Allanna Pellegrini
Acordo e percebo um braço em volta da minha cintura, olho pra trás e vejo o Calleb dormindo: até dormindo esse cara é bonito!
Levando, vou até minha bolsa, pego o meu celular e vejo que são 7h da manhã. Visto a minha roupa que eu usei ontem e saio do quarto.
Vou até o elevador aperto o botão e espero. Quando a porta se abri, eu entro e aperto o botão do térreo e quando o elevador abri a porta eu saio e vou até a saída do hotel e chamo um táxi, dou o meu endereço para o motorista. Quando chego no meu prédio pago o motorista, desço e entro no prédio.
- Bom dia Allanna! - o senhor Jonas cumprimenta.
- Bom dia senhor Jonas! - respondo.
Sigo para o elevador. Aperto o botão do oitavo andar e espero; o elevador para e uma senhora entra com seu cachorrinho, o elevador para no meu andar e eu sigo até a última porta do corredor e entro.
Encontro minha irmã andando de um lado para o outro e quase gritando com a pessoa do outro lado da linha, tenho pena da pessoa que está do outro lado do aparelho. Passo direto para o meu quarto, não quero interromper ela, quando chego no quarto meu celular toca.
- Alô? - atendo.
- Allanna, precisamos de você aqui no hospital urgente! - meu amigo Victor fala do outro lado da linha.
- Mas o que houve? - pergunto.
- Aconteceu um acidente e o paciente tá precisando de uma cirurgia de emergência e você é a única cirurgiã da cardio disponível. - Víctor falar
- Chego aí em no máximo 40 minutos, já deixa o paciente preparado para a cirurgia. - falo e desligo o celular.
Vou correndo fazer minha higiene, quando termino, eu visto uma lingerie azul, o uniforme do hospital e calço um sapato branco. Olho para o relógio: tenho 25 minutos para chegar no hospital.
Saio do quarto e vejo que minha irmã já saiu. Saio do apartamento, tranco a porta, saio do prédio as pressaa e entro no meu carro; chego ao hospital em 20 minutos.
Encontro Victor me esperando. Ele me informa tudo sobre o paciente enquanto a gente anda até a sala se operação, entro na salinha que tem do lado, ponho uma máscara, lavo minha mão e braço bem lavado, e entro na sala de operação.
Uma das pessoas da equipe põe a luva na minha mão e outra põe o equipamento em mim e logo depois começamos a cirurgia. Depois de 6h de cirurgia, eu saio da sala com um sorriso no rosto pelo paciente estar estável, e vou avisar os familiares do paciente.
- Família de Alberto Romano? - chamo e duas mulheres que estavam sentadas levantam. Uma aparenta ter uns 60 anos e a outra uns 20 anos, por aí.
- Aqui, ele é meu pai. - fala a mulher mais jovem - Como ele está?
- Ele está estável, tivemos que fazer uma cirurgia de emergência, devido o acidente, formou um coágulo e tivemos que operar, se não, tinha chance se se romper. - explico.
- Podemos ver ele? - a senhora pergunta.
- No momento não, porque ele está sendo transferido para um quarto. Vou pedir pra uma enfermeira vir avisar vocês quando ele estiver no quarto. - explico.
- Tá bom, obrigada doutora... - a filha fala.
- Dra Allanna Pellegrini - respondo.
- Obrigada Dra Allanna. - fala mais uma vez a filha, e elas voltam e se sentam na cadeira.
Meu peige toca e logo vejo que estão chegando várias vitimas baliadas. Hoje o dia a vai ser longo.
Calleb Vacchiano
- Não sei, mas não custa nada a gente ir lá saber. - Czarina fala.
- Não sei se é uma boa ideia. - Luca diz.
- Pelo amor de Deus Luca! Para de ser tão medroso! - Czarina reclama e eu caio na gargalhada.
- Concordo com você, Czarina, mas também acho que não é uma boa ideia. - falo.
- Vocês são um bando de medrosos! Se vocês não vão lá na gangue deles, eu vou. - ela diz e vai andando até a porta e, quando está quase saindo da sala, ela para e olha pra gente. - Nem parece que vocês são filhos de mafioso.
- Espera, eu vou com você. - falo e olho pro Luca.
- Tá, eu também vou. - Luca diz.
Saímos da sala, mas antes de deixarmos tudo como era, fomos para o elevador, e o Luca apertou o botão do térreo. Quando chegamos no térreo, saímos da empresa e entramos na BMW do meu irmão, eu tô no banco do motorista, Czarina no banco do passageiro e meu irmão no banco de trás com a cara emburrada, porque perdeu no pedra papel e tesoura, para ver quem ia sentar no banco da frente.
- Isso não é justo. - meu irmão fala fazendo birra.
- A vida não é justa, querido. - Czarina fala com um olhar perdido, mas logo trata de pôr o olhar frio de alguns minutos atrás.
- Agora dá de vocês dois calarem a boca e focar no que a gente tem que fazer? - os dois ficam quieto. Czarina tá olhando para janela com um olhar perdido, isso me lembra da Allanna.
- A Allana é mesmo sua irmã? - pergunto, e ela me olha.
- Sim, ela cuidou de mim e do meu irmão quando nossos pais morreram. - ela fala
e volta a olhar para a janela, e vejo que tem algo a mais, mas não pergunto.Cerca de 20 minutos chegamos ao lugar que a gangue Vitale fica. Descemos do carro e um olha para o outro. Quando entramos no clube todos olham pra gente, tem cerca de 6 caras da gangue sentados na mesa mais afastada. O líder da gangue levanta e vem até nós
- Olha quem está aqui, Calleb Vacchiano e Luca Vacchiano, e você, coisinha não sei seu nome. - Angelo fala, passando a mão no rosto da Czarina.
- Tira a mão do meu rosto seu velho asqueroso. - Czarina diz já com raiva. - E o meu nome é não é da sua conta.
- Olha a princesinha tá mostrando as garras. - Angelo fala.
- Agora chega de enrolação. Eu quero saber o motivo de vocês terem roubado um dos meus carregamentos. - Vou logo direto ao ponto.
- Mas... - Czarina não deixa ele terminar.
- Não interessa como a gente descobriu, eu só quero saber o motivo de você nos roubar. Qual foi o motivo? - Czarina pergunta.
- Não é da sua conta, vadia. - um dos cara da gangue fala. Czarina saca a arma e atira na perna do cara que cai gemendo de dor.
- Se você, aliás, se vocês me chamarem de novo de vadia, ou de qualquer outro nome, o próximo tiro vai ser na cabeça. - Czarina fala já com raiva. - Agora vou perguntar pela última vez: qual foi o motivo de vocês roubarem um dos nossos carregamentos?
Eles sacam a arma e começam a atirar na gente. Luca, Czarina e eu corremos para ficar protegidos e começamos a atirar, cada um de nós derrubou dois deles, mas não atirando pra matar, porque ainda queremos saber o motivo e aonde tá o carregamento.
Percebo que Czarina tá sagrando.
- Czarina você está sagrando! - falo e ela olha para o ferimento.
- Foi só um tiro de raspão. - ela diz. - Agora chama a porra de uma ambulância e fala que invadiram o clube. - manda. - Ahhh! Luca me ajuda a esconder as armas.
Faço o que ela manda, ligo para a ambulância, e quando elas chegam, logo levam os membros da gangue e a Czarina, para cuidar do tiro de raspão. Eu e o meu irmão seguimos as ambulâncias e formos até o hospital.
- Czarina o que aconteceu? - uma voz conhecida fala atrás de mim.
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Grávida de um mafioso
RomanceAllanna Pellegrini teve que amadurece no dia do seu aniversário de 18 anos quando seus pais acabaram morrendo em um acidente de carro, com isso ela teve que cuida dos irmãos que tinha apenas 16 anos na época. Mais agora ela está com 28 anos, ela so...