Capítulo 16

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Eu e o Hernandes nos entreolhamos.

-Putz, Evan. O cara está louco com você de verdade.

-Que besteira isso tudo, Hernandes. Hoje é dia de festa.Você não podia estragar a noite do Konder.

- Ele duvidou do que eu disse, Evan, e eu também não ia imaginar que ele ia chorar ao ver a gente se beijar.

Jaqueline chegou no quarto pra trocar sua saia que tinha descosturado.

-O que vocês estão fazendo aqui rapazes? A festa está bombando lá fora.

Hernandes ficou sem graça.

-E.. eu e o Evan estávamos comentando sobre as gatinhas da festa.

Jaqueline riu.

-Parem de comentar e vão a luta. Peço que vocês me deem licença,eu vou me trocar.

-Sim, claro.- Dissemos.

Enquanto eu seguia para a varanda, Cibele apareceu do nada.

-Por onde você andou, Evan?

- Estava trocando ideia com meus amigos, Cibele.

- Nossa, me deixou sozinha!!!!!

Michelle se meteu entre nós dois.

- Essa que é a sua ficante, Evan?! Ela estava aos beijos com um fulano ali.

-Mentira!!!- negou.

Eu saí de perto delas, deixando a discussão continuar.
Queria mesmo encontrar o Konder e explicar que aquilo era loucura do Hernandes. Coitado.


Só depois de muito tempo que eu e o Hernandes avistamos o Konder, sentado sozinho numa mesa, bebendo uma cerveja.
-Vai ficar bêbado. -Disse eu.
-Que nada,essa é sem álcool.

Ele nem olhava pra gente. Hernandes tomou a frente.
-Era brincadeira, Konder. Aquilo foi só encenação.
-Mesmo que seja encenação deu pra perceber o quanto vocês são cúmplices um do outro.Vocês se amam de verdade, são muito parecidos,o estranho sou eu.
-Não fala assim, Konder. Te consideramos pra caramba.Você é brother.-disse eu.
-Eu sou louco com você, Konder. Fiz isso pra te provocar, morro de raiva de você ter se apaixonado pelo, Evan. Mas já me arrependi, me faz bem te ver triste.- desabafou Hernandes, em tom baixo e gesticulado pro Konder entender.

Nos sentamos na mesa dele e brindamos com mais uma cerveja que o garçom acabara de trazer.
A bebida nos relaxou e conversamos abertamente sobre varias coisas.
Já era uma e meia da manhã. Sentimos vontade de ir embora.A festa ainda demonstrava muita animação. Com certeza duraria até o amanhecer.
Quando saíamos Jaqui comentou com Sabrina e Cibele.
-Esse três não sei não, aí tem.- elas ficaram observando nossa saída.
Fomos pelo caminho meio bêbados, cantado músicas de hip hop em idioma enrolado, bem longe de ser inglês.
Quando chegamos numa área de lotes vagos, o Konder entrou num beco para mijar. O acompanhamos e assim que ele terminou o surpreendemos com um beijo de língua acompanhado de muito sarro.
Quando a coisa começou a esquentar o Konder nos empurrou e disse.
-Chega gente,não posso mais ser a puta de de vocês.Estou apaixonado por você, Evan e não rola mais ficar nessa de sexo. É muita loucura pra minha cabeça. Valeu como experiência, mas trato isso agora como apenas uma descoberta. – e continuou:
-Você, Hernandes, diz que é louco por mim, mas não é nada além de fantasias sexuais, onde eu te dou prazer.
-Ele tem razão, Hernandes. Acho que já deu tudo isso.
-Sim, mas é gostoso ,que mal tem?
-Nenhum, mas passou a não ser interessante pra ele.
Nos despedimos do Konder e seguimos pra casa do Hernandes. Ele insistiu que eu dormisse lá, pois passava das duas da manhã.
Ele começou a tirar a roupa e o tênis.
Rindo pra mim revelou:
-Evan,gostei do seu beijo.
Eu me despi e ri pra ele. O Hernandes era o cara mais engraçado que eu conhecia,eu nunca queria perder aquela amizade.Nos abraçamos na cama e demos risada.
- Posso fazer uma massagem em você, Evan?
- Você é safado demais brother.- disse , enquanto me colocava de bruços.
Hernandes tinha as mãos mágicas.O modo como ele me tocava era bem brusco, mas ao mesmo tempo passava uma coisa boa.
-Está bom, Evan?
-Sim.Ótimo, Hernandes.

-Sabe que tenho outra forma de massagear costas?!
-Tem? Qual?
-Assim ó.- disse ele lambendo a extensão da minha coluna.
Eu me transportei para um paraíso de delícias e voltei a mim, pedindo pra ele parar.
-Deixa eu terminar a massagem, Evan, seja macho, segura a onda.
Ele continuou fazendo aquilo, percorrendo agora a minha nuca. Meu pau estava ficando duro com o toque de sua língua. Eu estava explodindo de tesão.
Não aguentei mais aquela pressão. Me levantei apressadamente e beijei a boca dele com vontade ao mesmo tempo que apertava os seus braços.
Hernandes começou apertar a minha bunda, em seguida colocou a mão por dentro da cueca para senti-la ainda mais.
- Opa, Hernandes. Aqui não.
- Deixa de ser bobo, Evan. Todo carinho é válido. Mulher mesmo adora acariciar minha bunda e a sua é tão macia.
Hernandes me colocou em pé de frente pra cortina do quarto e reiniciou aquela putaria gostosa com a língua.

Era como se ele não fosse o meu amigo,via ali um puto cheio de tesão pra compartilhar.
Hernandes foi descendo, um frio foi percorrendo a minha espinha. Meteu a língua no meio das minhas nádegas e começou a chupar minha bunda por completo. Quando sua língua quase alcançava meu cu eu desviava e pedia pra ele parar.
-Fica quieto, Evan. Você está gostando.
Eu acabei me entregando aquele momento, pois meu amigo Hernandes era fazia gostoso e tinha atitude.
No final, eu bati pra ele e ele bateu pra mim. Isso ao mesmo tempo que ele chupava minha boca e meu peitoral, que até aumentou de tamanho, de tantas sensações que estavam aflorando .A gente estava descobrindo um tesão pelo outro, até então desconhecido.

Gozamos um no corpo do outro e os gozos se fundiram num só.
Começava ali uma nova etapa daquela amizade. Onde saíamos pra pegar garotas, mas no final da noite a gente estava junto e ninguém desconfiava.
Quando o Hernandes tinha uma decepção amorosa eu o colocava no colo e bem rápido ele se recuperava.
Nossa família via nossa ligação numa boa, mas também isso já existia desde a infância,não tinha porque colocar maldade.
O Konder se afastou totalmente. Desde a última discussão, ele estava mesmo decidido a trilhar outros caminhos.

FIM

( Pessoal, agradeço pela leitura. Em breve o conto passará por uma revisão de texto para e vai para a amazon. espero que todos leiam lá depois. Qualquer dica que vocês queiram dar será bem vinda. Só mandar mensagem. Abraços).

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