No dia seguinte, Alaska encontrasse com John e assim que o vê abraçasse logo a ele.
-Amor, que saudades! Ainda bem que estás aqui! -diz Alaska quase a chorar
John beija-se e pergunta-lhe:
-Princesa, que telefonema foi aquele ontem? Fiquei muito preocupado!
-Eu não quero que te chateis comigo, mas ao mesmo tempo acho que devia contar porque eu gosto de ti, e não tenho coragem para te mentir.
-Oh Alaska, diz lá! Estou a ficar assustado!
-Lembras-te daquele meu colega, o Harry? Me ter ligado a pedir explicações?
-Sim...??
-Ele não precisava de explicações nenhumas, ele beijou-me!
-Say what?? :o
-Mas eu travei-o, claro!! Se ele continuar assim, vou deixar de falar com ele! Desculpa, John, mas eu tinha que te contar!- disse Alaska com as lágrimas nos olhos- Eu não quero, nem vou deixar que ele me estrague a vida!
-Alaska, eu não estou chateado contigo, nós amamo-nos e nada nem ninguém nos vai conseguir separar, OK?
-Ok. :s
-Mas pronto, fiquei foi com vontade de ir dar uma "palavrinha" a esse tal de Harry!
-Não, não vás, depois é pior, acredita!
-Hum, está bem, mas só não o faço por ti! :)
-Aww sinto-me tão segura aqui contigo!
-Eu também ! Olha, como já estamos quase de férias da Páscoa, podias ir jantar lá a casa para os meus pais e a minha irmã te conhecerem. Que achas? -sugeriu John
-Por mim... Tenho medo é que não gostem de mim :s
-Oh, a minha irmã já se percebeu que gosta. E depois não são os meus pais que têm que gostar de ti, mas sim eu!
-Oh, eu sei, mas...
-Eu percebo, mas não tens que te preocupar, OK?
-Ok :)
-Olha, mas este ano vamos outra vez ao estágio?
--Vamos, claro! A minha ideia era irmos jantar a minha casa, dormias lá, e depois íamos.
-Dormir em tua casa?!?!-questionou Alaska, incrédola
-Sim, qual é o mal?
-Mas tu já contas-te aos teus pais de nós?
-Sim, tive que acabar por contar. Eles começaram a estranhar, porque eu depois do jantar, estava sempre na sala. Agora vou sempre para o quarto para te poder ligar.
-Como reagiram?
-Oh, pode dizer-se que bem!
-Hum... OK! Pois, eu confesso que também por contar-admitiu Alaska-porque eu nunca ia muitas vezes ao meu sótão e comecei a ir lá muitas vezes para podermos falar.
-E como reagiram?
-Oh, perguntaram quem era, disse-lhe que não moravas ao pé de mim, e que te conheci em Seattle!.. Etc.. Mas acho que reagiram bem!
-Ainda bem! Então, vens lá jantar a minha casa antes de irmos.
-Ok! Mas durmo lá também?
-Sim, what's the problem?
-Achas que os teus pais não levam a mal? Tipo, acabaram de conhecer a namorada do filho e ela dorme logo lá em casa?
-Oh, já dormiste lá uma vez..!
-Mas eles não estavam lá, John! Foi diferente! Eu janto lá para eles me conhecerem e pronto! Depois de manhã encontramo-nos e seguimos!
-Olha, como queiras! Mas com uma condição?
-Ahahah qual? -perguntou Alaska
-Eu venho levar-te à estação!
-Claro!!-concordou Alaska
Ambos se beijam
-Bem, o comboio esta a chegar, beijinho!
-Beijinhos, adoro-te!
- Também te adoro
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Every Single Feeling
RomanceAlaska vivia sozinha numa casa a 20 km do centro de Seattle. Tinha 15 anos e um grande sonho: tornar-se profissional no mundo da música. Como adorava esta área, certo dia decidiu participar num estágio. Ela precisava de se distrair, ver novas coisas...