E se Hope tivesse medo de se envolver com sua bolsa de sangue ambulante pois ela é ex de sua irmã?
PoV universo.
Começou em dia que sangue humano estava em falta na Escola Salvatore, a única tríbrida existente poderia tomar todo estoque de sangue animal e ainda seria perigosa para os alunos não vampiros.
Caroline já estava dando um jeito em dentro do hospital de Mystic Falls, embora Penélope Park tenha sido mais rápida. Era tarde da noite quando a tríbrida estava prestes a tentar enganar um pouco da fome.
– Estive reparando em você o dia todo. Tão inquieta, fugindo das amigas, ou dos batimentos cardíacos delas.
Hope sentiu o coração de Penélope acelerar, era exatamente o que ela queria. Seus olhos viraram negros, as pupilas estavam amarelas como de híbridos, as veias saltaram.
– Penélope, por favor, não é hora para os seus joguinhos. – Rosnou. – Fiquei longe de mim.
– Não tenho o menor medo de você. – Penélope disse em deboche. Se elas não estavam tão próximas, Hope resolveu isso, andando na direção da bruxa, a intimidando a ir para trás, até uma poltrona que ela nem tinha visto ali.
– Deveria. – Projetou suas presas para fora.
Penélope no entanto não sentiu o efeito que deveria, jogando Hope sentada para consequentemente prende-lá embaixo de si, indo para seu colo, colocando uma preta em cada lado do corpo da tríbrida. Hope tinha caído nos seus jogos.
– Porque? Você está com fome, e eu entediada. – Penélope coloca os braços envolta do pescoço da tribrida com o rosto já normal, tentava apenas não ceder aos instintos, era mais difícil com aquela bruxa. – Eu poderia te oferecer meu braço, só que eu sempre achei o pescoço tão sexy.
– Você é ex da minha irmã, a gente com certeza não pode fazer isso. As regras da escola também dizem que não podemos não alimentar de sangue fresco.
– Não tô pedindo pra você me beijar, apenas comer. E, você não parece se importar quando sua irmã quebra todas as regras usando magia negra para queimar meu cabelo.
Hope parecia quase entrar em colapso, a bruxa adorava aquilo, a ruiva tremendo embaixo de si, com vontade de fazer algo e lutando contra si mesma. Penélope afasta o cabelo restante do pescoço, deixando-o verdadeiramente exposto. Hope normalmente tremeria de estar tão perto dos lábios da bruxa, que apesar de uma puta malvada era infinitamente atraente, mas sentir seu cheiro, seus coração tão próximo, o sangue correndo em suas veias.
Hope hesitou.
– Venha Hope, eu sei o quanto você quer. – Penélope continuou provocando. – Vamos, Hope. – A bruxa disse em um gemido.
Hope se desprendeu de qualquer coisa ligada a sua sanidade mental ali, em segundos sua aparência vampiros tinha voltado, suas presas se afundaram no pescoço de Penélope, inconsciente suas mãos apertavam as coxas da outra. Hope se viu mais controlada do que era, conseguindo fazer o processo ser o mais lento possível.
Era relativamente simples cair na pilha de Penélope, principalmente com algo tão sexual, apesar de sangrento. A prática virou costume em alguns dias da semana. É claro que assim que se olhavam novamente Hope sentia no fundo vontade de jogar Penélope onde quer que estivesse e fode-lá.
Toda a vez que acontecia a tensão ficava insuportável entre as duas, Hope sentia tanta vontade de ficar, tanto de sair correndo. O que mais intrigava a tríbrida era o fato da Penélope esperar sua permissão para fazer algo de verdade, sempre rolava uma mão ou outra mas um beijo que seja nada. Penélope ser a princesa do consentimento era tudo que Hope não queria. Que bruxa complicada, isso só provará seu ponto.