P. O. V DAYDepois daquele dia do livro eu não conseguia tirar a ruiva da cabeça, e acabei indo na biblioteca todos os dias da semana, mas em nenhum deles ela tava lá então eu já tava quase desistindo. Hoje é sexta-feira e eu tenho um jantar com alguns investidores e por isso eu já estou a caminho do restaurante, meu pai veio falar comigo ontem e acabamos pedindo desculpa um pro outro, eu amo meus pais e eu sei que eles me amam o suficiente pra ter sentido minha falta enquanto estávamos brigados.
(no jantar)
Eu estava em uma das cadeiras do lado direito da mesa, ao lado do meu pai e de frente para o Rafael Biazin, ele é um dos investidores que quer fechar negócio com a empresa Lima, na verdade a empresa biazin quer fechar negócio e por isso ele está aqui.
-- Bom, já podemos começar a falar sobre as propostas de contrato? - Falei enquanto deixava minha taça de vinho na mesa e olhava para o meu pai que estava ao meu lado esquerdo, pois a cadeira ao meu lado direito estava reservada para alguém que ainda não havia chegado.
-Podemos começar após meu pai e minha irmã chegarem, deve ter acontecido algum imprevisto para a demora dos dois - Falou Rafael. Depois de uns 5 minutos eu vi a Carol vir em direção a mesa, com um vestido preto colado ao corpo, com um decote em v e um salto preto com a sola vermelha. Os cabelos estavam soltos e cacheados e seu rosto levava pouquíssima maquiagem fazendo com que ela se destacasse pelo fato de parecer bem natural. Quando vi ela vir e se sentar ao meu lado quase tive um leve infarto, mas continuei calma, por fora.
- Parece que nos encontramos de novo, garota da biblioteca - Ela disse enquanto se sentava na cadeira que antes estava fazia, ao meu lado, e sorria pra mim.
- Eu quem deveria dizer isso, afinal, não é todo mundo que vai pra biblioteca as 2 da manhã pra ler - Falei em um tom divertido e a vi soltar uma leve risada
- Na verdade não existe ninguém que vá a biblioteca ler as 2 da manhã, mas ok, eu gosto de ser única - Ela me respondeu em um tom brincalhão e essa foi a minha vez de soltar uma risada pequena e baixa, mas logo tivemos nossa conversa terminada, pois seu pai pediu nossa atenção e logo começamos a falar sobre as propostas do contrato de parceria entre a empresa Lima e a empresa Biazin. O jantar correu maravilhosamente bem e todos conseguimos chegar a um ótimo acordo, eu e Carol conseguimos ter mais do que só aquela conversa durante o jantar e eu pude ficar um pouquinho mais próxima dela. Soube durante nossas conversas que ela tem 20 anos, é taurina, gosta de música, acabou de sair de um relacionamento um tanto conturbado e também descobri que ela ama comer, simplesmente porque foi o que ela mais fez durante o jantar até eu resolver brincar com ela por isso.
- Carol o que você tem no estômago? Um buraco negro? - Falei rindo pelo fato daquela ser a terceira sobremesa que ela havia pedido
- A culpa é do meu signo, dayane - Ela falou, logo colocando mais uma garfada daquele Browne na boca
- E qual o seu signo dona Caroline Biazin? -Falei rindo.
- Eu sou taurina e você Dayane de Lima Nunes? - Ela falou rindo assim como eu
- Eu sou geminiana, mas não fala meu nome todo, me chama só de day - Falei
- Ta bom. - Ela disse e depois disso começamos a falar sobre música, cantores, bandas e etc. A Carol é maravilhosa, é tão fofa e amável ao mesmo tempo, nem dá pra crer que essa fofura toda aguenta quase essa mesa toda de comida, mas ok. Quando o jantar terminou eu passei meu número pra Carol e perguntei se ela estaria livre no final de semana pra darmos uma volta, logo ela disse que estaria livre e que adoraria sair comigo então nós nos abraçamos como forma de despedida e cada uma foi para seu carro para seguir pra casa. Eu resolvi ir na casa dos meus pais rapidamente porque queria ver minha mãe e contar a ela pessoalmente que tínhamos fechado contrato com os biazin. Assim que cheguei na casa dos meus pais eu fui na cozinha e vi minha mãe lá, logo tirando ela dos pensamentos e indo até ela pra abraça-la
- Minha pequena, que saudades eu tava de você - Ela disse e eu sabia que ela tava chorando, ela nunca foi do tipo que sabe esconder os sentimentos e dava pra perceber que ela tava sentindo minha falta, me senti mal na mesma hora porque nunca tinha visto minha mãe chorar na minha frente
- Me desculpa por ter sumido e brigado com você, eu sinto muito mesmo - Eu falei limpando as lágrimas dela e logo a vendo sorrir
- Tá tudo bem dayane, só não some desse jeito de novo filha, por favor.. Mas enfim, como foi o jantar? E como você tá depois daquilo tudo com a Daniela? Você parece tão bem que chega a ser estranho
- Meu deus mãe - falei rindo um pouco. - Eu to melhor do que tava antes e bom, fechamos contrato com os biazin. Vai ser ótimo pra empresa
-Que maravilha, eu fico feliz por isso. Era tudo que você e seu pai queriam, mas como vai a vida amorosa?
- M-Mãe, eu acabei de sair de um noivado por ter sido traída, prefiro não falar sobre isso agora...
- Prefere não falar sobre relacionamento agora, mas estava toda boba com a Carol no jantar né dona Dayane? - Meu pai disse sorrindo enquanto entrava na cozinha
- Carol Biazin? Não sabia que tinha conhecido ela - Ela falou impressionada como se tivesse ganhado um presente maravilhoso, coisa que eu estranhei porque nunca vi ela falando desse jeito de ninguém.
- Ah mãe, foi só conversa, não fica desse jeito - Falei
- Ok, pode até ter sido só conversa, mas vocês duas conversavam como se já tivessem se conhecido a séculos - Meu pai falou.
- Bom, não foi essa a primeira vez que eu vi a Carol, semana passada eu tava saindo da empresa as 2 da manhã e a biblioteca "La Belle" tava aberta, eu estranhei e resolvi entrar. Acabei conhecendo a Carol lá porque era ela quem tava na biblioteca - Falei
- Ah - Meu pai disse e soltou um sorriso - A Carol faz isso toda sexta feira ou no meio da semana, eu mesmo já entrei na biblioteca de madrugada pra comprar um livro e a Carol tava lá lendo, ela gosta porque diz ser uma hora calma pra se ler. Foi ela quem escolheu aquele livro que te dei no seu aniversário porque como você sabe, eu sou péssimo pra escolher livros, mas ela é ótima.
- Foi ela quem escolheu? - Falei curiosa porque o livro que meu pai me deu no meu aniversário era meu livro favorito, sempre que posso volto a ler ele de novo e nunca me canso da narrativa dele.
- Sim, foi. Me lembro de dizer a ela que era um presente pra alguém que adorava livros e ela me recomendou aquele então eu levei e lhe dei ele. - Meu pai respondeu e eu sorri por aquilo ser no máximo irônico, meu pai me deu um livro escolhido pela Carol, eu conheci a Carol na biblioteca e agora fiquei amiga dela, as vezes eu realmente me choco com as situações que o destino me coloca, mas enfim. Passei mais alguns minutos falando com meus pais e depois fui pra casa porque já estava tarde e eu precisava descansar, só mandei mensagem pra Carol antes de ir me deitar pra dormir e cai no sono rapidamente.
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Gente não esquece de votar e comentar muito no capítulo, porfavorzinho. E eu só queria dizer que ESSE CAPÍTULO TEVE MAIS DE 1000 PALAVRAS E EU MEREÇO PELO MENOS 10 COMENTÁRIOS 😭❤❤😭
Erros, me avisem que eu concerto.
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