Capítulo 14: Colocando um Ponto Final

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    Desde de criança, as vezes eu sabia quando eu estava em um sonho. Exemplo disso foi quando eu sonhei quando vi Messi com a sua família, ou quando sonhei com a minha mãe vindo me dar bom dia.

    Quando abri os olhos, estava em um local totalmente branco e silencioso. Olhava ao redor mas não tinha nada. Nenhuma pessoa, animal ou algo vivo. Apenas um silêncio morto.

    Comecei a andar para ver se encontrava alguém ou pelo menos alguma coisa naquele lugar. Tentava entender do por quê eu está ali. A última coisa que lembro era de tomar um tiro e desmaiar.

    Eu estava morta? Então por que isso parece um sonho?

    Escutei alguém chamando o meu nome atrás de mim e quando olhei em direção ao chamado vi que era a família do Messi. Sua esposa, filhos e até mesmo o seu cachorro. Todos olhavam para mim bem felizes.

    — Precisávamos conversar Cynthia. - disse a esposa do Messi - Fico feliz de ter conseguido falar com você.

    — Onde estou? Isso é um sonho ou o mundo dos mortos?

    — É um sonho. Você ainda não morreu.

    Fiquei aliviada ao ouvir aquilo. Então respirei fundo e voltei a falar com ela:

    — Você disse que queria falar comigo? O que séria?

    — Sendo sincera, eu queria agradecer pelo o que você fez ao meu marido... ou melhor, ao meu ex marido. Depois de todos nós temos morrido, ele andava tão para baixo que eu não tinha idéia do que ele iria fazer.

    — Eu entendo, Messi me disse que estava até pensando em suicídio.

    — Mas você apareceu na vida dele e o salvou. Agora ele tem motivos para viver.

    Ela me olhava com um olhar bem feliz pelo o que eu havia feito. Eu não queria estragar o momento mas eu precisava perguntar uma coisa para ela.

    — Antonella - ela ficou surpresa quando ouviu eu falar o seu nome - eu não queria perguntar isso mas, aquele acidente foi forjado não é?

    De repente, todos ficaram tristes. E isso já servia como resposta para a minha dúvida. Óbvio que ninguém gosta de lembrar de algo horrível que tenha passado, mas issitir para que ela falasse então ela começou a falar:

    — Sim, foi tudo forjado. Mas antes, eu preciso voltar um pouco no tempo. As vezes eu ia visitar o meu marido no seu trabalho. As vezes era pra sair ou então era para irmos para casa. Até que um certo dia eu percebi alguém observando ele.

    — Deixa eu adivinhar: Úrsula? - ela confirmou aquilo bem decepcionada.

    — No começo eu achei que era apenas uma fã dele. Mas depois eu percebi que era mais uma psicopata atrás dele. Depois dos treinos, Messi vivia voltando com alguma coisa faltando, seja uma escova de dentes, um shampoo ou até uma camisa reserva.

    Fiquei pensando no que a Úrsula fazia com aquelas coisas. Mas depois descartei a idéia.

    — Até que um dia, quando fui visitá-lo de novo, eu vi aquela desgraçada segurando uma escova de dentes dele! Poderia ser de outro alguém ou até mesmo dela mas, intuição de mulher não falha!

    — O que você acabou fazendo?

    — Entrei em contato com o Robert. Ele era um grande amigo meu quando eu ia visitar o campo. Ele sempre vinha perguntar como eu estava e sempre dava um presente para um dos meus filhos.

    Foi difícil imaginar o Robert com pinta de bom moço. Mas depois dele ter me visitado eu não duvidava de mais nada.

    — Eu pedi para ele observar ela e me trazer alguma resposta do que ele descobrisse. Até que um dia... - ela ficou em um silêncio repentino.

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