POV. Narrador
Louisa joga suas costas na cama e respira fundo, cansada de passar a tarde toda sentada ao lado de Louis para fazer aquele maldito trabalho de filosofia. A de cabelo ruivos retira as madeixas levemente bagunçadas do rosto e sorri. A tarde pode ter sido cansativa, mas na companhia de Louis ela até que foi agradável e alegre. O loiro tem a habilidade de fazer a ruiva se sentir confortável com sua presença, coisa que com outras pessoas é bem difícil de acontecer, já que a menina não consegue confiar facilmente em pessoas desconhecidas...
Não depois de Lorran.
Algumas batidas são presentes no quarto. Os meninos olham para a porta confusos.
- Pode entrar. – Lu diz e logo Enola, governanta da casa da garota entra pela porta. – Ah Enola, é você.
- Claro que sou eu querida. Trouxe um lanchinho para vocês, estão nesse quarto desde que o menino chegou. – Enola deixa uma bandeja cheia de guloseimas em cima da cama e logo Louis a ataca com tudo. Arrancando uma pequena risada das moças do recinto.
- Ainda não tive tempo de falar com você, mas já vi que você é um anjo. – Louis lança um sorriso divertido para a governanta que não se aguenta e cai na risada.
- Enola é meu anjo, pode tirar esses olhos azuis de cima dela. É minha, cheguei primeiro. – Louisa da um tapa na parte de trás da cabeça de Louis, lhe arrancando uma pequena reclamação.
- Srta. Lu, seus pais vão chegar o jantar. – Louisa revira os olhos e se joga novamente na cama.
- Obrigada por avisar, Enola. – A senhora dá um pequeno sorriso para a menina e se retira do quarto.
- Qual o problema com os seus pais?! – Louis morde um morango e olha para Lu, que olha para o teto.
- Bom... Para começar, sempre que meu pai e minha mãe passam mais de 15 minutos sem brigar em um jantar como esse é um grande milagre, mas com toda certeza não vai durar mais tempo. – A ruiva bufa e senta na cama pegando algo da bandeja para comer. – Você poderia ficar para o jantar.
- Eu não sei, Lu. Será que eu devo?! É algo de família. – Louis coça atrás da cabeça um pouco confuso.
- Por favor, por mim! – A ruiva olha suplicante para o de olhos azuis e ele revira os olhos para ela.
- Tá bom, eu fico! – A menina ruiva deu um grito alegre e soquinhos no ar. Ela finalmente não teria que passar por aquela tortura sozinha. – Mas, você tem que me responder uma coisa!
- Que coisa?! – Louisa ficou meio rígida e tensa com a tal pergunta que o loiro tem para ela.
- O que rola ou rolou entre você e Lorran?! – A menina virou o rosto para o lado um pouco desconfortável, mas depois virou e abriu um pequeno sorriso. Ela poderia finalmente contar tudo para alguém que a entendesse.
- Você quer a versão resumida ou a detalhada?!
- Bom, ainda falta muito pra o jantar. – Louis fechou a tampa do computador e se ajeitou na cama para a ouvir. – Detalhada. Não poupe nenhum deles.
- Bom, minha história com Lorran começou a um ano atrás. No início do nosso ano letivo do Première. Eu tinha acabado de entrar no Intellectus, não conhecia ninguém dentro daquele lugar e parecia que eu era o novo centro das atenções. A garota nova, que não se jogou aos pés do Lorde da Intellectus. Eu era tipo você. Até um maldito trabalho, em que eu fiquei com o Lorran como dupla. Nós resolvemos fazer aqui na minha casa e então, quando viemos para cá ele começou a falar de alguns papos estranhos, que estava gostando de uma menina, que não sabia como falar com ela, por que ela não dava muita bola para ele e ela era tão bonita que deixava ele fora dos eixos. – Ela para de falar e pega um dos copos de sucos que há na bandeja, tomando um gole. – Então eu disse para ele que as garotas não gostam de homens que se acovardam, nós gostamos de atitude. Então ele me beijou, aqui mesmo nessa cama. E eu fugi, mandei ele embora, tinha sido um choque para mim e então ele foi. Eu passei o fim de semana pensando naquele maldito beijo e na segunda feira daquela semana, quando ele me olhou com aqueles malditos olhos, eu sabia que estava perdida. – A menina de cabelos ruivos respira fundo, parecendo lembrar das coisas as quais viveu, enquanto é observada atentamente por Louis, que não para de escutar todo na maior atenção do mundo. – Naquela semana nós ficamos mais vezes do que eu posso contar, ele era tão selvagem e ao mesmo tempo delicado, forte e doce comigo. Ele aos poucos foi ganhando meu coração. As semanas e meses se passaram, nós continuamos nisso. Até o dia em que ele veio na minha casa, bateu na porta e a Enola a abriu. Ele estava vestido todo bonitão e segurando flores e chocolate. Eu fiquei tão idiota quando o vi.
Louisa solta um riso sem diversão quando parece lembrar disso, Louis pode ver como a amiga parece sentir com as lembranças e então segura na mão da garota lhe passando segurança para ela continuasse. Louis já sofreu na pele a sensação de amar alguém e aquele amor não dar certo, foi uma das piores coisas que o loiro já passou em sua curta vida, mas com a ajuda de Jean o de olhos azuis conseguiu se reerguer.
- Se eu soubesse o que aquelas flores, chocolates e aliança iriam me custar...
- Aliança?! – O Loiro interrompe a raiva em um rompante inesperado.
- Calado, deixa eu continuar. Naquela tarde Lorran me pediu em namoro e se apresentou para os meus pais. Meu pai como é amigo da família do Lorran ficou super feliz com nosso namoro e deu muito apoio. Coisa que eu achei que jamais aconteceria. Depois daquilo nós continuamos a sair e a ficar, mas beijos não estavam sendo o suficiente para ele, ele queria algo mais, ele queria sexo, mas eu não estava preparada para aquilo, eu nunca me deitei com um homem antes e não sabia se estava pronta. Então algumas brigas e desentendimento começaram a surgir. Ele começou a ensinuar que eu não o amava como ele me amava e que ele estava ficando cansado daquela situação, eu me sentia sobrecarregada e muito mal por fazê-lo se sentir daquele jeito e então em uma noite, eu decidi ligar pra ele, para que ele viesse até aqui e então eu tive uma pequena surpresa. – Lu vira o resto do suco que há no copo e olha nos olhos de Louis. – Uma das meninas do instituto atenderam o celular dele e quando eu perguntei onde o Lorran estava, ela disse que no banheiro dela, tomando banho e perguntou quem eu era.
- Que babaca filho da puta, se eu já o odiava antes, agora eu poderia mata-lo com minhas próprias mãos.
- Eu encerrei a ligação na mesma hora. Naquela noite ele me ligou mais de vinte vezes e então eu desliguei o celular. Eu estava acabada e me sentindo um tanto culpada por aquilo ter acontecido. Eu me sentia uma idiota, e que de certa forma eu tinha culpa em toda aquela situação. Até o outro dia, quando eu me levantei sem nenhuma vontade e me arrumei para ir ao inferno olha nos olhos do demônio. Quando eu cheguei no instituto naquele dia, todos me olhavam, alguns com pena, outros com descaso e outros em tom de piada e zoação. Até que ele veio até mim, dizendo a seguinte frase “Você tem que perdoar! Até porque a culpa não é só minha, se você tivesse me dado o que eu queria, eu jamais procuraria fora.”. – Lu solta outra risada sem humor como se lembrasse de algo e novamente olha para Louis que está vermelho de raiva parecendo um pimentão. – Foi ali que eu vi, que se a culpa nunca foi minha e que se eu tivesse cedido antes eu me arrependeria tão amargamente. Então eu retirei a maldita aliança e a joguei aos pés dele, na frente da escola toda. O deixando plantado na frente de todos com cara de idiota.
- Esse garoto é muito babaca, muito babaca. Eu tenho uns 50 tons de ódio por ele. Não sei como alguém pode ser tratado podre e sujo. – Louis cospe as palavras com ódio.
- Depois que eu terminei com ele, algumas pessoas que já estavam no instituto antes de mim vieram me contar algumas coisas sobre ele e sua história. A que mais me chocou foi a dele com um menino chinês que estudava no instituto. Ninguém sabe ao certo o que aconteceu entre os dois, mas o Lorran perseguiu o menino até que ele desistisse e fosse para um colégio nos Estados Unidos. Algumas pessoas dizem que o menino e o Lorran tiveram um caso, mas o Lorran queira assumir nada com ele e começou a persegui-lo e outras dizem que é só por ele ser um homofóbico.
- Pera, segura um pouco. O Lorran é bissexual?!
- Eu sei lá, pra mim ele nunca demonstrou gostar de garotos, mas eu não sei. Alguma coisa diz que eu nunca conheci realmente o Lorran verdadeiro. – Louisa se jogou na cama novamente.
- Caralho, esse menino é muito estranho.
Louisa se senta na cama e abre novamente a tampa do computador.
- Vamo voltar, que a gente ainda tem trabalho para fazer.
[...]
A noite chegou e com ela o fim do trabalho de Lu e Lou. Ambos estão mortos e cansadas. A menina ruiva ainda tem a preocupação com o jantar com os pais, geralmente esses jantares nunca dão muito certo, pois os pais da garota sempre brigam o que faz a mãe se trancar no quarto e o pai ir para algum lugar beber. Eles quase nunca estão na casa junto com a filha, na maioria do tempo eles estão trabalhando e viajando para lugares diferentes, deixando a garota aos cuidados de Enola, a governanta que é quase uma mãe para Louisa e também de Héctor, o motorista da garota, mas algumas vezes ao mês eles vem para casa jantar com a menina e “matar a saudade”, mas esses jantares nunca saem como previsto. Mas, pelo menos Louisa tem Louis para lhe dar apoio, já que essas brigas afetam tanto a garota, quanto os pais dela.
- Estou curioso para conhecer seus pais. – Diz Louis quebrando o silêncio.
- Não sei por quê, eles só vão brigar e ir cada um para um lado.
- A coisa é pesada pelo visto.
- Você nem imagina. – Louisa se levanta da cama e caminha até o closet de seu quarto. – Eu vou tomar um banho, para me arrumar para o jantar.
- Ok, vou esperar você lá em baixo.
[...]
Após se arrumar Lu se olha no espelho, menina de cabelos ruivos está lindo com um vestido curto rodado, xadrez, da cor salmão, com uma camisa leve branca, quase transparente e folgada. Seus cabelos estão presos em um coque baixo e despojado, com algumas mechas de seus cabelos ruivos jogados por seu rosto. A menina vai até a porta do quarto e sai dele, indo em direção da escada que leva a sua grande sala. Do pé da escada ela pode ouvir algumas vozes na sala, entre elas a voz de sua mãe, Marie. A garota vê o amigo e mãe conversando e rindo, enquanto desce as escadas. É incrível como o garoto consegue cativar as pessoas ao seu redor com seu bom humor.
- Olá para vocês também, mãe não é para roubar meu amigo. – Louisa para atrás da mãe e lhe dá um sorriso carinhoso.
- Oi minha querida. – Marie se levanta para abraçar a filha. – Não sabia desse seu amigo, filha. Bem bonito ele, é só amigo mesmo?! – Marie sussurra no ouvido da filha que tem as madeixas ruivas iguais as suas e vê a menina corar um pouco.
- É claro que é só amigo mãe. – A menina sussurra novamente e olha para Louis que está brincando com os próprios dedos meio alheio a situação.
- Cadê minha filhinha linda?! – A voz estridente de Joseph, o pai de Louisa se faz presente no ambiente e chama a atenção de todos no ambiente.
- Papai! – A garota corre até o pai e lhe dá um abraço apertado. A menina sabe que noites assim nunca davam certo, mas nada tira a alegria de ver seus pais.
- Olá, querido. – Marie vai até Joseph e dá um beijo na boca do marido.
- Quem é você meu jovem?! – Joseph se dirige a Louis dessa vez, que olhava tudo um pouco afastado. O tom de Joseph para com o garoto era meio duro.
- Eu sou Louis, um amigo da Lu. É um prazer conhecê-lo. – Louis vai até o homem e o cumprimenta com um aperto de mãos.
- Um prazer te conhecer também. Minha Lu nunca tinha me falado sobre nenhum Louis. – Joseph ainda parece meio desconfiado com o jovem loiro.
- Eu sou novo no instituo, entrei esse ano, com uma bolsa de estudos. Estávamos fazendo trabalho mais cedo.
- Ah, ok. – O mais velho limpa a mão em que Louis apertou na calça social e arranca uma carreta meio desgostosa de Louis que percebe a ação. – Você vai ficar para o jantar?!
- Sim pai, ele vai. – Louisa intervém notando o desconforto de Louis.
- Então vamos para a sala de jantar, Enola já deve ter terminado de cozinhar. – O homem toma a frente do grupo e todos se encaminham para a sala de jantar.
Todos entram na sala e a mesa já está posta, com várias comidas e uma algumas garrafas de vinho. Todos tomam um lugar na mesa, com Joseph na cabeceira da mesa e Marie a sua direta, enquanto Louis e Louisa ficam a esquerda, com Louisa mais próxima do pai. Enola começa a servir todos membros da família e o convidado, para o jantar finalmente começar. Joseph puxa as conversas perguntando coisas a mulher e a filha onde elas respondem e também perguntam coisas ao homem. Todos estão em uma conversa agradável, até Louis foi colocado na conversa para o desconforto de Joseph que não gostou de saber que o garoto é um dos bolsistas da Intellectus.
- Filha, quando você vai parar de graça e voltar com Lorran?! O menino não vai ter paciência para sempre. – A pergunta de Joseph espalha um silêncio massacrante na sala, até Louisa respirar fundo.
- Nunca. Ela me traiu, não quero estar com alguém sem caráter.
- Pare com isso, isso é somente birra de adolescente, você não sabe o que está perdendo.
- Eu não acho que nossa filha deva voltar com esse menino se ela não quiser. Se ela não o ama, ela não precisa ficar com ele. – Dessa vez Marie se pronuncia um pouco irritada.
- O que ele fez é normal, ele é homem. Homens fazem essas coisas, não quer dizer que ele seja mal caráter. – Joseph parece acreditar no que diz e deixa todos na mesa perplexos.
- Se você é mal caráter e me trai, não quer dizer que todos os homens sejam assim. – Diz Marie em um tom ácido e Joseph o olha irritado.
- Não venha começar com seus shows agora Marie!
O casal começa a brigar e discutir. Louisa parecia em transe enquanto olha para mesa, sem falar nada. Ela é tirada do mundo dela quando sente Louis e cutucar e fazer um movimento com a cabeça indicando que eles fossem embora daquele local. Louisa se levanta primeiro deixando a sala de jantar e Louis a segue, mas antes pega uma das garrafas de vinho da mesa, enquanto os pais de Lu continuam brigando. Louis sobe as escadas e vai até o quarto da amiga, abrindo a porta e vendo a mesma jogada na cama com os cabelos já soltos.
- Cheguei. Olha o que eu trouxe. – Louis balança a garrafa de vinho perto do rosto e Lu se senta na cama.
- Tem umas taças no closet, pega lá. – Lu aponta para o closet e Louis vai até lá.
- Por que você tem taças no closet?! – Louis volta do closet com duas taças na mão.
- Você nunca ouviu falar sobre beber escondido?!
Louis entrega uma das taças na mão de Louisa e a menina se levanta indo em direção da pequena penteadeira e abrindo uma das gavetas, tirando de lá uma carteira de cigarros e um isqueiro.
- Você fuma?! - Louisa senta na cama e pergunta para Louis.
- Não constantemente, mas sim.
A menina abre a carteira de cigarro e pega, levando até a boca e acendendo, enquanto Louis coloca vinho mas taças.
- Eu não falei, eles não duram nem cinco minutos no mesmo ambiente antes de começar a brigar. É sempre a mesma coisa e desde que eu terminei com Lorran meu pai não para com essa história de que eu tenho que voltar com ele. – Louisa passa o cigarro para Louis que dá uma tragada.
- Eu percebi que eu pai é um idiota na hora que eu falei que era bolsista e ele limpou a mão na calça, como se fosse alguma sujeira.
- Ele acha que sou alguma idiota, que vou ser controlada por algum homem escroto. Eu goste muito do Lorran, mas eu não preciso dele para viver. Já superei essa fase da minha vida, mas pelo visto meu pai não.
- O que importa é você. A vida é sua.
Há um pequeno silêncio, tanto no quarto, quanto no andar inferior.
- Vem aqui. – Louisa levanta da cama e vai até a janela da varanda, Louis a segue. – Espera um pouco, meu pai já vai aparecer com o carro.
Um carro começa a sair da casa da ruiva e Louis a encara.
- Ele vai para onde?!
- Se encontrar com a amante. – Louisa responde meio desgostosa. – Agora vem cá. – Eles vão até o porta do quarto da garota e ela abre um pouco, a tempo de ver a mãe dela entrando no quarto. – Daqui a pouco a Enola vai aparecer com um copo de água e calmantes para minha mãe. Dito e feito, alguns minutos depois a governanta bate na porta do quarto de Marie e a entrega um copo de água e os calmantes. Louis olha para Louisa que observa tudo calada. – É o que sempre acontece. Desde os meus 15 anos de idade. É sempre o mesmo ritual. Vamos para a varanda.
Os dois vão para a varanda e se sentam em cadeiras umas perto da outra e continuam fumando e bebendo, enquanto olham para a rua. Sem dizer nada, só aproveitando a companhia um do outro. Lu vai se aproximando aos poucos de Louis.
- Eu estou cansada dessas brigas, eles só se importam com eles mesmos.
- Você precisa se acalmar. Tá muito tensa e com raiva, precisa respirar. Eu sou teu amigo e vou sempre estar aqui para quando você precisar. Pra cuidar de você. Tá legal?! – Louis segura a ruiva pelos braços e então ela faz algo inesperado.
Lhe dá um beijo.
Louis afasta a amiga interrompendo o beijo e a de cabelos ruivos o olha confusa e muito constrangida.
- Desculpa, mas isso foi muito estranho... E eu não jogo no seu time. Se é que me entende. – A garota ruiva ganha a tonalidade de pele parecida com seu cabelo de tão vermelha que acaba ficando e Louis começa a rir muito.
- Para de rir da minha cara! – A ruiva acerta um tapa em Louis, que geme com a força do tapa. – Por que você não me disse antes?!
- Eu achei que você já soubesse!
- Você é a primeira pessoa que eu beijo depois do Lorran e você é gay! Eu preciso acender uma sálvia urgentemente! – Louis olha em seu relógio e se levanta.
- Eu tenho que ir, já tá meio tarde.
- Vou pedir para o Hector levar você.
Louis pega as coisas que ele levou para a casa da amiga e então a segue até a pequena casa que há perto da garagem e então bate na porta. Um homem de cabelos pretos, olhos azuis, corpo robusto e soado. O homem está soado, provavelmente estava fazendo exercícios. Louis olhou para o corpo do homem a sua frente, ele não daria uns 23 anos para o homem a sua frente, ao passar os olhos pelo corpo do desconhecido Louis sentiu a boca encher d’água.
- Você não falou que esse Héctor era um deus grego. – Louis sussurra somente para que Louisa ouça e a menina solta uma risada anasalada, enquanto Héctor olha para eles confuso.
- Héctor, você pode levar meu amigo na casa dele?! É coisa rápida!
- Claro que sim senhora, senhora que manda! – Héctor sorri e entra na sua pequena casa, logo voltando com uma camisa branca, marcando seus músculos e a chave do carro em mãos. Louisa sai na frente e Héctor pode ter uma visão do menino loiro. Héctor olha para o corpo definido de Louis e passa a língua pelos lábios.
Os três vão até garagem e Héctor entra em um dos carros e o liga.
- Tchau Lu. Foi uma dia, interessante. – Ambos dão risada e Lu dá um abraço em Louis.
- Tchau Louis, obrigado pelo apoio.
Louis entrar no carro e logo ele parte deixando a ruiva parada na garagem dia casa.
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Le Professeur - Duologia Amor e Desejo - Livro I(Em Pausa)
RomanceO amor é capaz de vencer todas as barreiras?! Ideológicas, familiares e principalmente pessoais! O amor é o suficiente para duas pessoas ficarem juntas?! E o destino?! Nosso destino já foi traçado ou nós mesmo o fazemos?! As coisas acontecem por q...