Allanna Pellegrini
Acordei faz um tempinho, agora estou na sala da casa dos Vacchiano com a mãe e o pai do Calleb, Millena, Luca, Charlotte, Czarina, Czar e Charlotte. Tirando Czar e Charlotte, todos os outros querem saber quem é o Andrei.
- Quando eu conheci o Andrei. – começo a falar e todos prestam atenção em mim. – Foi duas semanas antes da Czarina sumir, no começo ele foi gentil, atencioso, mas duas semana depois da Czarina sumir ele se tornou possessivo, não queria que eu conversasse com nenhum homem, o que era impossível já que eu era uma residente lá no hospital, depois de três semanas ele viu eu conversando com o marido de uma paciente que tinha acabado de sair da cirurgia, depois que eu disse pra ele que a esposa dele estava bem ele me deu um abraço...
- Por que ele te deu um abraço? – Millena pergunta.
- Porque o caso da esposa dele era um pouco complicado e tinha apenas 5% de chance de ela sobreviver, o abraço que ele me deu foi um abraço de agradecimento, que o Andrei interpretou errado, e foi para cima do homem e começou a bater nele, precisou dois seguranças pra tirar ele de cima do homem, depois disso eu fiquei duas semanas evitando qualquer contato com ele, até que um dia ele foi até meu apartamento, nesse dia a Charlotte e Czar iam chegar um pouco tarde, então ele pediu pra conversar. Eu estava determinada a por um fim no que a gente tinha, ele chegou com o papo de que não ia mais acontecer o que aconteceu, que ele ia se controlar e etc, mas não tinha nenhum pingo de verdade no que ele falava, então eu decidi acabar com que a gente tinha, depois que eu deixei claro que eu não ia mais voltar com ele, ele veio pra cima de mim e começou a me bater e eu falando pra ele parar, ele me bateu por um tempo depois que ele parou de me bater eu estava chorando, eu pensava que ele tinha acabado mas depois. – percebo que eu estou chorando, mais não ligo. – Eu percebi que ele estava sem roupa e veio até mim eu falava pra ele não fazer aquilo, falava não, mas ele não ligou, então ele... ele me estuprou bem ali, depois dele terminar, ele se vestiu e começou a me bater de novo mais dessa vez ele me bateu até eu ficar inconsciente. – paro e olho pro Czar.
- Depois que eu cheguei no apartamento. – Czar continua. – Eu vi tudo bagunçado, e vi a Allanna desacordada no chão da sala, eu corri até ela e vi como ela estava, eu fiquei com raiva e jurei que o desgraçado que fez aquilo com ela ia pagar. – ele para e vem até mim e me abraça, ficamos assim por alguns segundos e depois ele respira fundo e continua: – Mas aquela a raiva que eu estava sentido sumiu no segundo que eu olhei a Allanna de novo e chequei a pulsação dela e vi que estava fraca, e naquela hora um medo tomou conta de mim que eu peguei ela nos meus braços e saí correndo até o elevador, depois que o elevador chegou no estacionamento eu corri e coloquei ela no carro e dirigi igual um doido até o hospital mais próximo que era o que ela trabalhava depois que cheguei lá eles entraram com ela e eu fiquei na sala de espera. Liguei pra Charlotte, contei o que tinha acontecido e... – ele dá uma pausa e olha pra Czarina que está sentada num dos sofás que tem ali, da de ver algumas lágrimas escorrendo pelo seu rosto. – E depois te liguei várias vezes mais sempre caia na caixa postal. – ele fala olhando a Czarina. – Depois a Allanna ficou em coma por três semanas, lembro até hoje das palavras do médico de quando ela saiu da cirurgia que ela teve sorte de ter sobrevivido. – ele dá uma pausa e respira fundo. – Eu e a Charlotte ficamos revezando lá no hospital e tentando entrar em contato com você, Czarina. – ele fala em um tom de acusação pra Czarina. – Depois que ela acordou fizeram os exames que tinham que fazer, e fomos até uma delegacia, ficamos três semanas atrás de Andrei até que achamos ele e duas semanas depois ele já estava preso, a dois dias atrás eu recebi uma mensagem falando que ele ia ser solto por bom comportamento, eu não sabia como te contar Allanna, desculpa. – abraço ele.
Olho pra Czarina ela está com um olha perdido, ela deve está se culpando. Não dá tempo de eu falar nada, porque ela se levanta e vai até a porta de saída, Luca se levanta e vai atrás dela eu me levanto vou atrás deles, mas eu só vejo um carro saindo cantando pneu.
Alguém me abraça por trás.
- Sinto muito por tudo que você passou. – eu viro pra ficar de frente pro Calleb. – Não estava com você quando tudo isso aconteceu, mas eu te prometo que isso não vai mais acontecer com você. Ele não vai mais tocar em você, tá bom? – eu concordo.
Logo depois sinto seus lábios tocando nos meus e iniciando um beijo salgado por causa das minhas lágrimas. Nos afastamos e ele me abraça.
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Andrei Ivanov
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Grávida de um mafioso
RomanceAllanna Pellegrini teve que amadurece no dia do seu aniversário de 18 anos quando seus pais acabaram morrendo em um acidente de carro, com isso ela teve que cuida dos irmãos que tinha apenas 16 anos na época. Mais agora ela está com 28 anos, ela so...