Prologo

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(So queria deixar bem claro que as partes de narração serão bem mais formais do que quando estiver no pv de algum personagem, já que ninguém pensa formalmente, certo ah e o Will nessa época não era escravo dos Gleaful's e o Bill ainda não tinha causado o Estranhagedon)

Narradora on

No fundo da floresta, em um lugar florido e deserto tinham pinheiros em toda parte arbustos carregados de frutinhas do campo e flores coloridas espalhadas pelo local, o céu estava azul sem qualquer presságio de chuva ou tempestades nem mesmo nuvens, com estrelas brilhantes no céu, e no meio desse lugar tão lindo, que poderia ser usado para piqueniques e tirar fotos incríveis, havia uma estatua, de um homem alto com a mão levantada como se fosse fechar um trato, roupas elegantes como se fosse da geração passada, infelizmente o que mais chamava a atenção era o fato de estar cheia de musgo, sua cor que um dia fora amarelo dourado como ouro hoje se encontrava em um marrom empoeirado, o motivo de ninguém da cidadezinha ir para aquele lugar e usufruir de sua bela paisagem era a tal estatua, ela causava desconforto e até medo nas pessoas da cidade, para eles ela significava duas coisas o primeiro era: Os cidadãos de Gravity Falls deveriam ficar unidos pois juntos podiam derrotar qualquer coisa, e o segundo era: Que aquela estátua era um marco para a evolução da cidade, que não deveriam confiar em outras pessoas de fora, sempre ficar em alerta, mas nunca deixar transparecer.

O local era uma atração para pessoas que passavam pela trilha abandonada da floresta, o que não eram muitos, apenas os mais corajosos passavam por lá, já que para protegerem aquele lugar inventaram histórias - Não tão fictícias - para os que estavam de passagem pela cidade, menos os Pines, esses não tinham medo de quase nada. Ford todo ano ia naquela velha estátua para garantir que aquele ser nunca mais voltasse a respirar, pelo menos não enquanto estivesse vivo. Ele e Stanley estavam viajando pelo mundo como queriam desde pequenos, mas sempre voltavam de tempos em tempos para verem como as coisas estavam.

Tinha acabado de voltar de viajem, e iria dar uma pequena olhada na estátua do demônio para verificar o local, Kill Cipher estava morto, mas se tratando dele tudo era possível e Ford não queria estar despreparado para quando isso acontecesse e se acontecesse. Porém quando chegou lá, havia um garoto, mais ou menos 14 anos – era o que aparentava –, cabelos azuis roupas formais também azuis em tons diferentes, olhando com uma tristeza eminente para a estátua, estranhamente sua aparência se assemelhava ao demônio, lhe causando um certo desconforto.

— Ei, garoto o que faz aqui? — Pergunta afim de tirar o jovem o mais rápido dali, atraindo a atenção do azulado. Era de noite, e a floresta não era um lugar para crianças neste horário. Não se interessava pelo fato do jovem estar usando uma roupa extremamente formal, mas sim pelo fato do garoto estar olhando para si como se pudesse olhar sua alma através de seus olhos, se sentiu incomodado com aquilo, era como se soubesse seus maiores pecados, trazendo um silêncio desconfortável.

— Não precisa ficar desconfortável — sorri docemente para o mais velho, em uma tentativa de fazê-lo não se sentir daquela forma perto de si, o outro se incomodou ao deduzir que o jovem era bom em decifrar suas expressões — Eu... p-preciso da sua ajuda Sr. Stanford — Ford se assustou com a fala, como o garoto saberia o seu nome? Talvez por Soos ou Wendy, mas isso significaria que ja estava na cidade a um bom tempo.

O de cabelos azuis abaixou a cabeça ao perceber que sua fala não fora dita com tanto fervor como queria que tivesse saído, era medroso e muito pessimista, e sentia como se o mais velho fosse recusar seu pedido, estaria em apuros se isso acontecesse, não tinha tempo para isso e precisava da ajuda o quanto antes.

— No que você precisaria de ajuda, jovem? — Diz após mais algum tempo em silêncio apenas pensando no que o outro precisava, pensava em coisas pequenas, como ajudá-lo a voltar pra cidade, ou talvez o caro de seus pais que ficou enguiçado na estrada, mas pela expressão de desespero e um começo de choro em seu rosto e o fato de saber seu nome o deixavam em um questionamento interno. O garoto que até então não havia se apresentado sabia seu nome, onde estaria naquela noite talvez, estava o esperando e parecia estar desesperado por ajuda, poderia estar o esperando ali por conta própria. Ficava em dúvidas em ajudar, mas o que podia fazer? Era uma criança a sua frente, crianças não tem poder pra fazer nada e não sabem de coisas praticas que apenas com o passar do tempo iriam ajudar e nesses casos os adultos eram a quem deveriam recorrer.

Welcome to Fight FallsOnde histórias criam vida. Descubra agora