Capítulo 6

51.7K 3.1K 436
                                    

Allanna Pellegrini

Acordo e percebo um braço em volta da minha cintura, olho pra trás e vejo o Calleb dormindo: até dormindo esse cara é bonito!

Levando, vou até minha bolsa, pego o meu celular e vejo que são 7h da manhã. Visto a minha roupa que eu usei ontem e saio do quarto.

Vou até o elevador aperto o botão e espero. Quando a porta se abri, eu entro e aperto o botão do térreo e quando o elevador abri a porta eu saio e vou até a saída do hotel e chamo um táxi, dou o meu endereço para o motorista. Quando chego no meu prédio pago o motorista, desço e entro no prédio.

- Bom dia Allanna! - o senhor Jonas cumprimenta.

- Bom dia senhor Jonas! - respondo.

Sigo para o elevador. Aperto o botão do oitavo andar e espero; o elevador para e uma senhora entra com seu cachorrinho, o elevador para no meu andar e eu sigo até a última porta do corredor e entro.

Encontro minha irmã andando de um lado para o outro e quase gritando com a pessoa do outro lado da linha, tenho pena da pessoa que está do outro lado do aparelho. Passo direto para o meu quarto, não quero interromper ela, quando chego no quarto meu celular toca.

- Alô? - atendo.

- Allanna, precisamos de você aqui no hospital urgente! - meu amigo Victor fala do outro lado da linha.

- Mas o que houve? - pergunto.

- Aconteceu um acidente e o paciente tá precisando de uma cirurgia de emergência e você é a única cirurgiã da cardio disponível. - Víctor falar

- Chego aí em no máximo 40 minutos, já deixa o paciente preparado para a cirurgia. - falo e desligo o celular.

Vou correndo fazer minha higiene, quando termino, eu visto uma lingerie azul, o uniforme do hospital e calço um sapato branco. Olho para o relógio: tenho 25 minutos para chegar no hospital.

Saio do quarto e vejo que minha irmã já saiu. Saio do apartamento, tranco a porta, saio do prédio as pressaa e entro no meu carro; chego ao hospital em 20 minutos.

Encontro Victor me esperando. Ele me informa tudo sobre o paciente enquanto a gente anda até a sala se operação, entro na salinha que tem do lado, ponho uma máscara, lavo minha mão e braço bem lavado, e entro na sala de operação.

Uma das pessoas da equipe põe a luva na minha mão e outra põe o equipamento em mim e logo depois começamos a cirurgia. Depois de 6h de cirurgia, eu saio da sala com um sorriso no rosto pelo paciente estar estável, e vou avisar os familiares do paciente.

- Família de Alberto Romano? - chamo e duas mulheres que estavam sentadas levantam. Uma aparenta ter uns 60 anos e a outra uns 20 anos, por aí.

- Aqui, ele é meu pai. - fala a mulher mais jovem - Como ele está?

- Ele está estável, tivemos que fazer uma cirurgia de emergência, devido o acidente, formou um coágulo e tivemos que operar, se não, tinha chance se se romper. - explico.

- Podemos ver ele? - a senhora pergunta.

- No momento não, porque ele está sendo transferido para um quarto. Vou pedir pra uma enfermeira vir avisar vocês quando ele estiver no quarto. - explico.

- Tá bom, obrigada doutora... - a filha fala.

- Dra Allanna Pellegrini - respondo.

- Obrigada Dra Allanna. - fala mais uma vez a filha, e elas voltam e se sentam na cadeira.

Meu peige toca e logo vejo que estão chegando várias vitimas baliadas. Hoje o dia a vai ser longo.

Calleb Vacchiano

- Não sei, mas não custa nada a gente ir lá saber. - Czarina fala.

- Não sei se é uma boa ideia. - Luca diz.

- Pelo amor de Deus Luca! Para de ser tão medroso! - Czarina reclama e eu caio na gargalhada.

- Concordo com você, Czarina, mas também acho que não é uma boa ideia. - falo.

- Vocês são um bando de medrosos! Se vocês não vão lá na gangue deles, eu vou. - ela diz e vai andando até a porta e, quando está quase saindo da sala, ela para e olha pra gente. - Nem parece que vocês são filhos de mafioso.

- Espera, eu vou com você. - falo e olho pro Luca.

- Tá, eu também vou. - Luca diz.

Saímos da sala, mas antes de deixarmos tudo como era, fomos para o elevador, e o Luca apertou o botão do térreo. Quando chegamos no térreo, saímos da empresa e entramos na BMW do meu irmão, eu tô no banco do motorista, Czarina no banco do passageiro e meu irmão no banco de trás com a cara emburrada, porque perdeu no pedra papel e tesoura, para ver quem ia sentar no banco da frente.

- Isso não é justo. - meu irmão fala fazendo birra.

- A vida não é justa, querido. - Czarina fala com um olhar perdido, mas logo trata de pôr o olhar frio de alguns minutos atrás.

- Agora dá de vocês dois calarem a boca e focar no que a gente tem que fazer? - os dois ficam quieto. Czarina tá olhando para janela com um olhar perdido, isso me lembra da Allanna.

- A Allana é mesmo sua irmã? - pergunto, e ela me olha.

- Sim, ela cuidou de mim e do meu irmão quando nossos pais morreram. - ela fala
e volta a olhar para a janela, e vejo que tem algo a mais, mas não pergunto.

Cerca de 20 minutos chegamos ao lugar que a gangue Vitale fica. Descemos do carro e um olha para o outro. Quando entramos no clube todos olham pra gente, tem cerca de 6 caras da gangue sentados na mesa mais afastada. O líder da gangue levanta e vem até nós

- Olha quem está aqui, Calleb Vacchiano e Luca Vacchiano, e você, coisinha não sei seu nome. - Angelo fala, passando a mão no rosto da Czarina.

- Tira a mão do meu rosto seu velho asqueroso. - Czarina diz já com raiva. - E o meu nome é não é da sua conta.

- Olha a princesinha tá mostrando as garras. - Angelo fala.

- Agora chega de enrolação. Eu quero saber o motivo de vocês terem roubado um dos meus carregamentos. - Vou logo direto ao ponto.

- Mas... - Czarina não deixa ele terminar.

- Não interessa como a gente descobriu, eu só quero saber o motivo de você nos roubar. Qual foi o motivo? - Czarina pergunta.

- Não é da sua conta, vadia. - um dos cara da gangue fala. Czarina saca a arma e atira na perna do cara que cai gemendo de dor.

- Se você, aliás, se vocês me chamarem de novo de vadia, ou de qualquer outro nome, o próximo tiro vai ser na cabeça. - Czarina fala já com raiva. - Agora vou perguntar pela última vez: qual foi o motivo de vocês roubarem um dos nossos carregamentos?

Eles sacam a arma e começam a atirar na gente. Luca, Czarina e eu corremos para ficar protegidos e começamos a atirar, cada um de nós derrubou dois deles, mas não atirando pra matar, porque ainda queremos saber o motivo e aonde tá o carregamento.

Percebo que Czarina tá sagrando.

- Czarina você está sagrando! - falo e ela olha para o ferimento.

- Foi só um tiro de raspão. - ela diz. - Agora chama a porra de uma ambulância e fala que invadiram o clube. - manda. - Ahhh! Luca me ajuda a esconder as armas.

Faço o que ela manda, ligo para a ambulância, e quando elas chegam, logo levam os membros da gangue e a Czarina, para cuidar do tiro de raspão. Eu e o meu irmão seguimos as ambulâncias e formos até o hospital.

- Czarina o que aconteceu? - uma voz conhecida fala atrás de mim.

Grávida de um mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora