Grávida de um mafioso

Capítulo 2

Calleb Vacchiano

Acordo e percebo que estou em um quarto de hotel, olho ao redor e vejo uma loira deitada do meu lado, eu levando sem fazer qualquer barulho, não quero que ela fique pegando no meu pé, achando que a gente tem alguma coisa, me visto e saio do quarto.

Vou até a recepção, pago a conta do hotel, peço para a recepcionista esperar a mulher que estava comigo ir embora; depois disso eu saio do hotel, entro em meu porsche preto e vou pra casa.

Assim que chego, vou para o meu quarto, tomo um banho, visto meu terno impecável e desço para tomar café junto com os meus pais e meus irmãos.

- Bom dia família! - falo me sentando do lado da minha irmã.

- Bom dia! - deseja minha mãe.

- Bom dia! - diz minha irmã mais nova, Millena.

- Bom dia! - cumprimenta meu irmão do meio, Luca.

- Aonde você estava? - pergunta meu pai.

- Bom dia pro senhor também - provoco - Não interessa aonde eu estava - completo.

- Olha como fala comigo - meu pai diz.

- Por que? O senhor vai fazer o que? - pergunto com raiva.

- Me respeita garoto! - fala com raiva.

- Te respeitar!? - respondo com raiva - Já não basta me fazer casar com uma pessoa que eu nem conheço, só por causa de um acordo qualquer?!

- Você não tem que gostar de nada! Você vai ser casar e ponto final! - diz com raiva.

- Ah, quer saber?! Perdi a fome! - falo e levanto da mesa - Com licença.

Saio de casa, entro no meu porsche e vou para o trabalho. Quando chego na empresa, que também é a cede da máfia, entro e vou direito para o elevador, aperto o botão do último andar, aonde fica a presidência, quando o elevador para, saio andando até minha sala, mas antes...

- Bom dia senhor! - deseja Czarina minha secretaria.

- Bom dia, senhorita Pellegrini! - falo e vou direto para minha sala.

Eu gosto de ser profissional e sempre trato os meus funcionário pelo sobrenomes.

Ouço uma batida na porta.

- Entre - falo

- Com licença senhor, vim trazer sua agenda de hoje. - explica Czarina - O senhor tem duas reuniões: uma daqui a uma hora e a outra as 15h da tarde.

- Certo, obrigado senhorita Pellegrini - agradeço.

- Com licença senhor - fala e logo saí da sala.

Sempre achei a Czarina bonita, mas eu nunca dormiria com algum funcionário meu, ao contrário do meu irmão, que já fudeu com metade das mulheres da empresa.

Mas Czarina nunca mostrou enterece por mim, eu já vi alguns olhares que ela dá pro meu irmão, mas logo trata de disfarçar.

Tenho certeza que ela nunca durmiu com o meu irmão, não por escolha dele, porque se fosse, ele já teria fudido com ela faz tempo.

Ela sabe para quem trabalha, sabe que o chefe dela é um mafioso, mas ela é umas das únicas pessoas que sabe disso. Como ela é minha secretaria ela precisava saber pra quem ela trabalha, e o que eu mais me impressionei foi ver que ela não liga, e mesmo sabendo disso, ela faz um ótimo trabalho.

Aproveito esse tempo que eu tenho para ler e assinar alguns relatórios. Quando falta cinco minutos para a reunião começar, eu escuto o telefone da mesa tocar e logo atendo.

- Vacchiano falando - digo

- Senhor, sua reunião começa em cinco minutos - minha secretária fala.

- Já estou indo - respondo e logo desligo.

Levanto da minha mesa, saio da sala e logo passo pela mesa da minha secretária e ela já se levanta e me acompanha. Quando chego na sala de reunião encontro meu irmão e alguns acionistas.

- Bom dia! - falo cumprimentando todos.

- Bom dia senhor! - respondem.

A reunião durou três horas e meia, espero todos saírem e ficar apenas eu, meu irmão e a senhorita Pellegrini. Percebo que meu irmão e a Pellegrini estão se encarando, mas logo a Czarina quebra o contato.

- Pode ir para o seu horário de almoço senhorita Pellegrini - falo.

- Com licença senhores - ela diz e logo sai.

Eu olho para o meu irmão e logo pergunto:

- O que está acontecendo com vocês dois?

- Nada - ele responde.

- Vou fingir que acredito - falo e logo recebo uma mensagem do meu amigo chamando o meu irmão e eu para almoçar com ele - Thomas, acabou de mandar uma mensagem perguntando se a gente não quer ir almoçar com ele

Meu irmão concorda, e eu mando mensagem confirmando.

Então meu irmão e eu saímos da sala de reunião e fomos para o restaurante, onde rapidamente encontro Thomas Collins sentado em uma mesa.

- Ei Thomas! - falo e me sento.

- E aí mano! - diz Luca, e se senta.

- Eai! Hoje vamos em uma balada, pode ser? - pergunta e eu concordo com um aceno.

- Claro mano - fala Luca.

Fizemos nossos pedidos e almoçamos na base da conversa, e depois volto para empresa com meu irmão.

Quando da seis horas da tarde eu arrumo minhas coisas e saio da minha sala, passo pela mesa da minha secretária e vejo que ela já foi. Vou para casa e me arrumo para ir nessa tal balada.