam uma piada ali e aqui, haja paciência.
- só uma ou dez vezes, por minuto. – Changbin faz graça e leva uns tapas do namorado enquanto apenas reviro os olhos para cena.
- tá, mas Minho não é por nada não... mas quando que você vai embora mesmo? – será se dá pra trocar de irmão? Por que esse não tá me servindo de muita coisa não viu Deus.
- que consideração pelo seu irmão hein? – a ironia é explicita.
- eu quem deveria dizer isso. – joga uma das almofadas do sofá em mim, Changbin olhava a discussão rindo, esse palhaço.
- nossa desculpa se eu to atrapalhando a transa de vocês, seus coelhos. – me deito no sofá.
- ao menos eu tenho com quem transar, já você ferrou com teu relacionamento e não vai ter uma boa noite de sexo por um bom tempo. – a seu filho de uma mãe, quem precisa de inimigo quando se tem Lee Felix como irmão?
- precisava agredir? E amanhã meu apartamento já vai estar pronto. – me sento novamente e abraço uma almofada.
- uma mansão em forma de apartamento você quis dizer né? Mamãe e papai não me dão um presente desses, e olha que eu sou o melhor filho deles. – sonhar é de graça mesmo, coitado do meu irmão.
- sonha Alice. Vou dormir por que alguém de nós tem que trabalhar por aqui né?
- cala a boca que esse é meu último ano da faculdade, fica esperto que quando menos esperar eu tomo seu lugar na empresa. – nem mesmo ele acredita nisso. Levanto e subo para o quarto de hospedes, os próximos dias vão ser longos.

2 semanas depois.
- por favor, você disse que iria onde eu quisesse. – Jisung pede na verdade quase implora, como resistir a ele ainda mais com esses olhos brilhando em expectativa. Vamos lá Minho você consegue resistir.
- não dá Jisung, é sério não rir. Não subo nessa roda gigante nem ferrando. – estávamos num parque de diversão, e meu lindo amigo vulgo amor da minha vida quer me fazer entrar nesse brinquedo fabricado pelo diabo em pessoa. – sabe que eu não sou muito chegado a esse tipo de brinquedo.
- eu não gosto de futebol mas semana passada você me arrastou pra assistir um jogo. E pelo que me lembro você disse que eu escolheria o próximo lugar que iriamos e que faria o que eu pedisse. – Não cai na dele Minho, isso se chama chantagem emocional, e ver se para de encarar o bico que fez e se controle. – e eu só quero que você vá comigo na roda gigante.
- pede qualquer outra coisa, menos isso. Não é tão difícil. – você é adulto Minho, decide o que quer fazer ou não.
- eu seguro sua mão. – estende a mão pra mim... o que é uma simples roda gigante não é mesmo? Queria mesmo superar meus medos. Seguro sua mão e ele me arrasta em direção ao maldito brinquedo.
Sentamos naquele banco e o instrutor trava aquela barra de metal a nossa frente, fala sério no que essa barra vai me proteger? Então é isso, hoje eu morro. Não acredito que lutei tanto pra morrer em um brinquedo de parque, sem condições viu Deus. Aperto minhas mão na barra a frente ao que o brinquedo liga, não grita Minho, mantenha a dignidade que você não tem, mas finge ter.
Qual é, eu já enfrentei coisa pior, essa roda gigante não é nada. Fecha os olhos e não pensa em nada que é sucesso. Sinto o brinquedo parar... ué até que foi rápido, abro os olhos devagar e PUTA QUE PARIU O DESGRAÇADO DO INSTRUTOR PAROU JUSTAMENTE NA DROGA DO TOPO, MÃE SOCORRO EU VOU MORRER.
- Minho, Minho calma, ei eu to aqui com você. – Jisung segura minha mão e entrelaça nosso dedos, mas ainda assim não me movo estou assustado demais. Sua mão livre vai para meu rosto o virando em direção ao seu e então seus olhos e seu sorriso reconfortante são tudo o que consigo ver. – é só eu e você, não precisa ter medo de nada.
- ok... só não solta minha mão.
- pode deixar que te soltar nem passou pela minha cabeça. – ele não falava apenas desse momento e isso me fez sorrir, droga Jisung por que tão perfeito pra mim?

4 dias depois.
- da próxima vez eu escolho o filme, e sem mas. – aponto para Jisung que revirava os olhos, abusado.
- para de drama que o filme era legal. – me empurra com os ombros. Estávamos no shopping e acabamos de sair do cinema do mesmo.
- ok, não vamos discutir sobre seu péssimo gosto pra filmes. – semicerra os olhos pra mim, e droga ele não poderia ser menos fofo? – oque quer fazer agora?
- hum... não sei, e você tem alguma ideia? – paro e ele para também, ponho a mão no queixo e ele rir me levando a sorrir, ai o amor. Olho envolta e sorrio ao ler uma da placas que guiavam para diferentes locais do prédio. – vamos para a área de jogo?
- é uma boa, vai ser ótimo pra mim te vencer. – arqueio uma sobrancelha e ele volta a rir. Ok Han Jisung, eu te amo mas agora você mexeu com meu instinto de competitividade. Isso ai Minho, mostra que ele estava errado e que você é o melhor.

- qual é Minho? É tão difícil assim acerta a cesta? – Jisung explode em gargalhadas. Deus eu amo esse ser humano aqui do meu lado mas tá complicado manter a paciência com esse metido, chato, lindo e dono do meu coração. Nossa Minho é incrível como você ultrapassa a barreira de idiota apaixonado sem se esforçar.
- não é tão fácil quanto parece ok? E alias basquete não é meu forte. – suspiro frustrado ao que meu tempo de jogo acaba e o placar de acertos chega ser vergonhoso comparado ao de Jisung. Me viro pra ele que ainda ria, fecho a cara e ele revira os olhos e me puxa pra um abraço. Ok eu não esperava por isso mas não estou reclamando e retribuo a ação.
- vocês é muito dramático am- Minho... – ele ia...? Jisung separa o abraço rapidamente e suas bochechas ganham um tom avermelhado mas eu continuo sorrindo.

Uma semana depois
- o que estamos fazendo aqui? – Jisung pergunta ao que paro o carro em frente a um abrigo de animais.
- você sempre disse que queria um bichinho de estimação, então aqui estamos. Feliz aniversário. – sou surpreendido por um abraço que prontamente correspondo.
- você é incrível, eu te a... acho uma pessoa maravilhosa. – sorrio, eu sei Jisung eu também te amo. Separamos o abraços e saímos do carro.

- Lee Felix me explica de onde foi que você tirou esse tanto de gente pra convidar pra sua festa? – Changbin pergunta ao entrar na sala com a lista de convidados da festa de amanhã do meu irmão, sim estou novamente na casa do meu irmão, meu apartamento e lindo, espaçoso mais também é solitário.
- faculdade, algumas pessoas da empresa, familiares. E para de alarde que ai não tá nem a metade das pessoas que eu deveria chamar. – Felix dar de ombros e se deita no sofá com o celular em mãos.
- Minho não vai me ajudar não?!?! – levanto as mãos em sinal de rendição e Changbin revira os olhos e vai se sentar ao lado do namorado que resmunga ao que é obrigado a sentar pra dar espaço.
- aliás maninho. O que deu de presente pro Jisung? – pergunta ainda focado no celular.
- levei ele pra adotar um animalzinho. – Felix desvia os olhos do celular mas logo retorna a atenção de volta ao aparelho negando com a cabeça sorrindo. – que foi? Ele gostou tá. E ainda escolheu uma gatinha e colocou o nome dela de Dori. Tem como ser mais perfeito pra mim?
- realmente não tem, só ele pra te aguentar mesmo. – mostro meu dedo do meio pra Changbin que devolve o gesto, eu mereço.
- ok, tudo certo. D.J confirmado, bebida ok, comida ok e cama elástica também ok. – Felix bloqueia o celular e abraça Changbin.
- cama elástica? Pra que? – meu irmão é meio doido.
- não sei se você lembra mas temos primos que são crianças. E então pensa comigo, eles vão pular até cansar, vão querer dormir os pais vão ter que ir embora mais cedo e nos vamos poder beber e ser inconsequentes o resto da noite. – sorrir de lado, é ele tem problemas.
- podemos ver claramente quem vai ser o pai responsável da relação de vocês, forças viu Binnie. – Changbin e eu caímos na gargalhada ao ver a expressão de Felix o que o faz jogar uma almofada em mim e no namorado.

- vamos entrar no pula-pula? – Han Jisung, o cara que fez vinte seis anos ontem.
- por que não? – me julguem. Era mais de meia noite, tinha poucas pessoas na casa. Meu irmão estava pra engolir o namorado naquilo que eles chamavam de beijo, credo. Hyunjin e Lia devoravam o resto do bolo de Felix. Woojin estava no telefone a quase uma hora e não tirava o sorriso do rosto. Sobrou Jisung e eu entediados com tudo, então se voltar a ser criança junto do cara que eu amo me tiraria do tedio é obvio que eu vou.
O sorriso e as gargalhadas de Jisung a cada pulo ou a cada queda que nos dois levávamos era tudo o que importava, em algum momento nos cansamos e ficamos deitados olhando para o céu enquanto regulávamos nossa respiração. Viro meu rosto para olhar Jisung e ele tinha um dos melhores sorriso do mundo, eu poderia ficar olhando ele por horaras e não me cansaria ou deixaria de achar ele incrivelmente lindo.
- o que você tanto olha em mim? – seu sorriso aumenta e vira o rosto pra mim assim me permitindo me perder mais uma vez em seus olhos.
- você é perfeito. – ele nega levemente e baixa os olhos mas levo minha mão direita ao seu rosto e ele retorna seus olhos pra mim. – não estou dizendo que você não tem defeitos, todos temos. Mas o que eu quero dizer é que você é perfeito pra mim, mesmo com seus defeitos por que eu me apaixonei e sou apaixonado por cada detalhe seu. Sou apaixonado por sua voz, por seu sorriso, por seus abraços, Deus sou apaixonado por você por completo.
- Minho... – sussurra meu nome ao que aproximo nossos rostos, ele fecha os olhos e aperta minha camisa entre seus dedos.
- eu te amo – nossos lábios roçavam um no outro, mas não seria eu a quebra a distância entre eles.
- eu amo você. – e então ele rompe o espaço entre nós dois e me beija, de início um simples selar mas que logo se intensifica, como eu senti falta desses lábios, dessa sensação que só ele consegue me proporcionar, nos separamos por conta da falta de ar mas logo iniciamos outro beijo e seguidos de outros vários. Estamos mais do que bem.