Capítulo 5

52.9K 3.2K 298
                                    

Calleb Vacchiano

Acordo e percebo que estou sozinho na cama, logo vejo que são 8h da manhã. Cazzo! Tô completamente atrasado pra ir para empresa, e nem ligo para o fato de eu acordar sozinho na cama. Me visto e saio do hotel, entro na minha BMW e vou pra casa, preciso tomar um banho e vestir o meu terno.

Quando chego saio do carro e entro em casa dando de cara com a minha mãe.

- Bom dia mãe. - falo dando um beijo na cabeça dela.

- Bom dia filho. - minha mãe responde.

- Vou vestir meu terno, já tô mais que atrasado pra ir para empresa. - falo e minha mãe concorda. Dou um mais um beijo na cabeça dele e subo as escadas para o meu quarto.

Faço minha higiene, visto uma cueca boxe preta e um terno preto. Calço meu sapato social, pego minha pasta e saio de casa. Pego o meu Porsche e vou para empresa, chegando lá vou direto para o elevador e aperto o último botão, que é o andar da presidência, quando o elevador para eu saio e logo passo pela mesa da minha secretária e vejo que ela tá um pouco nervosa.

Que merda tá acontecendo?

- Bom dia senhorita Pellegrini. - falo.

- B...om di...a se...nhor. - ela responde gaguejando e logo percebo que é alguma coisa muito seria.

- O que está acontecendo senhorita Pellegrini? - pergunto nervoso. - Venha até minha sala. - falo.

Chegando lá eu sento na minha mesa e espero ela falar.

- É... uns dos galpões de arma foi invadido nessa madrugada. - ela diz.

Eu dou um pulo da cadeira e começo a andar de um lado para o outro mechendo no meu cabelo, geralmente eu faço isso quando eu estou muito nervoso.

- Como isso aconteceu? Qual galpão foi invadido? - pergunto nervoso

- Eu não sei como isso aconteceu, senhor, parece que tem alguém infiltrado e liberou a entrada deles. Foi aquele galpão que tava com o carregamento que ia pra o México. - ela fala me deixando mais nervoso ainda.

CAZZO!

CARALHO!

- O carregamento que ia pro México é uns dos mais importantes! Se a gente não encontrar esse carregamento logo, vamos perder milhões de euros! - falo já alterado.

- Eu sei senhor, eu já peguei as imagens das câmeras de segurança que fica nas árvores. - ela diz. As únicas pessoas que sabem dessas câmeras são, além de mim, Czarina, minha família e alguns seguranças de confiança que não trabalham no galpão.

- Ótimo - falo um pouco mais aliviado. - Pode por as imagens das câmeras de segurança.

- Ok senhor. - diz e logo começa a mexer no tablete. A sala começa a mudar: uma mesa digital surge no lugar da minha mesa, aparece uma tela no meio da sala, e o ambiente fica aprova de som. - O senhor vai querer que eu chame o seu irmão também? - pergunta.

- Sim, por favor. - falo e ela torna a mexer no tablete, e cerca de dois minutos meu irmão entra na minha sala.

- O que está acontecendo? - ele pergunta olhando a sala inteira. - Por que do nada recebo uma mensagem da Czarina falando para que eu venha para sua sala imediatamente? E por que a sala tá com os aparelhos que só é usando quando... - ele para de falar parece perceber a gravidade da situação. - Cazzo! O que aconteceu?

- Rouparam o carregamento de arma que ia para o México. - Czarina responde.

- Cazzo, como? - meu irmão pergunta.

- É isso que vamos ver agora, senhor. - Czarina diz fria. - Com licença senhor. - ela pede para mim e eu faço isso imediatamente, só para prevenir a minha vida e o amiguinho aqui em baixo.

Porque quando ela fala com esse tom, quer dizer que o bixo tá pegando, e eu não quero correr o risco de morrer pela minha secretária.

Além de Czarina ser minha secretária, ela já participou de algumas missões e já torturou algumas pessoas para obter informações, e o que dizem é que essa mulher já capou os caras que ela já torturou. Ela começa a mexer na mesa e logo os vídeos das câmeras de segurança aparecem na tela.

Nos vídeos parecem um grupo formado por seis homens mascarados e com fuzis. O grupo fica até a troca de turno e quando os guardas começam a sair eles começam a desarmá-los. Quando todos estão desmaiados o grupo entra no galpão e um carro aparece. Eles rapidamente começam a por as armas dentro do carro e, quando põem todas, entram no carro e vão embora.

- O vídeo não mostra os rostos dos homens. - meu irmão fala.

Eu olho para Czarina e vejo ela olhando os vídeos das câmeras de segurança de novo. Ela começa a ver uma por uma, em câmera lenta, até que...

- Sabia! - Czarina fala e meu irmão e eu nos olhamos para logo em seguida olharmos para ela.

A Pellegrini aponta para a tela, e logo põe um vídeo de uma das câmeras de segurança e o pausa numa parte. Ela amplia a imagem e logo percebo que um dos cara tira a luva e dá de ver uma tatuagem na mão dele.

- O que? É só uma tatuagem. - meu irmão diz.

- Cazzo! Você é lerdo em Luca! - Czarina fala e eu solto uma risada. - Nem parece que você é de uma família de mafioso de tão lerdo que é! - ela continua e eu solto uma gargalhada. Meu irmão me olha como quem não entende nada. - Essa tatuagem é de uma gangue daqui da Itália. - ela diz.

- Mas por que uma gangue daqui da Itália ia roubar uma dos nossos carregamentos sabendo que a gente vai atrás deles? - meu irmão pergunta.

Grávida de um mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora