Amor de Rockeiro (Kiribaku Part. Tododeku)

You Only Live Once

Olá meu povo!

Hoje é dia do Rock n' Roll, então os deuses do Rock (vulgo Ozzy Osbourne e Elvis Presley) me presentearam com a idéia pra esse capítulo. Eu espero que vocês gostem e sintam as emoções, Porque por mim, esse capítulo é meio triste.

Boa leitura!

Narradora

O final de semana tinha chegado, Eijiro combinou com Katsuki de ele ir conhecer seus pais no domingo, diria para sua mãe que Bakugo iria lá, mas não diria o por quê. Kirishima decidiu confiar em seu pai e contar sobre o namoro apenas quando Katsuki estivesse lá, esperava que desse tudo certo, mesmo uma parte dele pensando que algo daria errado. Estava ansioso para o domingo, mas teria que ocultar todos seus anseios.

Durante o tempo que passou na casa do Bakugo, se divertiu muito. Jogou video games, dançou um pouco, conversou com Mitsuki e até aprendeu a tocar alguns acordes no violão antigo de Katsuki. No Sábado de manhã, Eijiro voltou para casa como sua mãe tinha pedido.

O sábado foi normal, ajudou sua mãe a limpar a casa e falou com Bakugo no fim da tarde, de noite ele foi dormir mais tarde, porque queria terminar a série que estava vendo.

*no dia seguinte...*

Kirishima acordou bem, sem sono ou preguiça, porque hoje era o dia. Katsuki viria a tarde, então de manhã só fez suas tarefas de casa, arrumou seu quarto e fez o que sua mãe pedira.

Katsuki estava confiante que tudo daria certo, se a mãe de Kirishima falasse qualquer coisa ruim, ele defenderia o namorado, porque perto dele nenhum homofóbico falaria qualquer merda para Eijiro. Apesar do frio na barriga em conhecer o pai e a mãe de Kirishima, se sentia feliz por poder fazer isso, que era uma das coisas que Eijiro mais queria. Como já era tarde do domingo, se arrumou e disse para Kirishima que estava saindo.

Pouco tempo depois, Katsuki chegou na casa de Kirishima, apertou a campainha e viu o próprio ruivo, com o cabelo baixo, abrir o portão pelo controle. Assim que ele entrou, cumprimentou normalmente o ruivo com um "toca aqui"

— Eaí Bakubro! - Kirishima sorria, mas os dois sabiam que ele estava nervoso. - vamos para o meu quarto.

— Beleza.

No caminho para o quarto, Katsuki se encontrou com a mãe e o pai de Eijiro, que estavam sentados na sala. Os cumprimentou e se apresentou, o pai sorria desde o momento que o viu. Já no quarto, Bakugo se sentou na cama do ruivo e Eijiro ficou andando de um lado para o outro no quarto.

— Será que vai dar tudo certo? Eu sei que minha mãe já sabe que eu sou gay e tudo mais, mas eu ainda acho que ela vai ficar chateada ou até brava porque eu não contei pra ela sobre a gente e eu não quero que ela fique brava. Você acha que ela vai aceitar numa boa? - Eijiro falou para Bakugo, o qual se levantou, andou até Kirishima e o segurou pelos ombros, fazendo ele para no lugar.

— Kiri, eu já te disse, vai dar tudo certo. Seu pai vai nos ajudar, eu vou te ajudar a contar. E caso ela disser qualquer coisa que te magoe eu vou te defender. Não se preocupe okay? Eu estou aqui - deu um pequeno beijo nariz de Kirishima e afastou uma mecha do cabelo do ruivo - por você.

Eijiro sorriu bobo e abraçou Bakugo, se sentindo muito feliz por ter alguém como ele ao seu lado. Bakugo não era o mesmo menino irritado e pavio curto que era com os outros, ele era muito mais calmo e carinhoso quando queria, como agora.

— Obrigado. Vamos então, vai dar tudo certo! - disse Kirishima, sorrindo confiante para Bakugo, o qual sorriu de volta.

Saíram do quarto e foram em direção à sala, a mãe estava deitada no sofá assistindo algo e seu pai lia um livro no outro canto, coisas que pararam de fazer quando viram os dois, Kirishima se pronunciou.