O amor é capaz de vencer todas as barreiras?!
Ideológicas, familiares e principalmente pessoais!
O amor é o suficiente para duas pessoas ficarem juntas?!
E o destino?! Nosso destino já foi traçado ou nós mesmo o fazemos?!
As coisas acontecem por q...
Primeiro capítulo da nossa história. Espero que gostem.
Comentem, votem e compartilhem, isso me motiva a continuar. Bjs do Art, até o próximo capítulo.
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POV. Louis
Sabe a sensação de incerteza que nós sentimos?! Se aquilo que estamos fazendo é realmente o certa a se fazer?
É essa sensação que eu senti naquele momento.
Parado na estação de trem, toda a minha vida em Kaysersberg passava em minha frente em flashes rápidos como vento, e tão curtos como a vida.
Meu pai estava a minha direita carregando minhas malas. As últimas semanas foram uma preparação para o que vem agora. Com o dinheiro que eu juntei em todos esses anos trabalhando na Chermont Wine, aluguei um pequeno apartamento pela internet no subúrbio de Paris, e agora finalmente chegou a hora de partir. Não vou mentir e dizer que eu amava minha vida nessa cidade, ela era monótona e incrivelmente irritante, a única coisa que eu queria levar dela comigo era o meu pai. Ele é a pessoa mais importante para mim, ele doou sua vida para cuidar de mim, ele é a única pessoa que me amou a minha vida toda.
Após ouvir o primeiro som que anunciava a saída do trem meu pai virou-se para mim:
- Você está pronto?! - Ele sorria, mas seus olhos carregavam uma tristeza profunda
- Não sei se devo fazer isso pai. - Eu estava realmente com muito medo e receio
- Claro que deve meu filho, você é a pessoa mais inteligente e forte que eu já vi em toda minha vida. Sua doçura e bondade são sua maior força, nunca as perca e nunca deixe ninguém tirá-las de você. - Ele passou suas mãos em meu rosto e vi lágrimas rolando de seus olhos, mas ele mantinha seu sorriso - Eu estou muito orgulhoso de você, conseguiu coisas que eu jamais pensei em fazer quando tinha sua idade.
- Vou sentir sua falta meu pai! - Lhe dou um abraço apertado e me permito chorar em seu peito. Com meu pai eu me sentia seguro e protegido. Ele com toda certeza é a pessoa mais importante em toda minha vida.
- Eu também meu filho, eu também! - Ele se desvencilhou de meu abraço e bagunçou meus cabelos - Agora vá logo acomodar suas malas antes que o trem parta sem você. Lembre-se: aconteça o que acontecer, você sempre poderá voltar para casa. - Ele deu um beijo em minha testa e assim eu parti, rumo a minha nova vida.
Eu entrei no trem e olhei a última uma vez para trás e lá estava meu pai. Ele parecia feliz e agora não tinha mais um olhar triste. "Lembre-se: aconteça o que acontecer, você sempre poderá voltar para casa". Suas últimas palavras ecoavam em minha mente enquanto eu colocava minhas malas acima do meu acento me sentando logo em seguida.
A viagem para Paris duraria 2:30 e nesse tempo a única coisa que fiz foi colocar meus fones de ouvidos, deitar minha cabeça e fechar os olhos. Poucos minutos depois eu já estava dormindo profundamente.
