Notas do autor: Bom meus amores esse é apenas um trecho de uma história original em que estou escrevendo. Decidi fazer essa pequena parte pois foi me lançado um desafio com as palavras: Vermelha ou Chuva. Se vocês curtirem posso ir postando a história desde o inicio.
capa por : A. J. (@For4de0rbita )
O vampiro
Tudo estava correndo devidamente bem. Roman Modi havia sobrevivido a transformação graças à ajuda daquela criaturinha insignificante de cabelos curtos e olhar desafiador. Tinha de admitir que era corajosa como diziam por aí. Mas não ainda era uma mortal o que me deixava intrigado a respeito de como elas teriam tantas habilidades para um corpo frágil.
-Sabe criança... - digo ao ir até ela a pegando pelo pescoço sem dificuldade algum. Admito que tinha algo nela que parecia me deter a querer machucá-la, mas não era algo tão importante para me fazer parar - Não deveria se meter nos negócios dos outros.
-Vai... pro... inferno! - diz sufocando ao cuspir o sangue enquanto suas pequenas unhas cravam em minha jaqueta.
Sorriu. Ela teria sido uma vampira feroz se não fosse pelo sangue que carregava nas veias.
- Tinha ouvido coisas a respeito das Collins, mas parece que são só boatos. - Se você pudesse se ver agora Faith Collins... espero que suas irmãs sejam melhores que você. - Provoco sabendo o quanto isso as incomodavam.
Mal terminara de falar quando um vento sopra sobre nós e seus olhos que antes eram castanhos, se tornem amarelos e um sibilar ecoa em minhas costas.
-Solte ela agora...
Ordena uma voz feminina que faz meu corpo se arrepiar de imediato, tomando minha atenção.
-Se não...? - questiono ao girar e ver a Mamba negra próximo ao meu pescoço.
A voz não vinha da serpente, mas da mulher de cabelos longos e escuros do outro lado, o vermelho em suas írises, assim como no vestido lhe esbanjavam sensualidade e poder. Era como se o ar a minha volta fosse sugado naquele momento e então o chão tremesse sob meus pés. Aqueles olhos escarlates eram ferozes, tanto quanto o da outra sob meu aperto.
Tinha algo nessa mulher que mexia com minhas entranhas fazendo o ambiente a minha volta se torna um borram enquanto a única coisa visível era ela. Balanço a cabeça tentando clarear a mente.
O vento volta a soprar, fazendo as folhas do outono circularem entre nós, trazendo seu cheiro e fora então que eu compreendera o que estava acontecendo. Era ela! Aquela que o destino se encarregara de me unir pela eternidade. Jamais acreditara que isso fosse verdade, mas não podia negar a excitação entre minhas pernas e o quanto ela parecia perfeita aos meus olhos.
A elegância na face aristocrática, a pele levemente bronzeada pelo sol texano, a luxuria que exalava daquele corpo curvilíneo implorava para fode-la naquele estante.
Pelos Deuses Henry! Acorde.
Tento recuperar minha postura diante do abalo em que me encontro pela primeira vez a mais de quinhentos anos.
-Fuja... Karoline! - diz a outra rouca.
Observo a semelhança no semblante de ambas, mas enquanto a áurea de Faith Collins era sombria e fria, a outra... Karoline, era quente e lascívia, mas igualmente perversa. Características que me fascinaram.
Eu não merecia nada menos que uma noiva bela e atraente. Parece que enfim os Deuses estavam a meu favor. O único problema era que aquela rosa vermelha cheia de espinhos era mortal, algo que faria meus inimigos virem atrás dela para cometer retaliação.
-Karoline. - A chamo com suavidade e me deleito ao ver que não era o único imune ao constatar a leve oscilação em sua postura. - Seja bem vinda a nossa pequena reunião.
-Cala a boca e solta ela.
-Eu não posso fazer isso. Sua irmã esconde algo meu e ela não quer colaborar ao me devolve-lo.
-Do que ele está falando? - pergunta a morena de olhar escarlate a outra que se mantem em silêncio. - Porrah Faith! Porque você tem de se meter sempre em problemas? Agora vou ter de mata-lo!
Riu alto ao ter o pescoço picado pelo animal peçonhento me fazendo agarra-lo e arremessa-lo longe.
-Ora criança. - Como uma boneca, lanço a outra de encontro a casa. - Não deveria ter feito isso pequena Karoline... Agora terei de castiga-la por tamanha insolência.
Sem deixar que ela reaja, sentindo uma dor latejante onde fora picado, cubro a distância que nos separa num piscar de olhos a pegando de surpresa.
-O que? - diz arfante pelo susto enquanto meus dedos se enterrando em sua cabeleira escura.
Se de longe ela já exercia tamanho poder sobre meus sentidos, de perto era cativo de seu corpo.
-Tem dois segundos para me curar Bruxa! - ordeno entre dentes, sentindo o incomodo me enfraquecer.
-Você está muito longe de casa para querer exigir algo. - Sua voz desafiadora faz o som causar leves arrepios em minha pele.
-Esse seu tom provocador me excita pequena. E terei imenso prazer ao faze-la se desculpar quando estiver abaixo de mim, implorando para que eu a foda. Por hora seu sangue será o suficiente.
Deixo que minhas presas se despontam enquanto curvo aquele pescoço delicioso para o lado, dando acesso a sua pele quente. Como um bom vinho deixo que seu cheiro invada minhas narinas, minha língua toca levemente a pele a sentindo tremer diante de meu toque. O cheiro de sua excitação me atinge fazendo quase perder o controle ao leve perfurar de minhas presas levando um único fio de sangue a boca, antes de ser atingido por algo.
Olho para trás sem solta-la vendo as três silhuetas sair de entre a mata.
-Vamos mostras a você, vampiro, o que acontece quando se mexe com uma Collins!
A do meio, que julgo ser a líder, está coberta por um capuz escuro como as outras. De sua mão reflete o brilho de uma adaga enquanto a outra, a sua direita carrega um arco. Posso sentir o cheiro conhecido daquela que me enfrentará no beco a esquerda.
Eu não fugia de um confronto e ver a tempestade se formar pela energia que as cinco carregavam tornava tudo mais interessante.
-Me divirtam mortais!
A do arco se posiciona e então ouço o rosnado de dentro da floresta atraindo nossa atenção. Parecia que teríamos companhia.
-Mais tarde cuidarei de você pequena.
Continua em Collins A Rosa Negra.
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Collins: A Rosa Vermelha
Vampir"Observo a semelhança no semblante de ambas, mas enquanto a áurea de Faith Collins era sombria e fria, a outra... Karoline, era quente e lascívia, mas igualmente perversa. Características que me fascinaram. Eu não merecia nada menos que uma noiva b...