— Eu posso saber o que está acontecendo aqui? – diz descendo as escadas
Ótimo mais dois pra me atazanar. Suspiro e encaro o homem.
— Você não pediu uma negociadora, então aqui estou eu.
— Eu pedi uma negociadora e não uma psicopata.
— Não fala assim se não eu magoo. – finjo estar ofendida
— O que tem pra nos oferecer?
— Eu consigo uma redução de quatro anos de prisão já que dependendo do que acontecer aqui vocês vão ficar uns oito anos presos.
— Cinco.
— Eu consigo quatro dependendo da delação que fizerem.
— Vem cá você vai matar a gente ou salvar? Por que eu não tô entendendo. – o loiro diz
— Fica quietinho fica. – falo e chuto a faca da mão do homem que ia me acertar
— Porra.
— Vou pensar.
— Pensa rápido não tenho todo tempo do mundo.
— Eu vou pensar na velocidade que eu quiser. Juro que eu não sei o que as pessoas vêem em você. Te chamei só pra descobrir isso mas não vejo nada. – um deles diz
— Talvez porque você tem um olhar machista que não vê o potencial de uma mulher, e acho que conversa de homem pra homem é mais convincente. – troco meu peso de perna
— Abusada.
— Abusada não realista, aceita que dói menos.
Ele nega com a cabeça e seguem de volta pra escada e sobem a mesma. Passo pelo homem que estava no chão e pego minha faca do mesmo.
Limpo a mesma no sofá e a guardo de volta na minha coturno. Observo os livros na estante totalmente novos.
Com certeza a casa é roubada onde já se viu bandido lê? Eles demoram a descer e resolvo subir depois de mais uma vez o capanga deles me atacar.
— Vem cá vocês... – sou interrompida quando acertam minha cabeça e cambaleio pra trás caindo da escada
Filhos da mãe. Me levanto rapidamente e começo a lutar com o cara que tentava me golpear com a faca, livro a mão dele da arma e o mesmo me dá uma sequência de socos fazendo eu andar pra trás e bater na estante dos livros. Alguns caem em mim.
Ele se prepara pra me dar outro soco mas acerto ele com o livro. O outro cara vem pra cima da mim e pego sua faca enfiando no seu peito.
Recebo um mata leão e tento me livrar me abaixando um pouco fazendo ele cair, só que o mesmo não me solta e caio em cima dele.
Começo a ficar sem ar e dou uma cotovelada na sua barriga. Ele me solta e fico por cima dele distribuindo socos em seu rosto.
Alguém puxa meu cabelo me tirando de cima do homem.
— Porra mas você não morre? – pergunto após ele me soltar
— Pra sua infelicidade não. – me dá um soco
Fico desnorteada quando ele me dá outro soco e logo sinto um chute na barriga fazendo eu me encolher no chão.
— Cadê a dona da porra toda agora? Hum? – o terceiro cara diz
Dou um rasteira nele fazendo o mesmo cair no chão e junto sua arma. Pego a mesma e atiro diversas vezes no outro homem vendo ele morrer.
O outro se levanta e subo nas costas do mesmo que tenta se livrar de mim. Aos poucos subo mais e chego ao ponto de estar enforcando ele com a perna.
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Era Só Mais Um Refém - Noah Urrea
Hayran KurguS/n uma garota de 20 anos brasileira e policial. Ela pode até ser nova mas é muito bem resolvida e uma das melhores negociadoras da polícia dos Estados Unidos. Noah Urrea o desejado integrante do Now United que sai pra comemorar seu aniversário de 1...